Você lembra da última vez que utilizou um orelhão? Com a maior parte da população carregando celulares nos bolsos e bolsas não é novidade nenhuma que os telefones públicos estejam sendo cada vez menos utilizados. Falamos do Brasil, mas vamos subir um pouco e ir até os Estados Unidos, onde uma ideia deverá mudar a rotina dos habitantes de Nova York.
O prefeito da Big Apple, Bill de Blasio, decidiu acabar com o serviço de telefonia pública de forma inteligente. Não, nada será destruído, mas reutilizado. Ao todo 10 mil cabines telefônicas serão transformadas em hotsposts para conexão Wi-Fi, além de manter pontos de recarga para telefones celulares e a possibilidade de ligações gratuitas para serviços públicos como polícia e bombeiros.
Em nota à imprensa, a conselheira da administração municipal Maya Wiley declarou:
A era digital possui um grande potencial de melhora na prestação de serviços e, ao reimaginar telefones públicos do século 20 como pontos de conexão do século 21, estaremos deixando o acesso à banda larga mais acessível e igualitário aos nova-iorquinos.
A ideia é que os quiosques comecem a funcionar assim que os contratos com as três empresas telefônicas que operam o serviço acabarem, no final do ano. Antes, será aberta uma licitação para que um empresa explore a nova funcionalidade. A administração municipal prevê que os cofres públicos recebam uma receita de 17, 5 milhões de dólares com o serviço.
Será que funcionaria no Brasil? Em fevereiro deste ano o país atingiu o número de 272 milhões de telefones celulares, número maior que os 201 milhões de brasileiros estimados pelo IBGE. Isso deve significar algo sim.