Libertador: Assista ao trailer da cinebiografia de Simón Bolívar

Simón Bolívar

Irmãos, isso não é uma fronteira. Isso é um rio! (Simón Bolívar)

A vida do revolucionário político venezuelano Simón Bolívar (1783-1830) está traduzida na cinebiografia “Libertador”, apelido recebido pelo militar durante sua luta pela independência da América. Bolívar é visto como um herói sul-americano e um dos grandes ícones da história mundial, responsável direto por libertar a América Latina do domínio espanhol.

A cinebiografia de Simón Bolívar tem a direção do venezuelano Alberto Arvelo. O protagonista do filme, que interpreta o líder, é o ator – também venezuelano – Édgar Ramirez. Atuam também os atores Erich Wildpret, María Valverde, Iwan Rheon, Orlando Valenzuela, Juana Acosta, Manuel Porto, Alejandro Furth, Danny Huston e Imanol Arias. A estreia mundial está marcada para 22 de agosto de 2014.

Resumindo, conforme a sinopse, “Libertador” é uma história de amor, guerra e traição, que retrata o perfil humano de Simón Bolívar e viaja pelo imaginário visual da América Latina do século XIX. Uma das frases fortes do trailer resume bem a história:

Esta não é só uma guerra pela Venezuela. É uma guerra pela Patagônia, pelo Peru, pelos Andes. Essa é, sobretudo, uma guerra pelo espírito americano. (Libertador)

Confira o trailer:

11 Filmes em 50 Segundos

apaixonados por cinema

Para os apaixonados por cinema, aí vai uma pergunta: o que Cantando na Chuva, Laranja Mecânica, Indiana Jones e Robocob têm em comum? A resposta é: nada muito além de serem clássicos. Mas o designer e ilustrador Pier Paolo conseguiu fazer em pouco mais de 50 segundos 11 clássicos se completarem com um vídeo animação deveras divertido.

Pier segue o projeto Cinematics apenas por ser apaixonado pela sua profissão e desenhou desde a fonte usada na letra do projeto até os personagens. A trilha sonora, que também mistura trilhas dos longas, foi toda feita por Marcelo Baldin.

Os projetos do designer estão disponíveis no perfil vimeo: http://vimeo.com/pierpaolo

Dá só uma olhada nessa animação e veja se consegue adivinhar todos os filmes:

Conheça o rock psicodélico com um toque de funk do Montanas Trio

Montanas Trio

Com menos de um ano de carreira, a banda Montanas Trio já faz história. O trio Thiago Guglielmi, Guilherme Antunes e Digu Hang são os responsáveis pela fina mistura de funk, rock e rock psicodélico na cidade de Maringá-PR. O primeiro trabalho da banda foi lançado em setembro de 2013 com o EP “A Primeira Vez”, contendo cinco músicas, que lhes renderam mais de vinte shows dentro e fora do país. O entusiasmo do trio para formar a banda é nítido: foram ao Uruguai, se bancando, para fazer três shows e levar o som pra fora do Brasil, tudo isso, como eles dizem “regido pelo improviso que foi o derradeiro motivo para a formação e entusiasmo do grupo”.

A banda tem um ano de carreira, mas só seis meses de estrada, passando pelo Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rocha (Uruguai). “A Primeira Vez” abre com a música “James Joseph Brown Jr.”, uma homenagem certeira ao cantor e compositor James Brown, e quase cinco minutos de solos de guitarra, batuques da batera e uma mescla positiva entre rock e funk dignos de acabar com o mau humor. As outras quatro faixas seguem o estilo dançante com letras que brincam entre o português e o espanhol, como a faixa “Solo Pelo”.

Ouça:

Thiago, Guilherme e Digu mostram que o Brasil não é feito só de boas bossas e bons sambas, mas também é carregado de um bom rock’n’roll. Pra quem curtiu o som dos caras, a expectativa é que ainda este ano o primeiro disco seja lançado. Enquanto isso, você pode ouvir e conhecer mais da banda pelo soundcloud e pelo canal no Youtube.

O EP “A Primeira Vez” está disponível para download gratuito no Eu Escuto. Ouça abaixo:

As Duas Faces da Abertura da Copa do Mundo no Brasil

A segunda parte do assunto mais discutido no Brasil durante os últimos anos começou de vez. Digo segundo justamente porque o pós-Copa ainda será muito debatido a partir de julho. Ontem mesmo ouvi dois funcionários conversando no mercado enquanto abasteciam as prateleiras de cerveja:

– Tá barato, né?

– É, mas tu vai ver depois da Copa, vai subir pra dois e setenta nove!

Enfim, a Copa do Mundo chegou agora ao seu desenvolvimento. E com uma desigualdade já rotineira do nosso país.

De um lado, o circo, o grande evento televisionado para todo o planeta, que teve folga geral, arena lotada, uma cerimônia de abertura mais ou menos, vitória da seleção brasileira com duas cenas dignas de Oscar e um massivo “Ei, Dilma, vai tomar no cu” por grande parte da torcida. Ironia ou hipocrisia, escolha o melhor adjetivo.

Do outro lado, greves e protestos tomando conta de várias capitais do país. Um pouco enfraquecido, mas o mesmo movimento anti-copa, composto por manifestantes, trabalhadores e outros brasileiros apareceu. É claro que a polícia militar agiu com violência, pois é assim que eles são condicionados.

Achei estranho o primeiro dia de Copa no Brasil. É um luxo para um país que possui outras prioridades para o seu desenvolvimento. Mas, pense, quantos brasileiros você conhece que não têm dinheiro para investir na saúde e educação dos filhos, mas ostentam uma TV de LED de 42 polegadas em casa? Não é uma cena rara.

A Copa é uma realidade. Com muitos defeitos e polêmica, mas está acontecendo. Uma recente pesquisa concluiu que 61% dos brasileiros acham que a Copa é um mau negócio para o Brasil. Para quem pouco se importa com futebol é uma boa hora de começar a assistir menos televisão. Eu escolhi não pagar um falso moralismo e assistir – pela TV, à distância –  à Copa, torneio que acompanho desde 1994 (valeu, Taffarel!), mas sem fechar os olhos para a realidade do país. Acompanhar todos os lados de um acontecimento é algo que o jornalismo tem me ensinado.

Este post não é para argumentar contra ou a favor da Copa do Mundo – deixo que vocês façam as suas próprias reflexões sobre o tema – mas para mostrar que há duas Copas acontecendo: uma glamourizada e outra marginalizada pela mídia.

Separei 12 imagens de cada Copa. O contraste é grande.

A Copa do Glamour

copa do mundo brasil e croácia KEVIN COX-GETTY IMAGES
Foto: Kevin Cox/Getty
abertura-copa-do-mundo-itaquerão-Getty--DIMITAR-DILKOFF
Foto: Dimitar Dilkoff / Getty
cerimonia-de-abertura-copa-do-mundo-brasil-Getty-Kevin-Cox
Foto: Kevin Cox/Getty
abertura-getty
Foto: Getty
copa-abertura-getty
Foto: Getty
copa-abertura-getty-imges
Foto: Getty
copa do mundo cerimonia de abertura Getty - DIMITAR DILKOFF
Foto: Dimitar Dilkoff/Getty
Brazil v Croatia
Foto: Tom Jenkins
Brazil v Croatia
Foto: Tom Jenkins
neymar brasil itaquerão AP
Foto: AP
brasil-copa-do-mundo-oscar-Getty
Foto: Getty
TOPSHOTS-FBL-WC-2014-BRAZIL-FEATURES
Foto: Ben Stansall/AFP/Getty

A Copa das Manifestações

 

copa do mundo brasil batman rio de janeiro CHRISTOPHE SIMON-AFP
Foto: Chritophe Simon/AFP
copa do mundo brasil brasília MARIO TAMA-GETTY IMAGES
Foto: Mario Tama/Getty
copa do mundo foto reuters RJ
Foto: Reuters
estação tatuapé sãopaulo foto Werther Santana-Estadão
Foto: Werther Santana/Estadão
estção tatuapé são paulo midia ninja
Foto: Mídia NINJA
porto-alegre--REUTERS-Marko-Djurica
Foto: Marko Djurica/Reuters
protesto-copa---Nelson-Antoine-Associated-Pres
Foto: Nelson Antoine/Associated Press
são paulo ANDRE PENNER-AP
Foto: Andre Penner/AP
são paulo NACHO DOCE-REUTERS [2]
Foto: Nacho Doce/Reuters
são paulo NACHO DOCE-REUTERS
Foto: Nacho Doce/Reuters
são paulo VICTOR MORIYAMA-GETTY IMAGES
Foto: Victor Moriyama/Getty
são-paulo-NACHO-DOCE-REUTERS-[3]
Foto: Nacho Doce/Reuters

Sebastião Salgado e a Preservação da Natureza

Sebastião Salgado

Uma pessoa inspiradora em um evento inspirador. Em 2013, o fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado participou de uma conferência do TED, em Los Angeles, EUA. A apresentação, que durou cerca de 16 minutos, foi gravada em vídeo e pode ser conferida na íntegra.

Sebastião Salgado é renomado internacionalmente por seu trabalho na fotografia. Possui sete livros publicados e já fotografou mais de 100 países em diferentes projetos. Não existe faculdade de jornalismo que não explore o trabalho de Salgado nas disciplinas voltadas à fotografia. Se existe eu certamente não matricularia meu filho lá.

Só que nessa palestra Sebastião Salgado vai além da profissão que o realizou. O fotógrafo conta como quase morreu após fotografar tanta morte e como passou a se sentir responsável por outra tipo de morte além da humana: a morte da natureza.

Entre 1994 e 2000, Salgado fotografou Êxodos. O projeto se tornou um livro de grande sucesso, mas transtornou o fotógrafo. Ele diz ter visto muita morte e ter chegado a perder a fé na humanidade durante um tempo. Os episódios que o fotógrafo presenciou e registrou em Ruanda fizeram com que ele adoecesse e, para sobreviver, teve que tomar a decisão de parar de fotografar e voltar ao Brasil.

Atordoado com a fotografia, voltou à fazenda em que foi criado, em Aimorés, Minas Gerais, e encontrou a região completamente desmatada. Isso fez com que Salgado e sua esposa Lélia começassem uma nova missão: fazer a floresta nativa renascer naquela terra.

Para construir o desenvolvimento, o desenvolvimento brasileiro, destruímos muito de nossa floresta. Como vocês fizeram aqui, nos Estados Unidos, ou fizeram na Índia, em todos os lugares neste planeta. Para construir nosso desenvolvimento chegamos a uma enorme contradição em que destruímos tudo ao nosso redor. (Sebastião Salgado)

Instituto Terra Sebastião Salgado

O reflorestamento da região resultou na criação do Instituto Terra, uma ONG ambiental fundada no local por Sebastião e Lélia Salgado. Mais que isso, o projeto inspirou Sebastião Salgado a voltar a fotografar. Foi o empurrão necessário e que mais tarde se tornaria Genesis, um projeto que fez o fotógrafo mudar o foco que havia norteado toda a sua carreira.

Nessa época, meu desejo não era mais fotografar apenas um animal que eu tinha fotografado em toda minha vida: nós. Queria fotografar os outros animais, fotografar as paisagens, fotografar a nós, mas nós no começo, no tempo em que vivíamos em equilíbrio com a natureza. (Sebastião Salgado)

Dê o play!

Uma casa decorada com 75 mil latas de cerveja

Em meados da década de 90, a mania da garotada era colecionar latas de cerveja. Mesmo nunca tendo bebido na vida, já havia sido criada uma cultura de guardar latas diferentes em casa. Os maiores colecionadores da minha cidade tinham algumas centenas de latinhas guardadas, mas nada comparado ao inglês Phil Muspratt, que juntou 75 mil latas não para colecionar, mas para decorar sua casa.

A casa de Muspratt fica situada em Raby Road, na cidade britânica de Hartlepool. A decoração começou em 2005 e aos poucos foi tomando forma. Há latas na fachada, no jardim e nas áreas internas da casa. O inglês achou uma maneira de reciclar o seu próprio lixo e transformá-lo em algo inusitado.


Exibir mapa ampliado

Em 2012, um documentário sobre a casa foi filmado por Maxy Neil Bianco. Assista abaixo e aproveite para testar sua audição em inglês quando um homem é entrevistado na rua, próximo aos 6 minutos de vídeo.

Há um projeto na cidade de demolição em massa de casas antigas. Porém, uma página no facebook abraça a causa para salvar uma das casas mais alcoólicas da Inglaterra.

Phil Muspratt, além de um esforçado bebedor de cerveja, é um homem religioso. A cruz em sua casa, também feita apenas com latas, não é por acaso. A casa se tornou uma atração turística local e toda a verba levantada em doações e publicidade é destinada à igreja local e ao memorial da guerra de Hartlepool.

Nós bebemos mais latas de lager do que qualquer pessoa em Hartlepool. A cada 8 latas um homem ficou bêbado. A cada 150, uma festa aconteceu. (Phil Muspratt)

Confira a galeria abaixo:

11 Séries/Seriados Recomendados

Depois da lista de 20 séries/seriados recomendados, tentando ser bem eclética, aqui vai mais uma lista com 11 séries que vale a pena dar uma chance. Um breve resumo, novamente, tentando não dar spoilers:

Orange Is The New Black

Gênero: Comédia, drama.
Piper (Tayllor Schilling) está noiva de Larry (Jason Biggs) e foi condenada a 9 meses de prisão por portar uma mala cheia de drogas que pertencia à Alex, que foi sua namorada, tudo isso ocorrido 15 anos atrás. Tardiamente ela vai cumprir a pena tentando se adaptar à uma vida de “criminosa” para ser aceita pelas outras presas, e por fim acaba encontrando a ex-namorada por lá.

Orange-Is-The-New-Black

Silicon Valley

Gênero: Comédia
É basicamente uma sátira sobre a vida dos programadores no Vale do Silício. A história gira em torno de 6 jovens. Um deles, Richard, desenvolveu um algoritmo inovador na compressão de arquivos. É um aplicativo que comprime arquivos de áudio e vídeo sem diminuir a sua qualidade, mais ou menos isso, e duas grandes empresas brigam pela compra deste. Digo que um deles tem o temperamento do Steve Jobs, já Richard se parece fisicamente com o Mark Zuckerberg, coincidência?

Silicon Valley

Devious Maids

Gênero: Comédia, drama
Cinco empregadas domésticas que trabalham em Beverly Hills são o foco da série e a história começa com o assassinato de uma amiga delas. Tudo aconteceu na casa de sua chefe, uma mulher misteriosa, e seu marido, mais misterioso ainda. Os dois escondem um grande segredo que é revelado no decorrer da história, onde outras histórias se encaixam e assim por diante.

Devious-Maids

How I Met Your Mother

Gênero: Comédia romântica
A história é contada por Ted Mosby (Josh Radnor) que narra aos seus filhos como ele conheceu a mãe deles, mas até lá se vão oito temporadas. Às vezes é bem irritante, mas para compensar tem os queridos Marshall e Lily, o casal mais fofo dos últimos tempos, a canadense Robin Scherbatsky e o Barney, que não pode ver uma mulher sem dar uma cantada do seu livro de cantadas. Além do sofá, onde estão os filhos de Ted, a história também se passa no Maclaren’s Pub.

How-I-Met-Your-Mother

About a Boy

Gênero: Comédia, drama, romance
Will Freeman (David Walton) é um solteiro solitário, que não trabalha pois há anos compôs uma música que lhe deu certa comodidade financeira. A vida de Will começa a ter um pouco mais de graça quando Marcus a invade, literalmente. É seu novo vizinho, filho de uma britânica, vegetariana, super-protetora, separada e controladora. Will apresenta várias coisas novas para Marcus, inclusive bacon.

About-a-Boy

The Big C

Gênero: Comédia, drama
Catherine, ou Cathy (Laura Linney), uma professora de classe média casada com um filho adolescente que está na fase de odiar tudo – inclusive a mãe – recebe o diagnóstico de melanoma maligno. Ela sabe que tem pouco tempo de vida, então tenta viver os dias com humor e decidida: ela vai fazer com que o filho a ame e ela quer uma piscina no quintal, apesar de o tamanho não colaborar.

The-Big-C

Friends With Better Lives

Gênero: Comédia
A séria conta a vida de seis amigos, cada um com vidas bem diferentes. Will (James Van Der Beek) é um médico recém divorciado mas ainda apaixonado por sua ex-mulher, já Jules (Brooklyn Decker) e Lowell (Rick Donald) são recém-casados, ela está grávida e tem tudo sob controle, por enquanto. Kate (Zoe Lister-Jones) é uma mulher bem sucedida profissionalmente, mas que não tem a menor sorte com homens, porém até dá uma força a Will com as mulheres. Por fim, Andi (Majandra Delfino) e Bobby (Kevin Connolly) são um jovem casal de namorados.

Friends-With-Better-Lives

Men At Work

Gênero: Comédia
São quatro amigos (Milo, Tyler, Gibbs e Neal) que trabalham para uma revista, a “Full Steam”. A história começa com o término do namoro de Milo, que precisa da ajuda dos amigos para superar a perda, mas logo o enfoque da série é a vida diária de trabalho (ou quase) dos quatro.

Men At Work

Desperate Housewives

Gênero: Drama
A série mostra o dia a dia das donas de casa, os mistérios por trás do suicídio repentino de Mary Alice, que narra a história de suas quatro amigas. Bree Van de Kamp é a dona de casa que ensina que o segredo do sucesso é ter sempre um sorriso no rosto, por mais falso que seja. Susan Delfino é a que tem o coração enorme, enquanto não o derrubar devido ao quanto é desastrada, Lynette Scavo é a independente e controlada, já para Gabrielle Solis não dê um cartão de crédito. Todas diferentes, mas nunca se separam.

seriados recomendados

The Sopranos

Gênero: Drama, crime
A série mostra a vida do chefe da máfia ítalo-americana, Tony Soprano (James Gandolfini), que após ter um ataque de ansiedade, ou ataque de pânico acompanhado de um desmaio, começa a frequentar uma psiquiatra. Muitos episódios se passam dentro do consultório. Tony tenta conciliar a vida de mafioso com a vida de pai de família.

The Sopranos

True Detective

Gênero:  Drama, crime, mistério
Não poderia ficar de fora de nenhuma lista de séries. A primeira temporada estreou com atores como Matthew McConaughey e Woody Harrelson, e conta a história de um jeito bem diferente. São os dois detetives dando uma série de depoimentos sobre uma investigação, que acabou durando 17 anos, até seu desfecho, que foi a busca por um assassino em série.

True Detective

Essa lista foi escrita em 2014, e muita coisa deve ter acontecido desde então. Compartilhe sua opinião nos comentários e conte quais são as novas séries que estão te surpreendendo.

Titãs pintam o rosto em clipe de ‘Fardado’. Assista.

Nheengatu

Você também é explorado
Fardado
Você também é explorado
Aqui!
(Titãs – Fardado)

Os Titãs lançaram recentemente o álbum Nheengatu, polêmico, político, crítico e ácido. Um tapa na orelha. Não há uma música que exatamente resuma o disco, mas ‘Fardado’, o novo single e que virou um clipe é uma voraz crítica a uma parcela da sociedade brasileira que vive momentos contraditórios: a polícia militar. Inevitável não recordar de outra grande crítica feita pela banda à mesma instituição: Polícia, do cabeçudo Cabeça Dinossauro, de 1986.

A música, com dois minutos e meio de duração é um tiro curto e certeiro. Se nos movimentos dos Caras Pintadas em 1992 e no #MudaBrasil em 2013, a população saiu a rua com as cores da bandeira, no vídeo de ‘Fardado’, os Titãs se pintam de branco, preto e vermelho, em uma maquiagem que lembra bastante o personagem Coringa.

A letra de ‘Fardado’ foi escrita por Sérgio Britto e Paulo Miklos e o clipe foi dirigido Oscar Rodrigues. Assista abaixo:

Para finalizar, um trecho do release oficial de Nheengatu:

Não consuma esse disco se tiver estômago fraco. “Nheengatu” é repleto de cenas fortes, impróprias para quem não encara as verdades de frente. Tem pedofilia. Tem fome, miséria, crack. Tem machista covarde que dá flores para a mulher, mas que se revela um monstro de ciúme possessivo. Tem bossais preconceituosos que espancam quem não segue suas cartilhas de costumes. Tem quem sobrevive em vez de viver e personagens de HQs que poderiam perfeitamente ter saído das redes sociais. “Nheengatu” é uma crônica ácida do Brasil em carne viva, com as angústias e mazelas que estão bem aqui do nosso lado.

Fruta Feia

por Nizan Guanaes / EcoD

Mudança é o curso natural da vida. O que garante a sobrevivência não é a força, mas a capacidade de adaptação. O rádio não morreu com a televisão porque o rádio mudou. O jornal não vai morrer com a internet porque o jornal está mudando.

A IBM e a Apple mostraram como mudar é liderar. Por isso, novos titãs como Google e Facebook investem bilhões para adquirir ou para criar a próxima grande coisa.

A complacência é grande exterminadora de empresas. O processo de transformação deve ser contínuo e contante.

Muitas vezes é o medo de ficar obsoleto que promove mudanças. O medo deve ser um grande aliado na gestão pessoal e profissional. Mas ele deve ser usado como o cafezinho. Tome pela manhã para acordar, mas use com moderação durante o dia, senão ele não deixa você dormir à noite. E, se você não dorme, não sonha.

Sou empresário e criativo numa área que nos últimos anos virou sinônimo de mudança, a comunicação. Os publicitários nunca tiveram tantas opções – são novos formatos, novas plataformas, novos dados.

A comunicação hoje é multiplataforma, mas ela não deve estar em todas as plataformas. É preciso fazer escolhas. Saber o que não fazer é tão importante quanto saber o que fazer. E o mais importante será sempre a boa ideia e a boa entrega, em qualquer plataforma, em qualquer área.

[column size=one_third position=first ]

É preciso encontrar a terceira métrica, a terceira medida: a felicidade. E ela se sustenta em quatro pilares: bem-estar, sabedoria, encantamento e benemerência. Fruta Feia se sustenta nesses quatro pilares. E sua atividade?

[/column]

[column size=two_third position=last ]

Como um caso sensacional em Portugal que vi no “New York Times” no último fim de semana. Um grupo de empreendedores voluntários lançou há alguns meses uma cooperativa chamada Fruta Feia. Um nome lindo e sonoro para uma ideia inteligente e moderna.

Eles basicamente criaram um mercado para frutas e verduras consideradas feias demais pelos padrões rigorosos da União Europeia, mas que podem ser perfeitamente consumidas. São produtos que, apesar da aparência, mantêm os seus valores nutricionais e o seu sabor.

[/column]

Fruta Feia é um grande sucesso. Como escreveu o “New York Times”, ela “subverteu noções rígidas sobre o que é bonito, ou pelo menos, sobre o que é comestível”.

Não é pouca coisa para uma cooperativa que começou a comercializar frutas e verduras no fim do ano passado. Isabel Soares, a portuguesa que criou a Fruta Feia, começou sua operação em novembro depois de ganhar um prêmio de inovação da Fundação Calouste Gulbenkian. Hoje já tem uma lista de espera com mais de mil pessoas.

Um de seus clientes, entrevistado pelo jornal americano, disse que compra os produtos da Fruta Feia não só pela economia, mas, mais do que isso, pela possibilidade de contribuir para reduzir o desperdício de alimentos.

Fotos: Facebook Fruta Feia

Estima-se que a União Europeia desperdice cerca de 89 milhões de toneladas por ano de comida por causa de suas rígidas regras de comercialização de produtos e outros ralos. Em Portugal, cerca de 30% da fruta produzida era desperdiçada por não atenderem às exigências de cor e formato do comércio tradicional.

A ideia de Soares é brilhante, e sua marca, também. Fruta Feia virou fruta bonita. E ganhou o mundo com propaganda gratuita via reportagem do jornal mais influente do planeta. Isso é comunicação no século 21. Isso é entender as mudanças em sua volta – crise econômica europeia, combate aos desperdícios, valorização do natural – e criar um conceito, um produto, uma marca que possam levar essas mudanças ao próximo patamar.

Este é o caminho. Quem ficar obcecado pelas novas tecnologias vai perder o principal. E o principal é a alma, o software definitivo.

Como minha querida amiga Arianna Huffington colocou em seu mais recente livro, o sucesso não é mais o acúmulo de dinheiro e poder. Isso não é sustentável. É preciso encontrar a terceira métrica, a terceira medida: a felicidade. E ela se sustenta em quatro pilares: bem-estar, sabedoria, encantamento e benemerência.

Fruta Feia se sustenta nesses quatro pilares. E sua atividade?

Lançamento do livro ‘A Mão de Celina’: você tem medo da morte?

É natural temer o que desconhecemos. E talvez por isso o medo da morte seja o mais angustiante, dentre todos os nossos temores. Primeiro por que não sabemos o que nos espera do lado de lá – se é que algo nos espera do lado de lá; se é que existe um lado de lá. Segundo por que, nesta vida, só existe uma certeza: cedo ou tarde, a morte irá bater em nossa porta. E não vai adiantar não abrir.

Celina, personagem da obra A Mão de Celina (Ed. Os Dez Melhores, 2014, R$35), conheceu a morte cedo demais. Porém, ao contrário do que costuma acontecer, Celina resolveu ignorar as supostas barreiras que separam a vida da morte, e retornou ao mundo dos vivos. Não somente para se comunicar, como também para participar da vida daqueles que ficaram. Especialmente Edu, seu namorado, que após cinco longos anos de luto finalmente encontrou um novo amor, Jana, e motivos para recomeçar.

A Mão de Celina, segundo livro do escritor gaúcho Jeremias Soares, apesar de tratar sobre a morte – e o que não sabemos sobre ela – é um livro que fala, acima de tudo, sobre a vida: vidas que se cruzam, vidas que recomeçam, vidas que terminam sem, de fato, realmente terminar. E, claro, das coincidências que esta mesma vida costuma reservar aos mais desavisados.

Jeremias-Soares---A-Mão-de-Celina---CapaAtravés de um triângulo amoroso no mínimo curioso, uma vez que uma das três partes está morta, o autor passeia com autoridade e destemor por assuntos que geralmente causam um sério desconforto na maioria de nós, meros leitores mortais.

No entanto, com sua narrativa intensa e envolvente, Jeremias consegue o que parece improvável: tratar de temas duros e obscuros com leveza e humor, prendendo nossa atenção já no primeiro parágrafo.

A estrutura do livro também merece destaque. O autor compôs sua obra de tal forma, que o leitor passa a fazer parte da narrativa, conseguindo, sem dificuldade, estar no lugar de cada personagem, sentindo o que sentem, pensando o que pensam, e entendendo por que fazem o que fazem.

Aliás, desde o lançamento de seu primeiro livro, O Sobrado da Rua Velha (Ed. Multifoco, R$45, 2012), Jeremias Soares já comprovou sua habilidade para contar histórias de suspense e terror sem cair em clichês habituais. Não há efeitos literários especiais em sua obra; o autor não inventa armadilhas para o leitor, e tampouco tenta impressioná-lo com sustos desnecessários.

A Mão de Celina é um livro enxuto e completo, que também abre os trabalhos solos da Editora Os Dez Melhores (www.editoraosdezmelhores.com.br) – uma editora que chega ao mercado editorial brasileiro indo na contramão da proposta da maioria das editoras especializadas na publicação do novo autor: lançar somente dez livros por ano. Talvez menos, mas nunca mais.

E é por este – e por muitos outros motivos, que o leitor somente descobrirá quando embarcar na história de Celina, Edu e Jana – que A Mão de Celina é leitura mais do que recomendada para quem gosta de uma boa história.

O lançamento do livro acontece dia 11 de junho de 2014, entre 16h e 17h, no Café Literário (Praça da Bandeira), durante a Feira do Livro de Canoas/RS. Após, o evento segue no estande da Associação Canoense dos Escritores.

Mais informações podem ser obtidas no blog da Editora Os Dez Melhores (www.editoraosdezmelhores.blogspot.com.br) ou através do e-mail contato@editoraosdezmelhores.com.br.

Jeremias Soares - A Mão de Celina - Convite de Lançamento

Últimos posts