Björk quer tontear você em clipe gravado com uma câmera 360º

Sempre na vanguarda, a islandesa Björk divulgou um clipe interativo gravado com uma câmera 360º.

A música Stonemilker, do recente álbum Vulnicuraé a trilha sonora de uma Björk cantando e se movimentando na beira de uma praia, na Islândia. O vídeo foi dirigido por Andrew Thomas Huang, parceiro da cantora em vários outros trabalhos de sua carreira.

Para interagir, use os botões no canto superior esquerdo do vídeo para girar a câmera e escolher seu próprio ângulo. Uma opção legal é ficar segurando o clique em uma posição e deixar a câmera girando. Mas, cuidado, a ação pode causar tontura.

O Google Street View dos Oceanos

O Google Street View é uma das ferramentas mais interessantes da internet. Nada substitui a experiência de estar fisicamente em um lugar, mas é também muito interessante e divertido ter uma noção de como são as coisas antes do desembarque.

Só que o serviço não está limitado apenas à parte terrestre do planeta. As profundezas dos mares e oceanos também estão sendo mapeadas pelo Google no programa chamado Oceans.

O Google já registrou cerca de 40 destinos subaquáticos em todo planeta, incluindo os oceanos Atlântico, Pacífico e Índico e o mar do Caribe. O Brasil também já foi registrado, com localidades de Fernando de Noronha disponíveis para uma parcial visita: Ilha do Frade, Barretão, Barretinha, Canal da Sela Ginete, Pedras Secas, Trinta Reis, Buraco das Cabras e Buraco do Inferno. A tartaruga marinha, na capa dessa matéria, foi registrada lá.

A forma de exploração é a mesma do Street View. Faça um teste acima, viajando pelas águas de Barretinha.

Para explorar todas as áreas disponíveis, basta ir ao endereço do Oceans e iniciar a jornada. É muito massa poder ver recifes, cardumes, tubarões, esponjas, navios naufragados e outras vidas e histórias submersas. São poucos os locais identificados, mas é um começo. Ainda mais sabendo que 95% do oceano ainda não foi explorado pelo homem. Mesmo cobrindo 2/3 de toda a superfície da Terra, é um habitat que permanece cheio de mistérios.

No vídeo abaixo, há uma explicação de como são feitas as imagens:

Dina Di: A Saudosa Rainha do Rap

Dina Di

Se hoje temos Negra Li ou Karol Conka, devemos agradecer à atitude de Dina Di, que se levantou e subiu no palco de calça larga e tranças trazendo um RAP de compromisso para um público que não estava acostumado a ouvir uma voz feminina por trás do microfone.

Nascida em Campinas, com todos os problemas familiares possíveis, sem pai na criação e fugida de casa aos 13, Dina Di encontrou tudo que teve na mente engatilhada e no microfone na mão, mas não foi muito, passou muita fome, comia um prato por dia quando muito e morava de favor na casa dos outros.

Tinha medo de ser ‘apenas’ Viviane, sem currículo pra não conseguir nem ser empregada como ela dizia, medo de deixar de ser a rapper que movimentava o público.

“Não cheguei a conviver com a Dina Di, mas sempre fui fã dessa guerreira. Uma mulher de muita luta, fibra, que sempre foi linha de frente e nunca deixou a peteca cair. Ela foi um exemplo de poesia positiva que levou e ainda vai levar esperança para muita gente. Pena que, em vida, ela não recebeu o reconhecimento à altura do que merecia.”
(Criolo Doido)

Fazia questão de explicar suas roupas folgadas no estilo masculino, óculos e boné. Explicava que se trajava daquela maneira para que os manos que acompanhavam seu show não olhassem pra sua bunda, mas sim ouvissem o seu som.

Encontrou-se no grupo Visão de Rua, e na sua música contou a realidade sofrida, relatava todas as histórias as quais passou.

Abandonou a escola na terceira série ao fugir de casa, mas não a escrita. Mesmo com problemas de dicção, trocando r e s, fazendo confusões silábicas, não deixou de demonstrar sua qualidade poética.

Dina Di (2)

Mas não foi só sofrimento sua inspiração, Dina Di encontrou o amor em Thock (Chucky), o qual conheceu na adolescência, época de aventuras e paixões, as quais levaram o seu companheiro a ser condenado à prisão, e fazer o relato retratado na música voltar ao sofrimento, mas agora o sofrimento que se enfrenta ao acompanhar o vão que se tem entre as grades.

Dina Di foi uma das melhores rappers a retratar o que é visitar um detento sendo mulher, tanto em depoimentos em entrevistas, quanto na sua poesia. Relatando desde detalhes claros até sentimentos íntimos, suas músicas demonstraram tudo o que envolve ser mulher de um presidiário.

Levantou a cabeça em cima do palco para o movimento feminino em cima do palco, fazendo a diferença desde o começo, falando contra o movimento ser dominado pelos homens, falando que nunca ‘pagou pau pra homem’, que é aficionada por Racionais, mas não respeita Mano Brown chamar uma mulher de vadia em suas letras ou mesmo não falar de sua mulher nas mesmas.

Dina Di (3)

Sendo indicada a alguns prêmios, tendo como destaque ter vencido o prêmio Hútuz, também tocando com o grupo RZO, lançando seus discos e vendendo boné, camisa do Visão de Rua, conseguiu seguir em frente e se erguer na vida pessoal, se desvencilhando de vícios antigos e descobrindo novas felicidades.

Dina Di (4)

Casou-se no Sesc Itaquera com o seu companheiro, que neste momento havia conseguido a liberdade. Se erguendo, Dina Di estava se realizando, e estava prestes a aproveitar uma de suas maiores realizações, que seria a maternidade da pequena Aline.

“Essa notícia foi um baque e deixou meu sábado muito triste. Dina Di foi uma grande representante do rap feminino e brasileiro. Uma guerreira muito importante, que fez as mulheres ganharem mais respeito na cena. Com a perda dela, todos nós perdemos um pouco da nossa força. Espero que, agora, ela consiga a paz que todos nós procuramos.”
(Thaide)

Quando em um trágico dia pro RAP, pra música nacional e principalmente para a recém-nascida Aline, Dina Di faleceu devido a uma infecção hospitalar contraída no parto.

Não somente o RAP sofre com a perda de Dina Di, em 2010, mas toda a música. Desde cedo a rapper sempre gostou da nata da música. Em entrevista dada no seu casamento, disse que tinha alguns projetos de MPB. Com sua voz sem igual a cantora deixará saudades, mas sua obra e sua conquista nunca será esquecida. Saudosa e rainha, lembrada na rinha de rap e no rádio na quebrada, seremos eternamente gratos à sua obra.

O mais reconhecido álbum do grupo Visão de Rua:

Documentário com a rapper, falando sobre esposas que visitam detentos:

https://www.youtube.com/watch?v=N7VaytSEIPk

Entrevista do casamento de Dina Di, com direito ao show dos melhores rappers da cena no momento (o entrevistador é bem fraco, porém vale a pena):

https://www.youtube.com/watch?v=c_MwTgDUzHI

Como foram feitas as cenas do massacre de Hardhome em “Game of Thrones”

Os bastidores e o making of das cenas do massacre de Hardhome, no episódio 8 da 5ª temporada de Game Of Thrones foram divulgados pela HBO em um vídeo.

As impressionantes cenas mostram finalmente o que todos estavam esperando desde a primeira temporada: a chegada do inverno. O acampamento dos selvagens, em Hardhome, foi completamente dizimado pelos white walkers e seu exército dos mortos. Nem a ajuda de Jon Snow e a patrulha da noite evitou o trágico desfecho para o povo além da muralha.

Os bastidores do massacre de Hardhome

O vídeo abaixo mostra detalhes importantes do episódio, como o trabalho de maquiagem feito nos personagens mortos e selvagens, depoimentos dos produtores, diretores e atores, tomadas puras, sem o posterior uso de computação gráfica, e o cenário, que teve uma boa parte construída de verdade especialmente para as filmagens.

Assista:

O Grande Hotel Budapeste + O Iluminado = The Grand Overlook Hotel

Hotéis são locações bem comuns em várias histórias apresentadas nos filmes. Uns são mais famosos, outros menos. O que o filmmaker Steve Ramsden fez foi unir dois dos hotéis mais conhecidos do cinema mundial e criar um trailer fictício de um filme híbrido.

Steve notou que vários frames de “O Grande Hotel Budapeste” e “O Iluminado” são semelhantes. O resultado da brincadeira foi a criação de “The Grand Overlook Hotel”, em alusão ao filme de Wes Anderson e ao Overlook Hotel, criado por Stephen King e adaptado ao cinema por Stanley Kubrick.

O filmmaker fez uma magistral edição. É como se M. Gustave (Ralph Fiennes), Jack Torrance (Jack Nicholson) e outros personagens estivessem convivendo no mesmo hotel, na mesma época, no mesmo filme.

Assista:

Os Goonies: 30 anos e o balde do Troy continua vazio

Dia 7 de junho de 1985, esta fora a data escolhida para o lançamento mundial de um dos maiores fenômenos cinematográficos da década de 80. Os Goonies representaram toda uma juventude. Era a oportunidade de presenciar vozes e risos para uma geração carente de identidade, e com isso, aquela sensação de sentir-se em casa, acolhido, amado. Apesar de ter sido lançado no Brasil no dia 15 de agosto do mesmo ano, o filme completará 30 anos em grande estilo. Tanto na cidade de Astoria, no Oregon, terra natal e local onde foram realizadas as filmagens, como aqui no Brasil, o dia será motivo de muita celebração.

Os Goonies foi escrito por James Khan, mas os ares conhecidos da versão dos cinemas partiu da mente mais cadenciada e emotiva da época, trata-se de Steven Spielberg. Spielberg auxiliou no roteiro concebido por Chris Columbus e a direção ficou a cargo do icônico Richard Donner (Superman).

Os Goonies (4)

Após encontrar um mapa do tesouro do famoso e temido pirata Willy Caolho, cinco amigos decidem ir atrás dessa fortuna para ajudarem os próprios pais a salvar a vizinhança, que está sendo comprada para a construção de aglomerado empresarial. O viés infantil, a princípio, na verdade é uma mistura de emoção e crítica ao modelo capitalista, assim como diversos diálogos e cenas cuidadosamente preparadas para abordar diversos outros temas, dentre eles, o bullying, o preconceito quanto aos deficientes físicos e inúmeras camadas a mais. O primeiro amor também é tema, mas o principal da história desses amigos é a esperança, inocente, genuína. Existia vontade e desejo por fazer o certo, fazer o bem. Emoções lapidadas quando nos tornamos adultos, mas tão conversadas aos olhos infantis, que fica até difícil não emocionar-se mesmo três décadas depois.

Os Goonies é um filme movido por saudosismo, autenticidade, liberdade e afeto. Talvez seja por esses sentimentos tão atemporais e necessários, que o respeito o carinho pela produção ainda seja revivida por todos. O maior presente para fãs seria a tão sonhada continuação que não ocorreu, algo que torna o filme ainda mais precioso. Mas a sequência não é descartada. Desde 2014 alguns rumores e entrevistas dos envolvidos do original falam sobre essa vontade de retornar, mas segundo o produtor Frank Marshall – que falou em janeiro deste ano sobre, “tudo depende de encontrarmos uma história certa”.

Os Goonies - elenco

Para homenagear este, que descaradamente, como autor do texto, considero ser um dos filmes mais especiais e intangíveis já feitos para os cinemas, encerro com o discurso feito pelo ator Sean Astin (Mikey Walsh), na cena mais célebre do filme, o ponto crucial no roteiro onde os pequenos heróis confrontam a si mesmos sobre viver ou não a aventura. Ainda bem que nos lembramos da resposta, mas o questionamento é eternamente válido:

“Mas vocês entendem o que eu estou dizendo, não é? Da próxima vez que vocês virem o céu, ele vai estar sobre outra cidade. Da próxima vez que vocês fizerem uma prova, vai ser em outra escola. Nossos pais e mães querem o melhor para nós, mas eles têm que fazer o que é bom para eles, porque é o jogo deles, é a vez deles, mas aqui em baixo é a nossa vez. Nosso tempo e nossa aventura e as nossas regras e planos. Mas no minuto em que subirmos no balde do Troy, estará tudo acabado.”

Os Goonies (1)

No Rio de Janeiro ocorrerá um evento especial para celebração. O Espaço Net em Botafogo exibirá o filme em quatro sessões e as informações você confere logo abaixo:

Serviço:  Goonie’s Day – Estação NET Botafogo
Dia 7, domingo, com sessões às 11:00, 14:30, 16:45 e 19:00
Venda de ingressos no site  ingresso.com/rio-de-janeiro/home/espetaculo/cinema/os-goonies.

O destino da vida: A história por trás de Cajuína, de Caetano Veloso

Torquato, Caetano e Capinan - cajuína
Torquato, Caetano e Capinan

“Caetano havia chegado a Teresina para um show. Estava muito triste. Retornava pela primeira vez à cidade onde havia nascido um de seus principais parceiros na Tropicália e seu grande amigo, o poeta Torquato Neto, meu primo, que havia se suicidado em 1972”, escreveu o jornalista, poeta e escritor piauense Paulo José Cunha.

Foi a partir desse momento que começou a ser escrita a história das entrelinhas de Cajuína, música de Caetano Veloso gravada em 1979 para o disco Cinema Transcendental. Oito versos de um xote um tanto melancólico que se questiona sobre a efemeridade da vida, de belezas e mistérios.

A canção começou a ser composta por Caetano quando chegou a Teresina (PI) com a turnê Muito e recebeu no hotel a visita de Dr. Heli Nunes, o pai de Torquato. Aquela era a primeira vez que o encontrava após o trágico fim do amigo.

“Senti uma dureza de ânimo dentro de mim. Me senti um tanto amargo e triste mas pouco sentimental”, relembrou Caetano, que não havia chorado no momento em que recebeu a notícia da morte súbita de Torquato. Foi apenas ao se encontrar com Dr. Heli, anos depois do ocorrido, que sua “dureza amarga se desfez”, como traduziu o próprio Caetano.

Maria Salomé, Torquato Neto e Heli Nunes - Cajuína
Maria Salomé, Torquato Neto e Heli Nunes

Naquele momento de reencontro, Caetano derramou as lágrimas guardadas e foi consolado com grande ternura pelo pai de seu amigo. Dr. Heli o levou até sua casa e lá ficaram a sós (já que Dona Maria Salomé, mãe de Torquato, estava hospitalizada). Ele conta que não trocaram muitas palavras, mas contemplaram juntos as inúmeras fotografias de Torquato expostas pelas paredes da casa.

Dr. Heli, como se desejasse relembrar a beleza da vida, deu ao amigo de seu filho uma rosa-menina colhida diretamente do quintal; e também serviu cajuína, como se quisesse adocicar aquele instante. Caetano continuava a derramar lágrimas, mas não mais de tristeza ou amargura. “Era um sentimento terno e bom, amoroso, dirigido a Dr. Heli e a Torquato, à vida. Mas era intenso demais e eu chorei”, simplificou Caetano.

E foi no dia seguinte, quando pegou a estrada, que Caetano escreveu Cajuína, expressando em palavras cantadas a complexidade e simplicidade de momentos que despertam sentimentos quase intraduzíveis.

O Anjo Torto

Chico Buarque e Torquato Neto - Cajuína
Chico Buarque e Torquato Neto

Em 1967, o Tropicalismo se firmava como movimento cultural e tinha como grande letrista Torquato Neto. Ele assinou importantes canções, como Geleia Real, Louvação, Marginalia 2, Mamãe Coragem e Deus vos Salve esta Casa Santa, fazendo parcerias com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Edu Lobo e Jards Macalé. No período pré-Tropicalista, também conheceu Chico Buarque de Holanda, de quem se tornou grande amigo.

Mas aqueles eram tempos difíceis para sonhadores. Fazer arte significava um ato de bravura e a censura tentava calar Torquato, que, além de letrista e poeta, também era jornalista, tendo assinado por muitos anos a coluna Música Popular, do jornal O Sol, e também a polêmica Geleia Real, publicada no Última Hora. Com a repressão, Torquato se afastou de tudo e todos e chegou a se internar voluntariamente por conta de sua instabilidade mental agravada.

Torquato Neto, conhecido como o Anjo Torto da Tropicália, cometeu suicídio no dia 10 de novembro de 1972, um dia após seu aniversário de 28 anos. Foi ainda na madrugada, após seus convidados terem deixado sua casa no Rio de Janeiro (RJ), que decidiu abrir as torneiras de gás de seu banheiro. Lá foi encontrado morto ao amanhecer, asfixiado.

Torquato Neto no filme Nosferatu do Brasil, de 1971.
Torquato Neto no filme Nosferatu do Brasil, de 1971

Os jornais da época relataram que as últimas anotações encontradas em seu caderno de espiral traziam frases como Pra mim chega e O amor é imperdoável, esta última atribuída a Caetano Veloso. No livro Torquato Neto: uma poética de estilhaços, o escrito Paulo Andrade transcreveu a nota de suicídio assinada pelo poeta:

“FICO. Não consigo acompanhar a marcha do progresso de minha mulher ou sou uma grande múmia que só pensa em múmias mesmo vivas e lindas feito a minha mulher na sua louca disparada para o progresso. Tenho saudades como os cariocas do tempo em que eu me sentia e achava que era um guia de cegos. Depois começaram a ver, e, enquanto me contorcia de dores, o cacho de banana caía. De modo Q FICO sossegado por aqui mesmo enquanto dure. Ana é uma SANTA de véu e grinalda com um palhaço empacotado ao lado. Não acredito em amor de múmias, e é por isso que eu FICO e vou ficando por causa deste amor. Pra mim chega! Vocês aí, peço o favor de não sacudirem demais o Thiago. Ele pode acordar”.

Quanto a seu pai, Dr. Heli, faleceu em 2010, aos 92 anos de idade. Seu sepultamento foi realizado por Thiago Silva de Araújo Nunes, único filho do poeta piauiense com Ana Maria, esposa de Torquato citada na carta de despedida.

Confira aqui a íntegra do relato de Caetano sobre a composição e abaixo o trecho de sua participação no Programa Livre, onde também fala sobre a história por trás da música. E, por fim, a interpretação de Cajuína, em 1982 e 2012:

https://youtu.be/S5NxSwkwx-o

A versão zumbi dos livros de colorir para adultos

O ano é 2015 e a sociedade brasileira foi infestada por uma praga que se espalha a cada minuto que passa. Empresários, doutores, funcionários públicos, artistas, professores e toda a classe adulta – trabalhadora ou não – já sofre as consequências da epidemia.

Esse início de texto é um clássico resumo de uma história de zumbis, mas na verdade poderia ser adaptado ao fenômeno dos ~livros de colorir para adultos~. Ou, melhor, para ambas as coisas.

A editora Veneta lança no mercado o livro “Zumbis para colorir”, o melhor dos mortos-vivos em preto e branco para você deixar a história gore à sua maneira. As ilustrações, cheias de detalhes, trazem, olha só, lutadores, astronautas, mafiosos e astros do rock em versões zumbis. A ideia é competir com as tradicionais borboletinhas e demais desenhos fofinhos que invadiram as livrarias.

Os livros de colorir, segundo especialistas, possuem propriedades antiestresse, e esse é o segredo do hype. Já foram vendidos mais de 1,5 milhão de livros de colorir para adultos só este ano. O mercado espera um faturamento de 30 milhões de reais no setor. Nada mal.

“Zumbis para colorir” é uma criação de Juscelino Neco, autor da HQ “Parafusos, zumbis e monstros do espaço”. O livro pode ser adquirido diretamente do site da editora Veneta. Confira abaixo a capa e quatro páginas de demonstração.

Zumbis para colorir - capa

Zumbis para colorir - sample (4) Zumbis para colorir - sample (2)Zumbis para colorir - sample (3)Zumbis para colorir - sample (1)

Eric Clapton se juntou aos Rolling Stones em registro alternativo de “Brown Sugar”

O excelente álbum Sticky Fingers, lançado em 1971 pelos Rolling Stones, chega ao ano de 2015 com uma reedição de luxo especialíssima. Mais do que pôsteres, fotografias e demais memorabílias para fãs, a reedição traz cinco versões alternativas de músicas do disco. Uma delas é essa: Brown Sugar com a participação de Eric Clapton na guitarra.

O registro foi feito em 1970 em uma festa de aniversário de Keith Richards. Clapton faz todo o slide guitar que podemos ouvir na gravação. Um toque refinado de um deus a uma composição de mestres.

A edição de luxo de Sticky Fingers chega às lojas em 8 de junho. Além de Brown Sugar, tem versões alternativas de Dead Flowers, Wild Horses, Can’t you hear me knockin’ Bitch. Outra novidade é a edição super luxo, que vem com o extra Get Yer Leeds Lungs Out!, um álbum que contém a gravação de 13 faixas de um show dos Rolling Stones em Leeds, na Inglaterra, em março de 1972.

Eric Clapton + Rolling Stones em fotos:

Murilo Sá & Grande Elenco e o futurismo retrô no clipe de ‘Eis que eu tento me entreter’

O músico Murilo Sá, acompanhado de seu Grande Elenco, criou no ano de 2014 um dos melhores discos de estreia da música brasileira. Sentido Centro, que falamos já a respeito em uma resenha e em uma entrevista com o artista, é uma sucessão de composições maduras até demais pra alguém tão jovem. O que é incrível.

Quase um ano após o lançamento do álbum, o músico finalizou e divulgou o clipe de “Eis que eu tento me entreter”, um dos grandes momentos do disco. O vídeo mantém um ar retrô futurista, com excessiva influência oitentista e inúmeras possibilidades chromakeynianas.

Ficou massa! Assista abaixo:

MURILO S∆ “Eis Que Eu Tento Me Entreter” Fotografia em Croma: Rafael AvanciniAssistência: Aquiles CastroDireção e Pós: Lufe BolliniAgradecimentos: HARDHOUSE, Natalia Volonakis e Alexandre ParaibaOUTONO – SP – 2015

Posted by Lufe Bollini on Segunda, 1 de junho de 2015

 

Direção e Pós: Lufe Bollini
Fotografia: Rafael Avancini
Assistente: Aquiles Castro
Estúdio: HARD House
Participação: Natalia Volonakis e Alexandre Paraiba

BÔNUS:

O álbum de estreia, Sentido Centro, foi apresentado por Murilo Sá & Grande Elenco em uma recente edição do sempre muito bom Estúdio Show Livre. Saca só o programa na íntegra:

Últimos posts