Fotos: Reprodução/Forest Man

A capacidade do ser humano vai muito além do que a gente pode imaginar. Volta e meia escutamos alguém falar “ah mais sozinho é impossível”, até que alguém vai lá e faz.

Esse é o caso do indiano Jadav “Molai” Payeng, morador da Ilha de Majuli, localizada no nordeste da Índia.

A ilha estava condenada a desaparecer. Considerada a maior ilha fluvial do mundo, Majuli sofria com a erosão do solo, provocada por inundações causadas pelo aquecimento global, e chegou a ter mais de 70% de seu território “engolido” pelo rio Brahmaputra.

Muitos animais começaram a morrer pelo calor excessivo e a falta de abrigo, as casas e fazendas estavam sendo abandonadas pelos proprietários. Desesperado Payeng buscou ajuda do governo e não foi atendido. Nessa situação, ele resolveu salvar a ilha sozinho.

Tudo começou há 34 anos, quando Payeng começou a plantar mudas de diversas espécies. Hoje, ele pode dizer com toda a convicção que “construiu” sozinho uma floresta na Ilha de Majuli, com cerca de 1.400 acres – o que equivale a 560 hectares ou à área de 800 campos de futebol oficiais, lar que divide com elefantes, tigres, rinocerontes e vários tipos de aves.

Dá vida simples, dedicada a Ilha, Payeng será protagonista de cinema. Sua história será contada no documentário “Forest Man” dirigido por Will McMaster, que, além de mostrar a saga do indiano para plantar a floresta – batizada de Molai’s Woods –, vai retratar os impactos das mudanças climáticas na humanidade e deve estrear ainda em 2013.

Siga La Parola:

http://facebook.com/LaParolaOnline
http://twitter.com/LaParolaOnline