I’m a stupid little bitch

Nossos pais nos ensinam, quando somos crianças, a não falar palavrões, a não brigar, a tratar os outros com respeito, entre outras boas maneiras. E nós acreditamos, pois eles são nossos pais e nós pensamos que o que eles nos ensinam é o certo, é como deve ser feito. As crianças acreditam cegamente em seus pais, pois ainda não sabem o que é certo e o que é errado, o que é verdadeiro e o que é falso. As crianças acreditam cegamente, pois são muito jovens para entender o que é a frustração, o que é ter dúvida sobre o que alguém está falando.

Essa prerrogativa, aliada à estatísticas de abuso às crianças foi determinante para a criação da campanha Children Believe What They Are Told (As Crianças Acreditam no que Dissemos), da The Irish Society for the Prevention of Cruelty to Children (Sociedade irlandesa de prevenção à crueldade contra as crianças), a ISPCC. As estatísticas mostram quem em 2011 foram feitos mais de 54 mil pedidos de ajuda ao serviço por crianças que foram mal tratadas por adultos.

Para chamar a atenção da população sobre um problema, nada melhor que uma ação chocante. Neste caso, um vídeo, que mostra uma garotinha falando sobre si mesma. A primeira frase já mostra o teor de ousadia da campanha: I’m a stupid little bitch (Eu sou uma vadiazinha estúpida). A campanha foi criada em maio pela agência Oglivy, de Dublin. Veja o vídeo e mais abaixo a tradução.

Eu sou uma vadiazinha estúpida
Eu deveria calar a boca quando me deixam sozinha à noite
Eu sou gorda, feia e inútil
Eu choro como um bebê quando sou estapeada
Eu sou uma companhia horrível
Eu não mereço ter nenhum amigo
Eu não faço nada certo

Eu não sou só uma vadiazinha estúpida. Eu não sou ninguém.

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Os Vídeos de Psychedelic Pill, de Neil Young & Crazy Horse

Neil Young e os comparsas lançaram um duplo. Depois do ótimo Americana,Neil Young & Crazy Horse gravaram 1 hora e 17 minutos de psicodelias e rock e fizeram Psychedelic Pill, um nome bem escolhido para o disco. Só a primeira música, Driftin’ Back tem 27 minutos de duração daquele rock’n’roll classudo e psicodélico. Antes do lançamento, Neil Young ja havia liberado 3 clipes de músicas presentes no disco, Ramada Inn (outra música gigante, de 16 minutos), Twisted Road e Walk Like a Giant (com uma versão diferente da anterior, dessa vez com 16 minutos). Após o lançamento do disco, vídeos de todas as outras músicas foram disponibilizados no youtube: She’s Always Dancing, Psychedelic Pill, Born in Ontario, Driftin’ Back, For The Love of a Man e a versão extendida de Walk Like a Giant.

Basicamente todos os vídeos são preenchidos com imagens antigas de viagens, bares, quartos de hotéis, filmes, animações caleidoscópicas, imagens dele mesmo e de outros artistas de sua geração. Veja abaixo todos os vídeos.

O disco está em pré-venda na Amazon, em formato de cd duplo ou vinil.

Walk Like a Giant

A música tem 16 minutos, mas no vídeo foi apresentada uma versão reduzida.

When I think about how good it feels
I wanna walk like a giant on the land

 

Ramada Inn

Every morning comes the sun
And it goes rising to the day
Holding onto what they’ve done

 

Twisted Road

Asking me, “How does it feel?”
First time I heard “Like a Rolling Stone”
I felt that magic and took it home

 

She’s Always Dancing

She’s always dancing
Now and forever
From palm to palm
From hand to hand
Floating in the air she looks to find him there

 

Psychedelic Pill

She loves to dance and she loves the action
Wherever the party goes
She’s lookin’ for a good time

 

Born in Otario

This old world has been good to me
So I try to give back and I want to be free
I was born in Ontario

 

Driftin’ Back

I’m driftin’ back
To when time was simple
Take me back
So sentimental

 

For The Love Of a Man

Old man look at my life
I’m a lot like you
I need someone to love me the whole day through
Ah, one look in my eyes and you can tell that’s true.

Walk Like a Giant (versão extendida)

O Mundo, a Folha, e o Julgamento

A Folha em branco me encara excitada, me pede por palavras! Palavras, frases, parágrafos, vírgulas, pontos finais, interrogações, exclamações, sentidos, metáforas, sentimentos, ambiguidades, ironias, meias-palavras, informações, entretenimento, histórias, sonhos. Tantas possibilidades! Quantas maravilhas podemos nós dois criar! Mundos fantásticos a serem explorados, romances lindos a serem compartilhados, maravilhas literárias a serem criadas!

Ah querida Folha… mas também precisamos compartilhar nossas aventuras com o Mundo. Nos aventuramos e criamos nossos sonhos, para que o Mundo possa aproveitá-los. Não me olhe preocupada assim Folhinha, vai dar tudo certo.

Sim, eu sei que o Mundo exige ser informado, entretido, comovido, surpreendido, assustado e modificado, de forma curta e de fácil leitura, de outra forma nós o entediamos, e não queremos de forma alguma entediar o Mundo!

writing2

 

Tarefa complicada essa, Folhinha. O Mundo senta entediado em seu pedestal, como um deus velho e gordo e esquecido, e julga, julga, julga, julga. “Mais informação! Mais sentimento! Mais entretenimento! Mais! Mais! Mais! Mais!… Mas em menor espaço, sabe como é… eu quero evitar a fadiga, e ler dá um trabalho!”. Oh Mundo, por que és tão cruel e ingrato?

Não sabes tu, o quanto sofremos, eu e pobre Folha, pra te agradar? O quanto escrevemos, apagamos, escrevemos, reescrevemos, apagamos, nos desesperamos, escrevemos, apagamos, entramos em pânico e escrevemos novamente, para aí sim obtermos a coragem e segurança de que nossa aventura está a altura. Unicamente para você, senhor Mundo, sentado em seu pedestal de superioridade, bater o martelo e dar o seu tão esperado veredicto: “Não! Não é bom o suficiente! Eu teria feito melhor!”, ou, em raras ocasiões “Sim! Esse texto é aceitável! Isso e aquilo poderiam ser melhores, mas é aceitável”.

A Folha olha-me preocupada. Essas palavras não são as que ela tinha em mente. Os sentimentos aqui não são os que agradam o senhor Mundo, ele não gosta de ser criticado. Mas fique tranquila Folhinha, o senhor Mundo pode ser um monstro preconceituoso as vezes, mas algumas vezes também é um senhor bondoso. Tenha esperança. Um dia o senhor Mundo ficará satisfeito com uma de nossas aventuras.

E você querido leitor, agora você bate o martelo. Se possível, não seja malvado, a pobre Folha tem sentimentos! E sentar na cadeira do Tribunal de Coisas que Agradam Ou Não o Mundo, é algo assustador por si só, não torture nossa querida Folhinha cheia de sentimentos e expectativas com seu olhar pesado de julgamento.

The Walking Dead: Torn Apart

Hannah, webisodes

Hannah, webisodes

A zumbi que aparece cortada ao meio no primeiro episódio de The Walking Dead, da AMC, faz parte de uma das cenas mais marcantes da série (imagem acima). Essa zumbi, chamada Hannah, ganhou uma mini-série, que não é inédita, foi disponibilizada em 2011, mas relevante com o início da terceira temporada de The Walking Dead. A mini-série, intitulada The Walking Dead: Torn Apart (em tradução livre: Dilacerada), foi gravada para ser veiculada exclusivamente na internet, os chamados webisodes. São 6 pequenos episódios que foram compilados e estão disponíveis no vimeo. Assista abaixo e saiba como Hannah ficou daquele jeito.

http://youtu.be/cTGhBN3EOYQ

http://youtu.be/-xI0afPfAi0

http://youtu.be/F9XVGysOyoA

http://youtu.be/QuMd2aGj7ro

http://youtu.be/LzsSbCTwZXk

http://youtu.be/LqisQj7wxts

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Domínio Público: As verdades sobre a Copa do Mundo e as Olimpíadas no BraZil

verdades sobre a copa do mundo

“A Copa do Mundo e as Olimpíadas estão chegando no Brasil e há poucas informações nos meios de comunicação sobre o que realmente está acontecendo. Bilhões dos nossos cofres públicos estão sendo investidos no país e não sabemos para onde está indo todo esse dinheiro. Por isso decidimos fazer esse filme por conta própria, vimos que há muita sujeira sem ser investigada. O mundo inteiro precisa saber das injustiças cometidas contra o povo brasileiro. Precisamos da sua colaboração. Assiste aí o que a gente fez até agora.”

 Raoni Vidal – Diretor de Domínio Público 

Domínio Público é um documentário produzido de forma independente, com recursos mínimos, com o objetivo de informar o Brasil e o mundo sobre a realidade em torno da Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil. Percorrendo as comunidades do Vidigal, Vila Autódromo, Providência, toda a Zona Portuária do Rio de Janeiro e o Maracanã, a equipe produziu diversas imagens, entrevistando muitos moradores, participando de reuniões, debates e conflitos. Além disso, entrevistaram o professor Carlos Vainer do IPPUR/UFRJ, pesquisador de megaeventos, o Deputado Estadual e candidato a prefeitura do Rio de Janeiro Marcelo Freixo e o Deputado Federal Romário.

É uma quantidade gigantesca de dinheiro público envolvido em situações pouco esclarecidas. São grande empresários e políticos enriquecendo às nossas custas, enquanto o legado que vai ser deixado para a população é muito pequeno. Comunidades estão sendo removidas, ilegalmente, das áreas de forte interesse imobiliário para periferias distantes, sem nenhuma infraestrutura e dominadas por milícias fortemente armadas e extremamente violentas. E isso é só um pedacinho de tudo que já veio e está por vir.

 Maiores informações acesse: catarse.me/dominiopublico

São apenas 20 minutos do seu tempo para assistir ao documentário, pode ser depois de assistir ao novo comercial da Brahma durante o intervalo do jogo do seu time do coração.

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(O Projeto d)A Cidade das Artes

© Paulo Romeo
© Paulo Romeo

A Cidade das Artes (denominada anteriormente Cidade da Música), localizado na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, é um projeto que começou a ser desenhado em 2002 por Christian Portzamparc.

A obra tinha como prazo de término julho de 2008, mas até hoje não foi entregue, apesar de, mesmo inacabada, ter sido inaugurada em 2008. Houve muita confusão e uma CPI, pois tinha sido previsto um gasto de R$100 milhões, mas hoje o seu custo já ultrapassa R$473 milhões, com suspeita de superfaturamento.

Além de toda essa sujeirada, a obra é considerada muito importante para a cidade do Rio de Janeiro, que comporta atualmente apenas um teatro com capacidade de receber uma orquestra sinfônica ou ópera, já São Paulo possui sete teatros com essa capacidade.

A obra fica a 10 metros do chão para que os visitantes apreciem a paisagem – em visita ao local em 2002, Portzamparc observou as montanhas, as lagunas e a amplidão da Barra em uma arquibancada que existia no terreno e se convenceu que assim definiria seu poema de concreto, em um balanço monumental.

São duas lajes em concreto aparente, acessadas por três rampas e quatro volumes que constituem essa cidade suspensa. Dos quatro volumes, o principal é a Grande Sala, com uma área de 2.728 m².

É rodeada por torres de camarotes que permitem que o espaço tenha duplo uso: como filarmônica que tem capacidade para receber 1.800 pessoas e sala de ópera para 1.300. Quatro torres do fundo são móveis e saem do espaço para dar lugar a um palco italiano.

O segundo volume  abriga uma sala de câmera para 500 pessoas, que também poderá receber shows de jazz e MPB, entre outros. As salas do terceiro bloco serão destinadas a ensaios, ao centro de estudo e à sede da orquestra.

O quarto volume abrigará cinemas, restaurantes, lojas e uma sala de música eletroacústica – única no país destinada à produção e apresentação de música experimental eletrônica e acústica.

Sob a edificação fica o jardim projetado por Fernando Chacel, com lagos e áreas pavimentadas desenhadas em mosaicos portugueses, uma homenagem ao paisagista Burle Marx.

© Atelier Christian de Portzamparc
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© Atelier Christian de Portzamparc
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© Atelier Christian de Portzamparc
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© Atelier Christian de Portzamparc
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© Paulo Romeo
© Architetour

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Being for the benefit of Mr. Kite

The Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

Não existe uma fórmula única que sirva de inspiração para uma composição musical. Os compositores podem se inspirar em desilusões amorosas, causas políticas, drogas e bebidas, sonhos e até em um cartaz vitoriano de um antigo espetáculo circense. Foi assim que John Lennon escreveu Being For The Benefit Of Mr. Kite, música presente em Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.

Pablo Fanque foi o primeiro proprietário negro de um circo britânico. Durante 30 anos, o circo de Fanque foi o mais popular da Inglaterra. Em janeiro de 1967, durante as gravações do vídeo promocional de Strawberry Fields Forever, John Lennon encontrou uma loja de antiguidades em Sevenoaks, Kent, durante o intervalo. Na loja, um cartaz chamou sua atenção. Era a propaganda do Pablo Fanque’s Circus Royal, espetáculo circense em uma cidade industrial ao norte de Rochdale, em 1843.

O espetáculo no cartaz dizia ser um espetáculo Em Benefício do Senhor Kite (falecido proprietário do Circo Wells) e nele dizia que haveria aros, cavalos e uma pessoa saltando por dentro de um arco de fogo de verdade. Os Hendersons estariam lá e a banda começaria as 10 para as 6. Todas as informações foram transpostas para a música. “Quase toda a música estava escrita ali. Nós praticamente a copiamos palavra por palavra e depois só tivemos de criar alguns pequenos trechos para completá-la”, conta Paul McCartney na biografia McCartney: Many Years From Now, de Barry Miles.

The Beatles, Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band

O mais complicado foi aderir às exigências de John Lennon, que queria um som de feira na música, algo que lembrasse o público em meio a atrações populares. Para gravar a faixa e dar esse toque final, teve que ser alugado um órgão a vapor vitoriano. Além do mais, George Martin, para obter um efeito aleatório desejado por Lennon durante a música, cortou as fitas da gravação em pequenos pedaços entre 30 e 40 centímetros (as diferentes fontes divergem a respeito do valor exato), misturou-as e editou ao acaso. George Martin ainda gravou órgão wurlitzer e piano, John Lennon o vocal e órgão hammond, Paul McCartney o baixo e guitarra solo e Neil Aspinall, George Harrison e Ringo Starr gravaram diferentes tipos de gaita.

Agora, escute a música e a loucura toda.

Letra:

For the benefit of Mr. Kite
There will be a show tonight
On trampoline.

The Hendersons will all be there.
Late of Pablo Fanque’s Fair,
What a scene.

Over men and horses, hoops and garters,
Lastly, through a hog’s head of real fire;
In this way Mr. K will challenge the world.

The celebrated Mr. K
Performs his feat on Saturday
At Bishop’s Gate.

The Hendersons will dance and sing
As Mr. Kite flies through the ring.
Don’t be late!

Misters K and H assure the public
Their production will be second to none
And, of course, Henry the horse dances the waltz.

The band begins at ten to six
When Mr. K performs his tricks
Without a sound

And Mr. H will demonstrate;
Ten somersets he’ll undertake
On solid ground.

Having been some days in preparation.
A splendid time is guaranteed for all
And tonight Mr. Kite is topping the bill.

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Os vídeos de Blunderbuss, de Jack White

Blunderbuss

Jack White divulgou dia 10 de outubro o quarto vídeo do álbum Blunderbuss, lançado em abril deste ano.

Largou White Stripes e Raconteurs, duas baita bandas, e foi fazer sucesso sozinho, provando que é um músico protagonista, de não ir na carona de ninguém.

As músicas são indiscutivelmente de ótima qualidade, e junto a elas, bons videos foram produzidos.

O melhor de todos, Sixteen Saltines, concorreu a melhor clip de rock no VMA, mas perdeu para Paradise, do Coldplay, que de rock não tem nada.

Veja abaixo o vídeo novo, do próximo single que será lançado dia 16 de outubro pela Third Mand Records.

E mais abaixo os outros vídeos do Blunderbuss de Jack White. Recomendo todos.

I’m Shakin’

Sixteen Saltines

Freedom at 21

Love Interruption

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Nunca é cedo demais pra se ser um vilão dos X-Men

X-Men -  Schism 1 (2011), de Jason Aaron e Carlos Pacheco - Kade Kilgore

– Acabei de atirar no meu pai em pleno ar depois de tirar dele a companhia que ele trabalhou a vida inteira para construir. Mesmo assim, não sinto nem um pingo de vergonha ou remorso. Diga-me, Bessy… É isso que significa ser um homem?

– Até onde eu posso dizer, senhor, sim. Para onde agora, sr. Kilgore?

– O clube. Os outros estarão esperando. Mas faça o caminho mais longo. Mostre-me o máximo do mundo que você puder.

– Quero dar uma boa olhada no que eu acabei de herdar.

X-Men: Schism #1 (2011), de Jason Aaron e Carlos Pacheco

Kade Kilgore, 12 anos. Porque nunca é cedo demais para se ser um vilão dos X-Men.

Feliz Dia das Crianças!

Publicado originalmente em fragmentos9 – Fragmentos de genialidade (ou infâmia) da nona arte. Um quadrinho (ou sequência) de cada vez. Seleção arbitrária por nosso comitê (de uma só pessoa). Para mais, visite o tumblelog.

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A Batalha dos Três Reinos (2008)

Muitas pessoas conhecem o diretor John Woo por filmes de ação como Missão Impossível 2 e A Outra Face. Confesso que apesar de eventualmente apreciar um ou outro filme de ação, não é meu estilo de filmes favorito, nem John Woo seria minha primeira escolha de diretor nesse estilo. Quando pensei em assistir A Batalha dos Três Reinos, esperava algo completamente diferente do que vi. O filme possui cenas de ação e lutas, principalmente durante as batalhas, maravilhosamente executadas por atores como Shidô Nakamura e Tony Leung Chiu Wai, mas o foco principal está na estratégia de guerra. Os senhores da guerra dos dois reinos menores se utilizam de mudanças climáticas, divisão de tropas e conhecimento do terreno para mudar o rumo da batalha.

red_cliff-a-batalha-dos-três-reinos-2009

A Batalha dos Três Reinos trata da batalha de Red Cliff (algo como abismo vermelho), ocorrida na china em 208/9 DC. O embate se assemelha, até certo ponto, às Termópilas, onde as forças do império do norte trouxeram algo em torno de 800,000 soldados (segundo alguns autores), e os impérios Xu e Wu somava, juntos, apenas 50,000 soldados. Os três reinos em questão eram o do norte da China, liderados pelo primeiro ministro Cao Cao, contra os impérios Xu, no oeste e leste, e Wu, no sul. Quem gostou de filmes como O Clã das Adagas Voadoras, Herói e O Tigre e o Dragão, certamente vai se interessar n’A Batalha dos Três Reinos.

Título Original: Chi bi
Título em Inglês: Red Cliff
Direção: John Woo

Trailer:

http://youtu.be/DqI2CF55ylE

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