“As perguntas mais simples são as mais profundas. Onde você nasceu? Onde é o seu lar? Para onde vai? O que está fazendo? Pense sobre isso de vez em quando, e observe as suas respostas se modificarem.” É o que Richard Bach escreve no livro “Ilusões – As Aventuras de um Messias Indeciso”.

São perguntas que carregamos desde o momento em que tomamos conhecimento do mundo. Perguntas que atravessam gerações e que aparentemente não têm nenhuma resposta. Aquele que tenta desvendar os mistérios da existência está fadado a repetir a sina de Sísifo, vendo os seus esforços ruírem tão logo o sucesso se aproxima.

“Você é levado em sua vida pela criatura viva interior, o ser espiritual brincalhão que é o seu ser verdadeiro. Não dê as costas a possíveis futuros antes de ter a certeza de que não tem nada a aprender com eles. Você está sempre livre para mudar de ideia e escolher um futuro, ou um passado diferente.”

Não existem respostas, nem manual. O futuro é incerto e as possibilidades são infinitas. Richard Bach incentiva esse mergulho no existencialismo, na descoberta do novo. E, sobretudo, nos mostra que é sempre válido mudar o caminho – o que não podemos é descartar o novo sem conhecê-lo.

Permita-se contemplar o seu Eu interior, experimente uma cor diferente da habitual para a pintura da casa, uma bebida diferente no café da manhã. Converse com estranhos nas ruas. Eles podem lhe indicar locais que você nunca imaginaria conhecer.

E sobre as perguntas… Esqueça as perguntas, viva as respostas.