Lou Reed, monstro, gênio, mito, fenômeno, lendário, eterno. Lou Reed se foi. Foda. O legado, no entanto, jamais irá. A música e a arte do Lou não se foi junto com seu corpo. Ele te influenciou, seja você um fã alucinado, seja um conhecedor de meia dúzia de músicas ou até se você não faz ideia de quem seja Lou Reed.
Meio óbvio falar que a música não seria a mesma sem as composições de Lou Reed, mas esta obviedade só existe porque de fato ele foi o cara. Vanguardista, impossível pensar como seria hoje o punk, o glam e o rock alternativo sem Lou. Transgressor. Sem Lou Reed não haveria Velvet Underground. E sem Velvet Undergound não haveria a banana mais famosa da pop art. No cinema, tantas trilhas sonoras embaladas por composições de Lou Reed deixariam algo a desejar. A cena épica de Trainspotting, embalada ao som de Perfect Day, não seria a mesma. Mas estes são poucos exemplos, talvez os mais conhecidos. A biografia de Lou Reed é muito mais vasta do que isso.
The world has lost a fine songwriter and poet…I’ve lost my ‘school-yard buddy’ (John Cale)
Aos 71 anos, Lou Reed deixa o planeta. A saúde já não era – e nunca foi – sua principal característica, mas Lou mostrou ser duro na queda. Os abusos homéricos de drogas não o levaram no auge da sua juventude. Lou Reed viveu muito além da historicamente trágica idade dos 27 anos, mas faleceu em um dia 27. De outubro. De dois mil e treze. E numa manhã de domingo, segundo pessoas próximas.
R.I.P. Lou Reed. Como pessoa, se foi. Mas como diz o título do texto, Lou é eterno. A arte sobrevive e as fotografias o imortalizam. Selecionei algumas que foram compartilhadas livremente pela internet:
Siga La Parola:
http://facebook.com/LaParolaOnline
http://twitter.com/LaParolaOnline