Segundo domingo de agosto

Hoje deveria ser um dia feliz. Segundo domingo de agosto, os shoppings lotados, restaurantes sem reservas, casa cheia. Sorrisos estampados nos rostos das crianças, cartões feitos nas escolas sendo entregues aos pais e um café da manhã diferente. A família reunida em volta da mesa, um abraço logo cedo e um beijo na testa em agradecimento. As praias estão belíssimas. O retrato familiar parece se fazer presente. É dia dos pais. Todos estão contentes.

Ou pelo menos, deveria ser assim.

Quase metade da população brasileira são filhos de pais separados. E não, algumas dessas pessoas não estão tão contentes. Hoje não houve ligação para elas. O SMS não foi respondido. O whatsapp visualizado e ignorado. O almoço foi feito com a mãe e os irmãos. Dia dos pais e é a sua mãe que recebe os agradecimentos por ser dupla, quando só precisava ser uma. É dia de homenagear os pais, mas e quando eles não se designam assim, como fazer?

Ainda me pauto na máxima de que família é aquela que escolhemos ter. Começo a acreditar que com pai pode ser a mesma coisa. O sangue que pulsa em nossas veias é o mesmo. Possuímos um laço fraternal que ninguém poderá destruir. Nem nós mesmos. Somos obrigados a caminhar com essa percepção obsoleta de “é sangue do meu sangue”. Não! Não quer dizer nada. O sangue não é o amor que não nos foi dado. O sangue não é o Natal sem uma ligação. O sangue não são as faltas nas festinhas da escola. O sangue não justifica a ausência. O sangue não é o dia dos pais sem o pai. O sangue só me mantém viva e lúcida para compreender que amor não tem nada a ver com sangue ou família. Família é que tem a ver com amor.

É dez de agosto, mas estamos em casa lotando nossos corações de mágoa. É dia de ligar para o tio, para o padrinho, visitar o avô e parabenizar a mãe pelo bom trabalho que tem feito, por tanto amor que tem dado. Dia dos pais virou simbologia. Onde eles estão? Em qualquer lugar que a sua presença talvez não seja tão importante. Estão comemorando, até, mas sem a tua companhia.

Não sou eu que confirmo esta tese. Nas minhas redes sociais, até o momento, a cada sete fotos parabenizando os pais, cinco são dos filhos com as mães. A maioria demonstra muito amor e carinho. Escondem por trás daqueles filtros a pontinha de tristeza que nos provoca um domingo comemorativo como esse. Mas apenas um resquício. A cada novo agosto, a pontinha vai desaparecendo. A gente se acostuma com o habitual. E não é tão difícil, só que as vezes martela um pouco.

Próximo ano, mais pessoas trocarão o parabéns ao pai, pelo parabéns à mãe. Aos poucos, este dia será tão falido quanto a instituição familiar e milenar que foi criada. Hoje li uma coluna do Agnaldo Almeida, onde tinha divinamente bem escrito o seguinte: “O pai, outrora todo poderoso na constituição de um lar, já não é a figura obrigatória nesse tipo de sociedade. Não é exagero dizer que, quanto mais passa o tempo, mais ele está desaparecendo das casas”.

Aos poucos eles vão se tornando obsoletos, por culpa de si mesmos, pela ausência que eles provocaram, pela distância que eles construíram. Os pais vão deixando os seus filhos a mercê do amor de outras pessoas. Vão desaprendendo a cuidar depois de crescidos. Vão esquecendo que as casas estão separadas, mas ainda não estão inacessíveis. Desaprendem, depois dos 16/18 anos do filho, a dar um amor que na infância até que foi compartilhado, mas que agora parece não fazer mais sentido. Eles vão esquecendo que amor não tem idade, que abraços não precisam de datas comemorativas, que companheirismo não é só os amigos que nos dão e que confiança a gente planta desde que nasce e depois aprende a cultivá-la. Eles esqueceram, inevitavelmente, que não dá pra substituir um filho, muito menos um pai. Mas dá pra esquecê-los, embora não sem dor.

Os melhores seriados de todos os tempos para os usuários do IMDb

A ideia foi simples: pesquisar no IMDb os seriados com as melhores notas, desde que tenha recebido pelo menos 20 mil votos e incluindo minisséries e desenhos.

É claro que esse ranking não é imutável, mas ele dá uma boa ideia do que o público anda curtindo neste prolífico meio.

1 - Band of Brothers (2001) - Nota: 9.6

1 - Band of Brothers (2001) - Nota: 9.6

Será que alguém vai conseguir superar Band of Brothers no assunto Segunda Guerra Mundial? Precisão histórica e cenas de ação empolgantes, sem deixar de investir no lado humano.

2 - Breaking Bad (2008)  - Nota: 9.6

2 - Breaking Bad (2008) - Nota: 9.6

Obra-prima da televisão. O arco narrativo de Walter White impressiona e perturba na mesma medida. Cinco temporadas de alto nível. Difícil encontrar um episódio ruim.

3 - Game of Thrones (2011)  - Nota: 9.5

3 - Game of Thrones (2011) - Nota: 9.5

Vários reinos disputando o trono, sem esquecer de que no jogo dos tronos ou você ganha ou você morre. Tecnicamente exuberante e dono de um enredo rico, repleto de possibilidades.

4 - Planeta Terra (2006) - Nota: 9.5

4 - Planeta Terra (2006) - Nota: 9.5

Este documentário produzido pela BBC foi capaz de mostrar, como poucos, a beleza e os perigos naturais do nosso mundo. Impossível não se encantar e fazer uma maratona desses 11 maravilhosos episódios.

5 - Cosmos: Uma Odisseia no Espaço-Tempo (2014) - Nota: 9.5

5 - Cosmos: Uma Odisseia no Espaço-Tempo (2014) - Nota: 9.5

Para os amantes da ciência, um prato cheio. Trata-se de uma continuação da série de 1980, apresentada por Carl Sagan.

6 - The Wire (2002) - Nota: 9.4

6 - The Wire (2002) - Nota: 9.4

Um seriado extremamente ambicioso. Ele se aprofunda no mundo das drogas de Baltimore de um jeito bilhante, nos mostrando diversos lados da história, evitando ao máximo fazer julgamentos.

7 - True Detective (2014) - Nota: 9.4

7 - True Detective (2014) - Nota: 9.4

A dupla de investigadores Cohle e Marty é o destaque, cada um enfrentando seus próprios demonios e tentando resolver um caso complicado. Atuações magistrais e desfecho imprevisível.

8 - Sherlock (2010) - Nota: 9.3

8 - Sherlock (2010) - Nota: 9.3

Não sou muito fã, mas é inegavel a química entre Benedict Cumberbatch e Martin Freeman. A interação da dupla é ótima!

9 - The Sopranos (1999) - Nota: 9.3

9 - The Sopranos (1999) - Nota: 9.3

A máfia dissecada. O seriado que mudou a forma de se fazer TV e que nos apresentou a um dos personagens mais fascinantes já concebidos: Tony Soprano.

10 - Pride and Prejudice (1995) - Nota: 9.2

10 - Pride and Prejudice (1995) - Nota: 9.2

Alguns fãs da obra de Jane Austen consideram esta a melhor adaptação.

11 - Firefly (2002) - Nota: 9.2

11 - Firefly (2002) - Nota: 9.2

Firefly tem todas as características de um ótimo seriado de ficção-científica. Infelizmente, durou apenas uma temporada.

12 - Leyla ile Mecnun (2011) - Nota: 9.2

12 - Leyla ile Mecnun (2011) - Nota: 9.2

Diga a verdade. Você já ouviu falar deste seriado? Eu também não. É uma comédia um tanto diferente, produzida na Turquia. Os comentários no IMDb são bem positivos e nos deixam com vontade de conferir e tirar nossas próprias conclusões.

13 - Arrested Development (2003) - Nota: 9.2

13 - Arrested Development (2003) - Nota: 9.2

Humor inteligente e, por vezes, absurdo. Personagens marcantes e situações inusitadas se fazem presentes. Só acho que a quarta temporada ficou devendo um pouco.

14 - Avatar - A Lenda de Aang (2005) - Nota: 9.1

14 - Avatar - A Lenda de Aang (2005) - Nota: 9.1

Uma série animada com uma legião de fãs, produzida pela Nickelodeon. Alguém aí assistiu e recomenda?

15 - Fargo (2014) - Nota: 9.1

15 - Fargo (2014) - Nota: 9.1

Ainda não assisti, mas julgando pelas notas e pelas críticas parece que fez jus à qualidade do filme dirigido pelos irmãos Coen.

 

Qual série você acha que não poderia ficar de fora? Para mim: LostSeinfeld, Six Feet Under e The Office.

Dois dias de amor

Desde o primeiro instante em que ela surgiu diante dos meus olhos, brilhando feito fosse um anjo, com um sorriso meigo e cativante, fiquei tremendamente apaixonado. E no resto do dia não pensei em mais nada, apenas naquela criatura sorridente. Pela primeira vez depois de muitos anos eu pude dizer “estou amando”, mesmo sabendo que tal sentimento seria a minha ruína.

No dia seguinte, ao levantar da cama, surpreendi-me imaginando coisas. Eu e ela sentados lado a lado no ônibus, trocando olhares indiscretos, quase um convite para um encontro à noite. Dentro de um vestido azul, a pele macia – eu quis tocá-la, mas preferi observar aquela criatura perfeita. Acabávamos de nos conhecer e já éramos íntimos.

Não sei por quantas vezes perdi a consciência, transportado para esse espaço romântico e isento de tristezas. Estava embriagado. O pior de tudo é que não a vi em pessoa durante todo o dia, nem mesmo de longe. O que outrora era paixão, agora era ansiedade. Eu precisava vê-la e ela também precisava me ver. Estávamos loucos um pelo outro.

Então, na manhã seguinte, veio a surpresa. Coração despedaçado, ela do meu lado, em silêncio. Pensei em dizer a ela o quanto eu a amava, mas nesse exato momento, como num ímpeto de racionalidade, fiz as contas. Não era amor e ela não era perfeita. Então comecei a notar os defeitos e também a criar defeitos onde não havia nenhum.

Dois dias apaixonado. É esse o tempo necessário para perceber a furada em que nos metemos. Ela não sabe o meu nome e eu não sei o dela. Paixão deixa a gente bobo pra diabo. No fim das contas vale o desapego, essa nossa capacidade de deixar o tempo passar, de esquecer. Quem ama tem sempre uma história maluca para contar.

A Vida e a Carreira de Rosemary Clooney

Você reconhece esse sobrenome?

Bem, pode-se dizer que tal família de descendência irlandesa vem gerando muitos talentos através dos tempos; um deles, certamente, foi a atriz e cantora de jazz Rosemary Clooney, irmã de Betty e Nick Clooney, sendo o último, famoso jornalista americano e pai de George Clooney.

Rosemary nasceu em 1928 no estado de Kentucky. Ironicamente, seu primeiro sucesso, “Come On-a My House”, foi lançado por pressão da gravadora (Columbia Records), pois a artista a detestava. Depois dele, vieram outras ótimas canções, como as animadas “Mambo Italiano” e “Botch-A-Me”, e as mais lentas “Half as Much” e “Hey There”.

Red Garters
Red Garters (1954)

Ms. Clooney gravou duetos com diversas artistas de sua época, incluindo a própria irmã, Betty – que participou ativamente de sua carreira durante os anos iniciais – e a atriz Marlene Dietrich. Além disso, marcou presença nos programas de rádio de Arthur Godfrey.

Durante sua carreira, Rosemary participou de vários programas de TV e estrelou em filmes como “White Christmas”. Ela foi uma das cantoras de sua geração que produziu por mais tempo: embora tenha tido um período conturbado no fim dos anos 60 (quando se divorciou pela segunda vez de José Ferrer e enfrentou problemas como depressão e dependência de medicamentos), voltou à ativa em 1977, permanecendo nos palcos e na televisão até sua morte por câncer de pulmão aos 74 anos em 2002.

Em 1983, Rosemary e Nick criam a “Betty Clooney Foundation for the Brain-Injured”, uma fundação focada na recuperação de pessoas que sofreram derrames, tumores ou outros danos cerebrais. A iniciativa surgiu com a morte de Betty, em 76, vitima de um aneurisma.

Em 1995, Rosemary fez uma participação especial na série médica ER (que era estrelada por seu – já citado – sobrinho e adorado ator, George Clooney), recebendo, inclusive, um Emmy por sua performance de destaque.

Em 1999, ela funda o “Rosemary Clooney Music Festival”, realizado anualmente em Maysville, sua cidade natal. A cantora participou de todas as edições pelo tempo que viveu.

A imagem de Rosemary ficará sempre marcada por seu cabelo loiro, que rivalizava o de Marilyn, e seus olhos expressivos. Sua voz forte e melodiosa sobreviveu a décadas de altos e baixos, consagrando a cantora como umas das artistas mais completas e ativas do século 20.

Buenos Aires Além do Óbvio

Caminito. Obelisco. Avenida 9 de Julio. Chorizo. Vinhos. La Bombonera. Feira de San Telmo. Tango. Puerto Madero. Cemitério da Recoleta. Avenida Corrientes. Café Tortoni. Alfajores Havanna. Buenos Aires.

Estas e tantas outras tradicionais experiências a se vivenciar na capital portenha que naturalmente não comportaria realizar uma mera e limitada lista escrita. No entanto, quando nos questionamos a fundo sobre nossos limites acerca do que conhecemos de Buenos Aires, nos damos conta que mergulhando em seu vasto e denso campo cultural muitas vezes este nos parece ainda imensamente inexplorado (compreende-se campo cultural em seu sentido amplo tal como as artes, as crenças, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro de determinado grupo social). E, mesmo que sem prévia intenção de nos restringirmos, limitamo-nos aos pontos culturais aos quais nos são constantemente expostos (ou melhor vendidos) geralmente por agências de viagem de nosso país de origem.

Partindo do princípio, do breve conhecimento e compreensão em maior parte acerca da América Latina (e neste caso especificamente de Buenos Aires) é natural que façamos primeiro esse roteiro. De forma alguma este deve ser desprezado, e com toda certeza é natural vivenciarmos primeiramente tal experiência. Porém, pressuponho que em uma cidade de tamanha dimensão, a mesma tem muito mais a oferecer tanto em questões culturais de âmbito geral, quanto em quesitos específicos e particularidades regionais.

Observando essa lacuna ainda aberta sobre possíveis lugares de visitação, que não os já frequentemente citados, surgiu a ideia de Buenos Aires Além do Óbvio, uma coluna a qual pretende abordar a cena cultural da capital portenha de modo amplo, despretensioso e sem restrições (literatura, cinema, moda, pontos turísticos, gastronomia, cafés, etc). Divulgada através do site La Parola com periodicidade quinzenal (e se possível dividida tematicamente).

Logo Buenos Aires Além do Óbvio
Buenos Aires Além do Óbvio – coluna quinzenal sobre a cena cultural da capital portenha

Outro ponto, que neste caso visa-se referenciar pois impulsionou a criação da coluna, ocorreu quando chamada a atenção para a concretização de um intercâmbio acadêmico na capital portenha.  Naturalmente me detive a procurar artigos ou indicações, ou seja, referências do lugar ao qual iria residir. Como surpresa, salvo algumas raras exceções, na maioria das vezes quando me deparava com algum diário de bordo (escrito por intercambistas ou estudantes de áreas distintas que viviam na cidade) a grande parcela acabava por cair nas mesmices coincidentes do que já me poderia ter sido ofertado em inúmeros pacotes de viagem (nada contra as agências de viagem, compreendo que estas são criadas para a obtenção de lucro e visam um público amplo). Geralmente o relato de muitos estudantes abordava unicamente programações absolutamente turísticas e somente possíveis preparando-se com uma boa reserva financeira (o que não é o meu, e creio nem o caso de muitos outros estudantes).

Partindo do princípio de elucidar aos interessados ao menos uma parte, do que os pacotes de viagens não vendem para você, dirige-se a coluna para os entusiasmados com a experiência de um intercâmbio acadêmico, amantes de viagens e curiosos em geral. Esclarecendo que na grande maioria das situações as mesmas serão experimentadas durante a estadia, e por isso, serão descobertas e relatadas ao longo desta experiência. Nunca objetivando classificar o que é “bom” ou “ruim” sobre a cidade e muito menos contando com a pretensão de resenha ou algo do gênero.

Assim, você que pretende visitar os pontos clássicos de Buenos Aires, não desista da ideia, pois possivelmente você encontrará mesmo que em menor número estes eventualmente citados. Entretanto, nas publicações futuras objetiva-se a oportunidade de visualizar possíveis lugares os quais em outros meios não seria capaz tais referências.

É totalmente válido elucidar que o La Parola – Cultura, Arte e Boas Ideias desde o início mostrou-se extremamente receptivo a proposta, e sem este meio, a divulgação dos artigos não seria possível. Enfim, nos encontraremos na próxima publicação com o início efetivo da coluna.

Plaza San Martín, Buenos Aires
Plaza San Martín, Buenos Aires
Foto: Daniele Stuani

Hasta Luego!

Augusto Pereira

Acompanhe também a coluna Buenos Aires Além do Óbvio pelo Instagram. Siga lá: instagram.com/buenosairesalemdoobvio.

Sobre a saga de ser FÃ

Todo mundo alguma vez na vida já foi um pouco fã (ou um pouco poser).
Mas afinal, alguém sabe o real sentido de ser fã? Ou o que um fã faz?

Fãs-Rolling-Stones-concert-at-the-Wimbledon-Palais-Londres-Agosto-1964Bom, alguns acham que fãs são aqueles desocupados, sem um pingo de noção, que não tem nada melhor pra fazer e vivem em função da vida dos seus chamados ídolos. Outros, imaginam os fãs como um bando de loucos, que são capazes de tudo pra chegar perto, abraçar, tirar uma foto, pegar um autógrafo, uma toalha suada (uma gota do suor) ou até mesmo uma garrafa de água que o seu ídolo usou.

Mas na realidade, SER FÃ, não é só isso. Ser fã é muito mais do que criar frases mirabolantes pra ganhar promoções, é mais do que colecionar material sobre seu ídolo, mais do que guardar o dinheiro do lanche pra ir num evento ou show no qual o seu amado (a) estará, é muito mais que dormir em aeroportos e portas de hotéis, é muito mais que invadir quartos e palcos, roubar cuecas (calcinhas) ou o cabelo que caiu no ralo da pia (eca!).

Justin Bieber fãs

Fãs são as pessoas mais generosas que podem existir, são pessoas que fazem de tudo, não pra ver o seu sonho realizado, e sim, pra realizar o sonho de seus ídolos. São pessoas que são felizes só pelo fato de saberem que as pessoas que elas admiram estão com um sorriso no rosto, felizes e com seus sonhos realizados.

Ser fã é batalhar junto com seus ídolos, pra que eles alcancem o sucesso e realizem os seus sonhos, mesmo sabendo que quando isso acontecer, vai ficar cada vez mais difícil manter o contato com eles, porque afinal, quanto mais sucesso eles fizerem, mais fãs irão aparecer, e a atenção terá que ser dividida. Mas como eu falei, fãs são as pessoas mais generosas que podem existir. Fãs não cobram pra divulgar, pagam pra ir aos shows, compram CDs, camisetas, bonés e tudo mais que houver.

E a nossa maior recompensa (digo nossa, porque me incluo na categoria), é poder fazer parte da realização dessas pessoas que tanto amamos. A nossa recompensa, é receber o carinho que eles têm por cada um de nós, não importando a forma como eles nos demonstram esse carinho.

rock-música-fãs

Não há como descrever todas as ”funções” e ”definições” de fã. Você só sabe realmente o que um fã é e o que faz quando se torna um.

Carpe Diem

“As perguntas mais simples são as mais profundas. Onde você nasceu? Onde é o seu lar? Para onde vai? O que está fazendo? Pense sobre isso de vez em quando, e observe as suas respostas se modificarem.” É o que Richard Bach escreve no livro “Ilusões – As Aventuras de um Messias Indeciso”.

São perguntas que carregamos desde o momento em que tomamos conhecimento do mundo. Perguntas que atravessam gerações e que aparentemente não têm nenhuma resposta. Aquele que tenta desvendar os mistérios da existência está fadado a repetir a sina de Sísifo, vendo os seus esforços ruírem tão logo o sucesso se aproxima.

“Você é levado em sua vida pela criatura viva interior, o ser espiritual brincalhão que é o seu ser verdadeiro. Não dê as costas a possíveis futuros antes de ter a certeza de que não tem nada a aprender com eles. Você está sempre livre para mudar de ideia e escolher um futuro, ou um passado diferente.”

Não existem respostas, nem manual. O futuro é incerto e as possibilidades são infinitas. Richard Bach incentiva esse mergulho no existencialismo, na descoberta do novo. E, sobretudo, nos mostra que é sempre válido mudar o caminho – o que não podemos é descartar o novo sem conhecê-lo.

Permita-se contemplar o seu Eu interior, experimente uma cor diferente da habitual para a pintura da casa, uma bebida diferente no café da manhã. Converse com estranhos nas ruas. Eles podem lhe indicar locais que você nunca imaginaria conhecer.

E sobre as perguntas… Esqueça as perguntas, viva as respostas.

Vida Loka (Parte 25 anos) – Racionais MC’s

“Um homem na estrada recomeça sua vida. Sua finalidade: a sua liberdade.
Que foi perdida, subtraída; e quer provar a si mesmo que realmente mudou,
que se recuperou e quer viver em paz, não olhar para trás, dizer ao crime: nunca mais”.

Mano Brown, Edi Rock, Ice Blue e KL Jay, nome dos representantes do rap nacional, são eles o Racionais MC’s que seguem na estrada sem aparecer nas grandes mídias e festivais.

Este ano Mano Brown e seus parceiros estarão em várias cidades brasileiras fazendo shows em comemoração aos 25 anos do Racionais, anos esses dignos de celebração por tudo que eles representam, por terem dado voz e rosto a uma parte da população que estava invisível e, entre tantas conquistas, colocarem o rap no quadro da música brasileira. O impacto provocado na mídia, pessoas e afins por eles é indiscutível e vai repercutir por muitos anos ainda.

Considerados pelos críticos, admiradores e estudiosos de música como um dos nomes mais emblemáticos e valorosos da cultura brasileira.

“À toda comunidade pobre da zona sul
Chegou fim de semana todos querem diversão
 Só alegria nós estamos no verão, mês de janeiro
 São paulo, zona sul”…

Racionais MC's (2)

O Racionais MC’s trouxeram para as rádios FMs o som da periferia, a dura realidade da favela, discutindo temas como pobreza, desigualdade, preconceito social e drogas.

Tínhamos também Gabriel o Pensador, em alta na mídia, cantava rap para a classe média carioca, mas mesmo assim o rap ainda era discriminado, marginalizado, ninguém (ou quase ninguém) ouvia.

O Racionais lançaram os discos “Holocausto Urbano” (1990), “Escolha seu Caminho” (1992) e “Raio X do Brasil” (1993).  Após alguns anos parados voltam em 1997 com o disco “Sobrevivendo no Inferno”, foi o auge do Racionais. Agora sim, o rap ganhou espaço de destaque na mídia e a música negra ganhou a merecida e batalhada notoriedade.

O disco trazia obras primas, músicas quilométricas de até 11 minutos, sons que fizeram muitas pessoas imaginarem como era a vida na favela e até a dos presidiários em “Diário de um Detento”. O clipe desta música ganhou o Video Music Brasil na categoria Escolha da Audiência, em 1998, fazendo com que o grupo do Mano Brown reinasse em absoluto no cenário do rap nacional.

“Aqui estou, mais um dia
 Sob o olhar sanguinário do vigia
 Você não sabe como é caminhar com a cabeça na mira de uma HK
 Metralhadora alemã ou de Israel
 Estraçalha ladrão que nem papel…”

No mais, um disco com protestos velados e composições bem feitas. Impressionando com suas letras de abordagem racial, politica e social. Questões essas que viraram hinos, cantado por mais de 50 mil manos e minas.

 “Dim dim dom  Rap é o som
 Que emana no opala marrom, E aí”?

Sim, havia muitos “opalas marrons” passeando pelas ruas ouvindo Racionais com o som no talo.  “Sobrevivendo No Inferno” ainda teve clássicos como “Capitulo 4 Versículo 3” e “Mágico de Oz”, letra que chamava a atenção narrando as dificuldades de quem é pobre e negro no Brasil.

“Aquele moleque, que sobrevive como manda o dia a dia
 Tá na correria, como vive a maioria, preto desde nascença, escuro de sol
 Eu tô pra vê ali igual, no futebol. Sair um dia das ruas é a meta final
 Viver decente, sem ter na mente o mal…”

Não podendo esquecer-se da fantástica “Tô ouvindo alguém me chamar”, que narra a história de Guina e seu parceiro, personagem este que está na cama de um hospital à beira da morte e começa a lembrar de como ele foi parar ali. Ao final da música ele morre, de acordo com o som do aparelho que mede os batimentos cardíacos. Como são comuns histórias como essa, e quantos “Guinas” existem por aí.

“Lembro que um dia o Guina me falou
Que não sabia bem o que era amor
Falava quando era criança
Uma mistura de ódio, frustração e dor
De como era humilhante ir pra escola
Usando a roupa dada de esmola
De ter um pai inútil, digno de dó
Mais um bêbado, filho da puta e só”

Racionais MC's (3)

Em 2002, o grupo lançou “Nada Como um Dia Após o Outro Dia”, disco duplo que foi bem recebido pela crítica. Trouxe sucessos como “Vida Loka”, “Negro Drama”, “Jesus Chorou” e “Estilo Cachorro”. Em 2006, o grupo lançou “1000 Trutas, 1000 Tretas”, primeiro DVD do grupo. No DVD podemos ver um show de verdade de um grupo de verdade, que sem firulas empolga até quem está sentado no sofá.

Na música “Jesus Chorou” o rapper parece fazer um lamento que reflete o estado de pensamento do homem moderno, frustração, medo, reconhecimento e um lamento pessoal, pois já foi muito criticado, inclusive por seu êxito financeiro.  É como se ele dissesse: Jesus também foi injustiçado e chorou, quem disse que eu não posso chorar?

“A lágrima de um homem vai cair,
Esse é o seu B.O. Pra eternidade,
Diz que homem não chora,
Ta bom, falou, não vai pra grupo irmão,
 ai Jesus chorou!”

http://youtu.be/loySIKE8eiM

E claro não podemos deixar de falar do ápice do DVD, a música “Negro Drama”. Impossível não “senti-la”, cada palavra, frase, batida. Música esta, feita para você que insistentemente continua a julgar o rap como som de ladrão, maloqueiro.

 “Inacreditável, mas seu filho me imita
 No meio de vocês, ele é o mais esperto
 Ginga e fala gíria, Gíria não, dialeto
Esse não é mais seu.  Ó, Subiu!
 Entrei pelo seu rádio. Tomei.  Cê nem viu…”

Para este ano além dos shows comemorativos o grupo promete um CD com inéditas, cuja previsão de lançamento será em setembro. Segundo Edi Rock, o álbum terá mais de 10 faixas e menos de 20, e ainda acrescenta, “o disco continua pesado e está atual nas ideias”.

E em meio a tanta guerra, declarada ou não, suas músicas continuam atuais. Então, termino este texto proferindo um dos desejos do Racionais.

“Queria que Deus ouvisse a minha voz
 E transformasse aqui num Mundo Mágico de Oz.”

Racionais-MC's-(4)

É possível que Edi Rock quando compôs “Mágico de Oz” e almejou morar lá, baseou-se na frase de Helena Blavatski citada no livro homônimo de Frank  Baum“não há perigo que a intrépida coragem não consiga conquistar, não há prova que a pureza imaculada não consiga passar, não há dificuldade que um forte intelecto não consiga superar”.

Intelecto, pureza de sentimentos e coragem, três características que nos deixariam mais próximos à plenitude. Enquanto isso, vamos sonhar e esperar um final melhor, sempre.

“Sim, ganhar dinheiro ficar rico enfim, a gente sonha a vida inteira e só acorda no fim, minha verdade foi outra, não dá mais tempo pra nada… bang! bang! bang!”

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Sobre morte e sonho

Eu sempre acreditei que a vida fosse uma espécie de eternidade finita, uma passagem do material para um brilho estrelar, uma conspiração magnífica em ser feliz e não procurar o fim do que quer que fosse (porque um dia ele sempre chega, seja de um problema, de uma alegria, de uma realização ou de uma vida). Mas quando vamos crescendo, as estrelas cadentes deixam de ser o pedido que a gente sonha ao cruzar os dedos e passam a ser um risco rápido que num piscar de olhos é inevitavelmente esquecido. A gente vai crescendo, vai observando os carnavais passarem e de repente se depara com uma sexta-feira 13, um Halloween em plena Ação de Graças. A vida tenta, de todas as maneiras, cruéis e incrédulas, tirar a esperança, a fé e a visão de que o dia amanhã vai nascer, e com todo o clichê, que depois da tempestade sempre vem um sol. Nem que você faça um borrão dele no quintal de casa. Ele vem. E a gente nunca percebe isso.

Não nos ensinam a dizer adeus. Nunca. Minha infância foi marcada por uma música que até hoje me vejo cantarolar pelos cantos da casa. Ela dizia mais ou menos assim: “Professora, que corrige os erros meus, me ensina a dizer eu te amo, mas não me ensina a dizer adeus…”. Até que o fim do ano chega, e aquela senhorinha que nos ensinou a ler, deixa de ser a nossa tia e agora a chamamos de tia Mônica, ou tia Simone ou tia Shirley, pra distinguir da que conheceremos no próximo ano. E então a gente aprende a respeitar, a pedir desculpas, a agradecer, a sorrir sempre, sempre que possível, porque tristeza, meu bem, é tudo que a gente não precisa nessa vida. Mas não nos ensinam as despedidas, o ‘até logo’, o ‘a gente se vê por aí’, e como diz a música, o ‘adeus’. A gente não aprende a fechar o ciclo. O ciclo que desde tão novos aprendemos. Tão metódico, tão circunscrito no seu próprio mundo, tão completo, e ao mesmo tempo tão vago e real. A gente não aprende a dizer ‘tchau’, tampouco a recebê-lo.

O tempo voa. A gente cresce. E se não tivermos cuidado com o que pensamos e escutamos, morrem os sonhos, desde muito cedo. Acredito nos sonhos como quem acredita na verdade. Tão fiel e exato quanto a metodologia dos conceitos prontos de felicidade descritos repetidamente nos livros de Augusto Cury. Se não são os sonhos que nos formam e nos guiam, eu não sei o que pode ser. Peço o perdão da palavra, mas é o sonho que nos derruba e que nos levanta. Puxa-nos e devolve-nos ao chão. Mas está sempre brilhando em algum lugar. O nosso digníssimo Augusto dos Anjos resumiu isso muito bem quando escreveu que “a mão que afaga é a mesma que apedreja”. O sonho é assim. E isso serve pra tudo nessa vida.

Retornando ao ‘morrer’ de fato, sem entrelinhas, sem parênteses, aspas ou ítálicos. Voltando ao morrer propriamente dito, o que tenho a dizer é que certas coisas não precisamos aprender a nos despedir. Com meu pensamento ainda de criança, eu sempre acreditei que a morte só viria numa velhice quase infinda, e que qualquer morte antes disso seria uma puta duma injustiça. Ainda acredito na teoria prática de que (e Cazuza que me desculpe) morrer dói, sim. Não no morto ou no defunto, como friamente falaria Machado de Assis. Mas dói. Dói na alma do próximo e (me desculpem a piada infame) na do distante. Dói naquele que sente, que vive e que está nesse mundo pra sonhar. Os sonhadores com tudo nesse mundo estão a desfalecer. Mas sempre há uma luz, uma fitinha do senhor do Bonfim da Bahia, uma nova promessa, um novo truque ou superstição para nos fazermos acreditar novamente no milagre da renovação. Há sempre uma rosa desabrochando num dia frio, um sol riscado no quintal de casa e uma criança te sorrindo, mostrando que tudo pode ser bem simples se enxergarmos além do nosso mundo.

A National Geographic Traveler divulgou as fotos vencedoras de seu concurso anual (2014)

A quase formação de um tornado, no estado norte-americano do Colorado e retratado pelo fotógrafo Marko Korošec, conquistou a maioria dos votos dos jurados e protagonizou a foto vencedora da edição 2014 do concurso anual de fotografias da National Geographic Traveler.

Nesta edição do concurso, a revista recebeu mais de 18 mil fotografias inscritas. Desse total, dez foram selecionadas vencedoras pelos jurados e uma recebeu o prêmio de escolha da audiência.

As escolhas foram bem distribuídas geograficamente e contêm fotos registradas nos Estados Unidos, Israel, Lesoto, Canadá, República Tcheca, Índia, Argélia, Áustria, Myanmar, Equador e Inglaterra.

Confira as fotografias vencedoras:

1º Lugar "The Independence Day” Julesburg, Colorado, EUA Foto: Marko Korošec
1º Lugar
“The Independence Day”
Julesburg, Colorado, EUA
Foto: Marko Korošec

“Enquanto fazia expedições de busca por tornados, em Tornado Alley, EUA, encontrei muitas supercélulas fotogênicas. Esta foto foi tirada enquanto estávamos nos aproximando da tempestade próxima a Julesburg, Colorado, em 28 de maio de 2013. A tempestade ficou como alerta de tornado por mais de uma hora, mas se manteve com baixa precipitação durante todos os seus ciclos sem nunca chegar a produzir um tornado, apenas breves funis ocasionais, granizos grandes e um pouco de chuva.” (Marko Korošec)

2º lugar “First Time” Mea Shearim, Jerusalém, Israel Foto: Agnieszka Traczewska
2º lugar
“First Time”
Mea Shearim, Jerusalém, Israel
Foto: Agnieszka Traczewska

“Mea Shearim, no distrito ultra-ortodoxo de Jerusalém. Recém-casados​​, Aaron e Rivkeh vão, após a cerimônia de casamento, ficar juntos sozinhos pela primeira vez. Seu casamento foi arranjado pelas famílias. Os noivos de 18 anos de idade confirmaram a escolha após um único encontro. Desde então, até o dia do casamento, eles eram proibidos de se encontrarem ou até mesmo de se falarem.” (Agnieszka Traczewska)

3º lugar “Diver in Magic Kingdom” Grüner See, Tragöß, Áustria Foto: Marc Henauer
3º lugar
“Diver in Magic Kingdom”
Grüner See, Tragöß, Áustria
Foto: Marc Henauer

“Lago Verde (Grüner See) está localizado em Tragöß, Áustria. Na primavera, o degelo aumenta o nível do lago em cerca de 10 metros. Esse fenômeno dura apenas algumas semanas, cobrindo as trilhas, os prados e as árvores. O resultado é mágico de se ver.” (Marc Henauer)

Merit Prize "Divine Makeover" Kaveripattinam, Tamilnadu, Índia Foto: Mahesh Balasubramanian
Merit Prize
“Divine Makeover”
Kaveripattinam, Tamilnadu, Índia
Foto: Mahesh Balasubramanian

“Fotografada durante o festival Mayana Soora Thiruvizha, que acontece sempre em março na pequena aldeia de Kaveripattinam, um dia depois da Mahashivarathiri (ou ‘A Grande Noite de Shiva’). O festival é dedicado a Angalamman, uma feroz divindade guardiã, amplamente adorada no sul da Índia.” (Mahesh Balasubramanian)

Merit Prize “A Well-Earned Rest in the Sahara” Tin-Merzouga, Tadrat, Tassili N’Ajjer National Park, Argélia Foto: Evan Cole
Merit Prize
“A Well-Earned Rest in the Sahara”
Tin-Merzouga, Tadrat, Tassili N’Ajjer National Park, Argélia
Foto: Evan Cole

“Esta foto, de Moussa Macher, nosso guia tuaregue, foi tirada do alto de Tin-Merzouga, a maior duna na região de Tadrat do deserto do Saara, no sul da Argélia. Moussa descansava enquanto esperava que terminássemos nossa luta de 45 minutos para chegar até o topo. Foram apenas 10 minutos rolando, correndo e saltando para chegarmos de volta embaixo. O Tadrat corresponde à área do Patrimônio Mundial do Parque Nacional Tassili N’Ajjer, famosa por suas areias vermelhas, gravuras e pinturas rupestres de gados, elefantes, girafas e rinocerontes que viviam no lugar quando o clima era mais ameno.” (Evan Cole)

Merit Prize “LightSource” Old Bagan, Burma Foto: Marcelo Castro
Merit Prize
“LightSource”
Antiga Bagan, Myanmar
Foto: Marcelo Castro

“Um jovem monge encontra uma perfeita fonte de luz para ler seu livro dentro de seu templo pagode, em Antiga Bagan, Myanmar.” (Marcelo Castro)

Merit Prize  “Foggy Small Town” Český Krumlov, South Bohemia, República Tcheca Foto: Duowen Chen
Merit Prize
“Foggy Small Town”
Český Krumlov, South Bohemia, República Tcheca
Foto: Duowen Chen

“Esta foto foi capturada ao meio-dia do dia 25 de dezembro de 2013. Foi feita no castelo localizado na beira da pequena cidade e é o ponto de vista perfeito para o panorama da histórica cidade quase intacta. O nevoeiro e neblina tomou conta da cidade e deu-lhe uma sensação de mistério.” (Duowen Chen)

Merit Prize “End of the World” Banos, Equador Foto: Sean Hacker Teper
Merit Prize
“End of the World”
Banos, Equador
Foto: Sean Hacker Teper

“Esta foto, tirada do balanço do ‘fim do mundo’, em Banos, Equador, mostra um homem olhando para uma erupção do Monte Tungurahua. A erupção ocorreu em 1º de fevereiro de 2014. Minutos depois da foto precisamos evacuar a área por causa de uma nuvem de cinzas que se aproximava.” (Sean Hacker Teper)

Merit Prize “Ladies in Waiting” Borough Market, Londres, Inglaterra Foto: Susie Stern
Merit Prize
“Ladies in Waiting”
Borough Market, Londres, Inglaterra
Foto: Susie Stern

“Ao explorar o Borough Market, em Londres, fiquei encantada ao me deparar com quatro belas jovens com vestidos brancos retrô comendo sorvete enquanto o comerciante local observava. Elas são noivas? Ou damas de honra? Não sei, mas com certeza estão aproveitando um dia muito especial.” (Susie Stern)

Merit Prixe “Khotso Peace at Devil’s Knuckles” Jonathan’s Lodge, Qacha’s Nek, Sehlabathebe National Park, Lesoto Foto: Byron Inggs
Merit Prixe
“Khotso Peace at Devil’s Knuckles”
Jonathan’s Lodge, Qacha’s Nek, Sehlabathebe National Park, Lesoto
Foto: Byron Inggs

“Ao chegar ao Jonathan’s Lodge, nossos cavalos celebraram a libertação de seus fardos pesados. Com o cenário de Devil’s Knuckles e o brilho da tarde, como eu não aproveitaria estas magníficas criaturas regozijando no brilho da tarde? Este foi o fim do primeiro de três dias de cavalgada pelo Bushman’s Nek até a escarpa Drakensberg e ao Parque Nacional Sehlabathebe de Lesoto.” (Byron Inggs)

Escolha da Audiência "Among the Giants" Sequoia National Forest, Canadá Foto: James Eimmerman
Escolha da Audiência
“Among the Giants”
Sequoia National Forest, Canadá
Foto: James Eimmerman

“Captura de um breve momento de admiração e reverência durante uma viagem à Sequoia National Forest e à Trail of 100 Giantes.” (James Eimmerman)

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