Holocausto Brasileiro: 60 mil mortos no maior hospício do Brasil

Foto: Luiz Alfredo/O Cruzeiro

Você sabia que ao longo de mais de meio século, o hospital psiquiátrico Colônia, na cidade mineira de Barbacena, criado pelo governo de Minas Gerais em 1903, foi responsável pela morte de 60 mil pacientes? O sanatório foi considerado por muitos anos, o maior do Brasil, mas ao invés de tratar e curar seus pacientes, o hospital não oferecia nenhum tipo de estrutura básica, não havia comida, nem camas, muitos morriam de frio e de fome, além das incessantes seções de eletrochoque.

Em 1961, imagens impactantes do sanatório foram publicadas na revista de maior circulação da época, O Cruzeiro, pelo fotógrafo Luiz Alfredo. Com as imagens, o poder público tomou providências a respeito do local, porém até hoje, poucas pessoas sabem sobre o que aconteceu no local.

Motivada pela falta de conhecimento de todos com a história e horrorizada com a violência e assassinatos do hospital psiquiátrico, a jornalista Daniela Arbex, conhecida por suas reportagens em defesa dos direitos humanos, começou a pesquisar e escrever sobre o assunto, que ela mesma chama de “holocausto brasileiro”.

Foram 2 anos até que a jornalista pôde publicar uma extensa série de matérias sobre o Colônia no jornal Tribuna de Minas, que acabou virando o livro “holocausto brasileiro”, pelo qual ganhou em 2012 o prêmio Esso de jornalismo.

holocausto brasileiro

Confira a entrevista com a jornalista feita pelo Porta Imprensa:

 Como surgiu a ideia de escrever sobre o hospital psiquiátrico Colônia, em Barbacena?

Na verdade, eu não conhecia sua história. Em 2009 fui fazer uma entrevista com o então vereador de Barbacena, o psiquiatra José Laerte, e no meio da conversa ele me mostrou um livro que foi editado em 2008 pelo Governo do Estado de Minas Gerais. A obra continha imagens do Colônia, feitas em 1961, pelo fotógrafo Luiz Alfredo, da revista O Cruzeiro.

Fiquei completamente impactada com aquelas imagens. Quando eu vi a primeira página já imaginei um centro de concentração ali. Exatamente porque não conhecia nada da história que me impressionei. Me questionei como a minha geração não sabia nada daquela história. Foi isso que me motivou a ir atrás dos rostos por trás daquelas imagens.

 Antes de virar livro-reportagem, a história do Colônia foi contada em uma série do jornal Tribuna de Minas. Como foi o processo de produção?

Só consegui fazer a série de reportagens que deu origem ao livro em 2011, dois anos depois que tomei conhecimento da história. Meu jornal é pequeno e como sou repórter especial, naquele momento a publicação não poderia dispor do meu tempo para o trabalho. Quando as imagens do Luiz Alfredo completaram 50 anos, em 2011, sugeri ao jornal que fizéssemos a busca pelos sobreviventes e testemunhas.

 Com quantas pessoas falou? Foi mais complicado localizá-las ou conseguir sua confiança?

Falei com cerca de 30 pessoas. Quando resolvi contar as histórias por trás dos rostos retratados pelo Luiz Alfredo eu parti para Barbacena com as fotos dele nas mãos. Fui pedindo ajuda dos funcionários e ex-funcionários do hospício para ver se eles conseguiriam identificar alguém e saber de alguém que estivesse vivo. Foi a partir daí que comecei a achar alguns sobreviventes.

 Como foi a postura do governo e da prefeitura diante da série? Afinal, as reportagens também são uma grande crítica ao descaso deles.

Essa é uma história que não tem nem como negar. Primeiro porque ela está muito bem documentada. As próprias imagens do Luiz Alfredo são a prova viva do que aconteceu, se elas não existissem talvez fosse mais difícil das pessoas acreditarem nos testemunhos que colhemos, mesmo com uma boa documentação. As imagens dão muita força ao livro.

E eu tive um facilitador, pois o governo de Minas Gerais, quando resolveu publicar esse livro com algumas imagens do Luiz Alfredo, meio que abriu essa porta para a gente revisitar esse passado. Foi um momento de lucidez do Estado, de assumir a culpa pela omissão de tantas décadas, porque o Colônia funcionou nessas condições sub-humanas até de 1903 a 1980. Se ela foi criada em 1903, olha quanto tempo esse hospital funcionou precariamente. O governo não tem nem como mudar, então assumiu. Foi esse movimento em 2008. Foi por causa disse que tive acesso às imagens.

 Quanto tempo levou no processo de apuração?

Para o jornal fiquei um mês. Para o livro fiquei um ano. Viajei muito para outros estados para estar com todas as testemunhas, olhar no olho dessas pessoas. Tive que voltar várias vezes porque para fazer essas pessoas confiarem leva tempo. Não é só chegar e pronto. Levei um tempo para conquistar isso. Refiz algumas entrevistas, fiquei horas com cada pessoa.

 Como foi a repercussão da série?

Barbacena sempre foi considerada a capital dos loucos. Com isso, as pessoas se referiam à cidade de forma muito jocosa, mas ninguém sabia exatamente que tinha esse passado por trás dos muros do hospital. Em 1961, O Cruzeiro fez uma grande denúncia. Em 1979, O Estado de Minas também fez uma grande denúncia, teve documentário “em nome da razão”, mas ainda assim a sociedade desconhecia o que se passava dentro do hospital.

Hoje ele ainda funciona. Claro, não nas mesmas características de antigamente. Os pavilhões ainda existem, apesar de alguns já estarem desativados. Hoje ele se transformou em um hospital regional com várias especialidades médicas, inclusive, a psiquiatria. Hoje existem cerca de 160 sobreviventes do Colônia e que vão morrer lá dentro. Existem muitos funcionários que ainda trabalham lá também. Que passaram uma vida inteira.

 Mudou muita coisa para a série de reportagens virar livro?

É outro material. Não aproveitei nem 10% da série porque a linguagem é outra, não teve como adaptar a matérias para o livro. Tive que percorrer todo o caminho de novo, até mesmo quem eu já havia entrevistado para o jornal. Fui achando novos personagens, novos sobreviventes nesse meu recomeço.

 Esperava ganhar o prêmio Esso pelo livro?

Na verdade esse é o meu terceiro prêmio Esso. Já ganhei em 2000 com uma série denúncia sobre a Santa Casa, e em 2002, com uma série sobre a ditadura. Mas foi maravilhoso, primeiro pelo reconhecimento e tanto do trabalho, acho que o mais importante, é que com essa matéria, contribui para que o Brasil pudesse visitar sua história e este é um dos piores capítulos, o mais dramático.

 As grandes reportagens são cada vez mais escassas na grande imprensa. Como fazer com que tenha mais importância?

Realmente, o espaço para as grandes reportagens está cada vez mais enxuto, os veículos precisam de reportagens mais rápidas até pelo próprio boom da internet. Só que matérias como o do Colônia mostram que a grande reportagem continua aí firme.

O que agrega valor para o jornal são essas matérias. Ninguém sabe a manchete que leu hoje, se esquece muito fácil. Mas uma matéria como a do holocausto brasileiro ninguém nunca mais vai esquecer, assim como muitas outras. Existe espaço, mas a gente tem que brigar por ele.

No meu caso, foram dois anos, não porque o jornal não quisesse a matéria, mas não podia parar para que eu fizesse essa investigação. Mas eu acreditava nessa matéria, então, nunca deixei de vender a pauta, até que surgiu um momento ótimo. Ótimo mais para o jornal, porque eu estava amamentando o meu filho de cinco meses na época, mas senti que precisava fazer. Queria que meu filho sentisse orgulho de mim e saí para fazer. É preciso brigar pelo espaço, convencer o jornal sobre a importância da matéria. Matérias que se tornaram maior que o jornal mesmo.

Holocausto Brasileiro
Foto: Luiz Alfredo/O Cruzeiro
holocausto brasileiro
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Holocausto Brasileiro
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Holocausto Brasileiro
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Fotografia de Horror de Joshua Hoffine

Atire a primeira pedra quem nunca teve medo de monstros na infância. Apesar dos famosos bicho-papão e monstro do armário, quem me amendrontava eram outros. Em primeiro lugar, o Freddy Krueger, e em segundo o “velho do saco”, um senhor de terceira idade que sequestrava as crianças que andavam sozinhas nas ruas depois das 6 horas da tarde e, posteriormente, vendia os seus órgãos. Era o que falavam nas redondezas de onde eu morava. E óbvio que eu acreditava.

O fotógrafo Joshua Hoffine juntou todos os pesadelos infantis e contos de horrores para criar uma interessantíssima série fotográfica. Joshua mostra o popular diabo, o monstro que mora embaixo da escada, um temeroso palhaço e outras peças deste mundo fantástico. Há quem tenha medos de palhaços até na fase adulta, mas essa é outra história.

Minhas imagens não são montagens de photoshop. Uso o photoshop para aprimorar detalhes e ajustar a cor e o contraste para a impressão. Eu conto com a ajuda de amigos e familiares na figuração. Todos trabalhamos de graça e fizemos isso por diversão.

Joshua é um entusiasta da psicologia do medo. Para o fotógrafo, o horror é uma forma de arte que desenha a força de nosso inconsciente. Sobre a série:

Eu tento apresentar as imagens dentro da gramática visual de uma criança. Quero que o espectador compartilhe seu ponto de vista e sinta sua vulnerabilidade. As imagens salientam o perigo e retratam um mundo onde a inocência e a segurança estão sob constantes ameaças.

Para ver a série completa e acompanhar outros trabalhos de Joshua Hoffine, acesse seu site oficial. Confira abaixo algumas amostras da horripilante série:

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Maneiras Estúpidas de Morrer no Rio de Janeiro

dumb ways to die in rio

A agência McCane Merlbourne criou uma premiada campanha, vencedora de 5GPs em Cannes, para ajudar na prevenção de acidentes fatais na Austrália. Estou falando do vídeo “Dumb ways to die”, que já foi postado aqui anteriormente.

Meses mais tarde e com os holofotes voltados ao Brasil devido à Copa das Confederações, foi produzida uma paródia brasileira do vídeo. “Dumb ways to die in Rio”, além de um vídeo humorístico, possui uma crítica embutida. Diferente do vídeo original, em que são citadas maneiras realmente bizarras de morrer, como ingerir super cola ou atear fogo no próprio cabelo, nesta paródia são citados exemplos nada absurdos para a realidade do Rio de Janeiro.

Wait in the hospital line.
Stop the car at the red light.

“Dumb ways to die in Rio” é uma parceira com a Silence Produções. Confira abaixo as (nem tão) inusitadas maneiras de morrer no Rio de Janeiro.

Letra:

Dumb Ways to Die in Rio

Ride a bike on the street.
Be hit by a BRT.
Surf on the top of the train.
Go to Engenhão for a football game.

Dumb ways to die
In Rio, dumb ways to die
Dumb ways to die in Rio
So many dumb ways to die

Wait in the hospital line.
Stop the car at the red light.
Be hit by a manhole.
Die because your team scored a goal.

Be robbed in your house.
Be in a building that falls.
Drive on a road full of holes.
Get scared with the price that the apartment was sold.

Suffocate inside the subway…
Get shot from a lost bullet…

Walk on the street and be buried by garbage.
Go out on a flood and get electrocuted.
Drive in Joá when it falls.
They may not rhyme but they’re quite possibly.

Dumb ways to die
Dumb ways to die
Dumb ways to die in Rio
So many dumb
So many dumb ways to die.

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20 Álbuns de 2013 que seus ouvidos merecem

álbuns de 2013

Para sorte de nossos ouvidos, vários bons álbuns foram lançados neste primeiro semestre de 2013. Passados 181 dias, escolhi a dedo e listei os vinte que eu mais recomendo até então.

A lista é minha e eu não sou dos mais ecléticos. Portanto, o que vocês verão a seguir é uma seleção um tanto homogênea. Não os coloquei em ordem em alguma, pois julgo que os vinte abaixo merecem ser ouvidos com atenção, mas destaco aqui Beady Eye, Queens Of The Stone Age, Black Sabbath e David Bowie.

Na cena nacional, dois excelentes álbuns foram lançados neste primeiro semestre. O Apanhador Só criou mais do que uma obra musical. “Antes que tu conte outra” é uma experiência sonoro-psicodélica por vezes agradabilíssima e por vezes perturbadora. Recomendo a escutarem com fones de ouvido. O outro disco é “Animal Nacional”, dos Vespas Mandarinas, um álbum carregado de sentimento, energia e letras cheias de conteúdo. Vale o play e o repeat.

Para quem ainda não comprou os discos, recomendo que acessem e ouçam as músicas no Eu Escuto.

beady-eye-be-album-2013
Beady Eye
BE
Black Sabbath - 13
Black Sabbath
13
Apanhador Só Antes que tu me conte outra
Apanhador Só
Antes que tu conte outra
Queens Of The Stone Age Like Clockkwork
Queens Of The Stone Age
…Like Clockwork
David Bowie The Next Day
David Bowie
The Next Day
The Flaming Lips The Terror
The Flaming Lips
The Terror
Daft Punk Random Access Memories
Daft Punk
Random Access Memories
Miles Kane Don't Forget You Are
Miles Kane
Don’t Forget Who You Are
Vespas Mandarinas Animal Nacional
Vespas Mandarinas
Animal Nacional
Johnny Marr The Messenger
Johnny Marr
The Messenger
Eric Clapton Old Sock
Eric Clapton
Old Sock
Ben Harper e Charlie Musselwhite Get Up!
Ben Harper e Charlie Musselwhite
Get Up!
Jimi Hendrix People, Hell and Angels
Jimi Hendrix
People, Hell and Angels
Deep Purple Now What?!
Deep Purple
Now What?!
Sound City Real To Reel
Sound City
Real To Reel
Iggy and The Stooges Ready To Die
Iggy and The Stooges
Ready To Die
Os Mutantes Fool Metal Jack
Os Mutantes
Fool Metal Jack
Drank Turner Tape Deck Heart
Frank Turner
Tape Deck Heart
Primal Scream More Light
Primal Scream
More Light
vampire-weekend---modern-vampires-of-the-city
Vampire Weekend
Modern Vampires of the City

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David Lynch: The Big Dream

David Lynch é um profundo explorador do imaginário onírico em seus filmes. E quando o cineasta resolve trocar o cinema pela música, o tema de destaque de sua arte não poderia ser outro.

A prova está na temática e no próprio título do segundo álbum da carreira de David Lynch. The Big Dream, ao que tudo indica, deverá ser um disco surreal, com guitarras reverberadas e vocais cheios de efeitos, de acordo com o que temos até agora.

The Big Dream é o sucessor de Crazy Clown Time, lançado em 2011. Diferente do primeiro álbum, bastante alternativo e eletrônico, o novo trabalho de David Lynch é descrito por ele mesmo como uma forma moderna de blues, o que não impede de ter também suas doses de experimentalismo. São onze composições próprias e um cover de Bob Dylan. The Ballad of Hollis Brown, do álbum The Times They Are A-Changin’, foi a canção escolhida.

O blues é um jeito honesto e emocional de música, que é vibrante para a alma. Eu continuo voltando para isso porque é muito bom. (David Lynch)

O álbum chegará às lojas na metade do mês de julho pelo selo Sacred Bones. Quem assina a produção do disco é Dean Hurley, o mesmo que produziu de Crazy Clown Time.

Para ter uma pequena noção do álbum que está para chegar, David Lynch liberou duas canções que compõem The Big Dream: Star Dream Girl e I’m Waiting Here, faixa-bônus gravada em parceria com a cantora sueca Lykke Li. Ouça abaixo:

Tracklisting de The Big Dream:

1. The Big Dream
2. Star Dream Girl
3. Last Call
4. Cold Wind Blowin’
5. The Ballad of Hollis Brown
6. Wishing Well
7. Say It
8. We Rolled Together
9. Sun Can’t Be Seen No More
10. I Want You
11. The Line It Curves
12. Are You Sure

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24 Livros Sobre Revoluções

O mês de junho fica na história do Brasil. Com milhares de brasileiros nas ruas reivindicando mudanças, o povo sentiu que possui um poder até então inimaginável. Fruto dos protestos, parlamentares cederam à pressão e acabaram aceitando algumas “sugestões” das ruas, como o fim da PEC 37 e a transferência da corrupção para a ala dos crimes hediondos.

Ainda há muito o que protestar, muito o que mudar. Mas enquanto isso, é importante um pouco de história e um pouco de arte. Pensando assim, colocamos aqui uma lista com 24 títulos literários sobre movimentos sociais.

Diferente de nossa lista com 25 músicas de protesto, as sugestões a seguir não foram produzidas pelo La Parola. Mas como é muito bem pensada, reproduziremos logo abaixo. A lista nada mais é que uma sugestão do site de compra e venda de livros usados Estante Virtual. É dividida em ficção e não-ficçã0. Confira abaixo.

1. Livros sobre revoluções, movimentos sociais e personalidades dessas manifestações

henry-david-thoreau
A grande maioria de homens serve ao Estado desse modo, não como homens propriamente, mas como máquinas, com seus corpos.
(Henry David Thoreau – A Desobediência Civil)

Caio Prado Júnior e Florestan Fernandes – Clássicos Sobre a Revolução Brasileira

Este volume reúne contribuições dos autores à revolução brasileira, que reforçam a necessidade de a esquerda enfrentar o desafio que é a formação da consciência de classe do proletariado, para viabilizar a luta pelo poder. Para Caio Prado Jr., trata-se de ‘definir uma teoria revolucionária que seja expressão da conjuntura econômica, social e política do momento, e em que se revelem as questões pendentes e as soluções possíveis para as quais essas questões apontam’. Para Florestan Fernandes, ‘sua estratégia será a de converter a ‘guerra civil oculta’ em ‘guerra civil aberta’, tão depressa quanto isso for possível. Na prática, porém, deverá combinar várias táticas de luta, que unam entre si as reivindicações concretas e os pequenos combates com o fortalecimento de uma consciência de classe revolucionária e uma disposição de luta inabalável…’

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Che Guevara – Textos Revolucionários

Esta obra, uma antologia daquilo que podemos dizer ‘o essencial’ de Che Guevara, traz a essência do pensamento diferenciado do século XX voltado ás ideias radicais como – ideologia igualitária, libertária, oposta à burocracia e avessa às hierarquias. Ler Guevara é um exercício de diálogo entre suas ações e seu discurso teórico. Nesse aspecto, essa obra determina uma linha de conduta entre assuntos diversos, com um eixo que percorre um caminho entre temas como o humanismo socialista, a crítica das alienações e o internacionalismo da revolução.

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Cristina Leminski – Tiradentes e a Conspiração de Minas Gerais

Esse tema polêmico e importante da história do Brasil é analisado de modo original e realista nesse livro, para estimular a reflexão e o senso crítico dos estudantes.

Cristina-Leminski-Tiradentes-e-a-Conspiração-de-Minas-Gerais

Domingos Leonelli e Dante de Oliveira – Diretas Já: 15 meses que abalaram a ditadura

Dois dos principais personagens da “Diretas Já” contam em detalhes os bastidores de um dos maiores movimentos populares do Brasil. Dante de Oliveira e Domingos Leonelli contam histórias divertidas – como a briga da Fafá de Belém no comício da Candelária, no Rio – que se misturam às (auto) críticas, análises e à memória destes dois políticos que participaram ativamente das articulações da campanha até abril de 1984, quando a Emenda Dante de Oliveira foi votada. Aliás, a obstinação de Dante em conseguir assinaturas para que Emenda chegasse à Câmara dos Deputados foi tão grande que acabou ganhando, de Ulysses Guimarães, o apelido de mosquito elétrico.

Domingos Leonelli e Dante de Oliveira Diretas Já 15 meses que abalaram a ditadura

Florestan Fernandes – Mudanças Sociais no Brasil

O autor examina em ‘Mudanças sociais no Brasil’ elementos constituintes da realidade brasileira por ele identificados no fim dos anos 1950, como o enorme descompasso econômico entre as diferentes regiões do país e a proeminência das prerrogativas particularistas nas relações de trabalho. Segundo o sociólogo, a primeira situação impediria o país de concretizar com eficácia o processo de integração nacional e a segunda, por seu turno, tomaria o lugar que deveria ser ocupado pelas necessidades vitais da sociedade como um todo, as quais regeriam a formação de comunidades socialmente mais justas. Florestan sugere no livro que o Estado deveria empenhar-se em construir um sistema educacional compromissado com a tarefa de preparar ‘o homem para a vida’. O sociólogo mensura os limites dos processos de redemocratização e de industrialização do país, sempre preocupado com a consolidação de mecanismos que permitissem os efetivos avanços sociais que ele tanto desejava.

Florestan Fernandes - Mudanças Sociais no Brasil

Hannah Arendt – Sobre a Revolução

A partir das grandes transformações políticas do século XVIII, Hannah Arendt identifica as principais linhas de força das revoluções modernas, apontando suas contradições e analisando as motivações de seus protagonistas.

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Henry David Thoreau – A Desobediência Civil

O alvo principal das análises de Thoreau era a formação da nação americana- calcado no sistema escravista e afeito às guerras, o país ia, aos poucos, aprofundando as bases políticas e sociais que, para Thoreau, eram contrárias justamente ao baluarte mais defendido- a liberdade individual. Opondo-se ao senso comum, que considera a obediência às leis e às normas sociais como súmula da moral, Thoreau defendia que o dever para com a própria consciência está acima do dever de um cidadão para com o Estado.

Henry David Thoreau-A Desobediência Civil

Huberto Rohden – Mahatma Gandhi: O Apóstolo da não-violência

O livro, de autoria do filósofo e educador Huberto Rohden, constitui um marco significativo na cultura brasileira. Nenhuma biografia causou tão grande interesse e impacto espiritual como esta obra – que narra a vida do imortal líder, místico e político da Índia moderna. Gandhi é fenômeno humano de incrível força cósmica. Sua mensagem de não-violência é a mais revolucionária estratégia social, política e religiosa dos nossos tempos. Para Rohden, o Mahatma Gandhi é o modelo do homem integral. Nesta biografia, fartamente ilustrada, a vida do Mahatma é mostrada na sua luminosa grandeza.

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Lenin – O Estado e a Revolução

Este livro, obra capital do marxismo, foi escrito em 1917, logo após a divulgação das ‘Teses’, que subverteram a posição do partido diante da Revolução Russa. Nega a viabilidade do controle revolucionário do poder pela burguesia; suscita o problema da transformação do partido, do papel do proletariado na revolução e da tomada do poder pelas classes trabalhadoras; e reestabelece a doutrina de Marx e Engles sobre o Estado e o papel da ditadura do proletariado na revolução socialista.

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Leon Trostsky – A Revolução Traída

Narra a revolução russa sob o ponto de vista de um de seus protagonistas: Leon Trotsky, o homem que colocou em evidência a camada social que levou Stalin ao poder e desviou o curso da revolução.

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Nelson Mandela – Conversas Que Tive Comigo

O livro traça um retrato pessoal do líder Nelson Mandela. Com prefácio de Barack Obama, o livro se baseia no arquivo pessoal de materiais inéditos de Nelson Mandela. São diários, cartas, anotações pessoais, recortes de jornais, rascunhos de discursos e gravações que procuram propiciar a compreensão do lado humano desta personalidade.

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Samuel P. Huntington – O Choque das Civilizações

Em 1993, um artigo da revista ‘Foreign Affairs’ alcançou repercussão surpreendente. Intitulado ‘O choque de civilizações’, o texto do professor, ensaísta e escritor americano Samuel Huntington provocou mais debates que qualquer outro publicado pela revista desde os anos 40. Nele, Huntington explorava a importância das culturas locais como motivadoras de alianças e choques no mundo contemporâneo. Perplexidade, medo, indignação foram algumas das reações que a leitura do texto do autor provocou. Diante de tanta polêmica, o autor volta ao tema neste livro, buscando apresentar uma resposta mais profunda e mais minuciosamente documentada da questão.

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2. Livros de ficção que trazem movimentos sociais e revoluções reais ou inventadas

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Sessenta e duas mil repetições fazem uma verdade.
(Aldous Huxley – Admirável Mundo Novo)

Alan Moore e David Lloyd – V de Vingança

Esta pretende ser uma história sobre perda de liberdade e cidadania, em um mundo possível. Encenada em uma Inglaterra de um futuro imaginário que se entregou ao fascismo, procura capturar a natureza sufocante da vida em um estado policial autoritário e a força redentora do espírito humano que se rebela contra essa situação. ‘V de Vingança’ tem o intuito de trazer profundidade de caracterizações e verossimilhança a este conto de opressão e resistência.

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Aldous Huxley – Admirável Mundo Novo

Ano 634 D.F. (depois de Ford). O Estado científico totalitário zela por todos. Nascidos de proveta, os seres humanos (precondicionados) têm comportamentos (preestabelecidos) e ocupam lugares (predeterminados) na sociedade – os alfa no topo da pirâmide, os ípsilons na base. A droga soma é universalmente distribuída em doses convenientes para os usuários. Família, monogamia, privacidade e pensamento criativo constituem crime. Os conceitos de ‘pai’ e ‘mãe’ são meramente históricos. Relacionamentos emocionais intensos ou prolongados são proibidos e considerados anormais. A promiscuidade é moralmente obrigatória e a higiene, um valor supremo. Não existe paixão nem religião. Mas Bernard Marx tem uma infelicidade doentia – acalentando um desejo não natural por solidão, não vendo mais graça nos prazeres infinitos da promiscuidade compulsória, Bernard quer se libertar. Uma visita a um dos poucos remanescentes da Reserva Selvagem, onde a vida antiga, imperfeita, subsiste, pode ser um caminho para curá-lo.

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Émile Zola – Germinal

‘Germinal’ é o nome do primeiro mês da primavera no calendário da Revolução Francesa. Ao usar essa palavra como título de seu livro, Zola associa as sementes das novas plantas à possibilidade de transformação social- por mais que se arranquem os brotos das mudanças, eles sempre voltarão a germinar. Um dos grandes romances do século XIX, expressão máxima do naturalismo literário, Germinal baseia-se em acontecimentos verídicos. É um espelho da realidade. Para escrevê-lo, Émile Zola trabalhou como mineiro numa mina de carvão, onde ocorreu uma greve sangrenta que durou dois meses. Atuando como repórter, adotando uma linguagem rápida e crua, Zola pintou a vida política e social da época como nenhum outro escritor. Denunciou as péssimas condições de trabalho dos operários, a fome, a miséria, a promiscuidade, a falta de higiene. Mostrou, como jamais havia sido feito, que o ambiente social exerce efeitos sobre os laços de família, sobre os vínculos de amizade, sobre as relações entre os apaixonados. ‘Germinal’ é o primeiro romance a enfocar a luta de classes no momento de sua eclosão. A história se passa na segunda metade do século XIX, mas os sofrimentos que Zola descreve continuam presentes em nosso tempo. É uma obra em tons escuros. Termina ensolarada, com a esperança de uma nova ordem social para o mundo.

Émile Zola Germinal

Erico Veríssimo – Incidente em Antares

É 11 de dezembro de 1963. Greve geral em Antares. O fornecimento de luz é interrompido, os telefones não funcionam mais, os coveiros encostam as pás. Dois dias depois, uma sexta-feira 13, sete pessoas morrem – entre elas d. Quitéria, matriarca da cidadezinha. Insepultos e indignados, os defuntos resolvem agir – querem ser enterrados. Reunidos no coreto, decidem empestear com sua podridão o ar da cidade. Enquanto ninguém os enterra, porém, resolvem acertar as contas com os vivos e passam a bisbilhotar e infernizar a vida dos familiares.

Erico Verissimo Incidente em Antares

Euclides da Cunha – Os Sertões

Uma comunidade do sertão mais profundo do Brasil enfrenta numerosos batalhões de soldados, recrutados de todos os cantos do país. ‘Os Sertões’ narra os episódios da Guerra de Canudos e descortina um território desconhecido e esquecido, junto com o seu elemento humano.

Euclides da Cunha Os Sertões

George Orwell – A Revolução dos Bichos

‘A revolução dos bichos’ é uma fábula sobre o poder que se propõe a narrar a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. Progressivamente, porém, a revolução degenera numa tirania ainda mais opressiva que a dos humanos.

George Orwell a revolução dos bichos

José Saramago – Ensaio Sobre a Lucidez

Num país imaginário, um fenômeno eleitoral inusitado detona uma séria crise política; ao término das apurações, descobre-se um espantoso número de votos em branco – uma ‘epidemia branca’. Neste romance, José Saramago faz uma alegoria sobre a fragilidade do sistema político e das instituições que governam as pessoas.

José Saramago - Ensaio Sobre a Lucidez

Jung Chang – Cisnes Selvagens: Três Filhas da China

Nosso desconhecimento da China é tão vasto quanto as dimensões desse país, onde vive nada menos que um quarto da humanidade. Neste livro, Jung Chang resgata a saga de sua família, que reflete as turbulências da história chinesa recente. O relato retrocede ao início do século XX, quando sua avó é oferecida como concubina a um poderoso militar. Depois acompanha a história da mãe da autora, que viveu a ocupação japonesa na Manchúria, o governo do Kuomintang, a queda de Chang Kai-chek, a guerra civil e a vitória de Mao.

Milan Kundera – O Livro do Riso e do Esquecimento

Primeiro romance escrito na França por Milan Kundera, ‘O livro do riso e do esquecimento’ é uma narrativa entrecortada de erotismo e imagens oníricas. Em sete partes aparentemente autônomas, o autor lança um olhar sobre o cotidiano da República Tcheca após a invasão russa de 1968 – as desilusões da juventude, a desorientação dos intelectuais, a prepotência dos líderes políticos. Kundera articula o destino individual dos personagens e o destino coletivo de um povo, a vida ordinária de pessoas comuns e a vida extraordinária da História.

Milan Kundera - O Livro do Riso e do Esquecimento

Ray Bradbury – Fahrenheit 451

Numa época em que os livros são uma ameaça ao sistema, Guy Montag sente-se incomodado com o poder vigente e tenta mudar a sociedade para encontrar sua felicidade.

Ray Bradbury - Fahrenheit 451

Suzane Collins – Jogos Vorazes

Constituída por uma suntuosa Capital cercada de 12 distritos periféricos, a nação de Panem se ergueu após a destruição dos Estados Unidos. Como represália por um levante contra a capital, a cada ano os distritos são forçados a enviar um menino e uma menina entre 12 e 18 anos para participar dos Jogos Vorazes. As regras são simples – os 24 tributos, como são chamados os jovens, são levados a uma gigantesca arena e devem lutar entre si até só restar um sobrevivente. O vitorioso, além da glória, leva grandes vantagens para o seu distrito. Quando Katniss Everdeen, de 16 anos, decide participar dos Jogos Vorazes para poupar a irmã mais nova, causando grande comoção no país, ela sabe que essa pode ser a sua sentença de morte. Mas a jovem usa toda a sua habilidade de caça e sobrevivência ao ar livre para se manter viva.

Suzane Collins - Jogos Vorazes

Victor Hugo – Os Miseráveis

Narrando fatos que se estendem da derrota francesa na Batalha de Waterloo, em 1815, aos levantes antimonarquistas de junho de 1832 em Paris, Victor Hugo procurou criar uma obra que fosse ao mesmo tempo um drama romântico, uma epopeia, um documento histórico, um ensaio filosófico, um tratado sobre ética e um estudo sobre literatura e linguagem. ‘Os miseráveis’ apresenta reviravoltas de seu enredo e carisma de seus personagens. Como o criminoso Jean Valjean e sua jornada desesperada em busca de redenção. Ou a explorada e prostituída Fantine e sua filha Cosette. Ou ainda o pequeno Gavroche, filho de um lar desajustado que foge de casa para viver nas ruas.

Victor Hugo - Os Miseráveis

The Vaccines: Berlim Sessions

A banda britânica The Vaccines participou do Immergut Festival, na capital alemã Berlim. Nos bastidores, fez uma pequena apresentação no projeto chamado “Berlim Sessions”.

O projeto hospeda vídeos em seu canal próprio do youtube de músicos locais e forasteiros. A maior parte dos vídeos, são músicas todas acústicas e ao ar livre, como foi o caso dos Vaccines.

The Vaccines, representados por Justin Young e Freddie Cowan, tocaram as músicas Do U Wanna Man e Promises I’ve Made, cover de Emith Rhodes. Confira abaixo.

Bônus: No dia 20 de junho, os Vaccines  apresentaram a versão de estúdio de Melody Calling. A música já tinha sido apresentada em shows. Inclusive compôs o setlist dos Vaccines no show que a banda fez em São Paulo, em maio passado.

A música gravada no Eldorado Studios, em Burbank, Los Angeles, deverá estar presente no próximo álbum da banda, ainda sem data marcada para lançamento. Melody Calling foi produzida por John Hill e Rich Costey. Ouça abaixo.

 

O Casulo de Madeira

Quem cotidianamente constrói  casulo são animais, mas o homem, como fluente imitador e modificador da natureza, também entra no jogo. Esta obra, porém, não se refere a pomposas adaptações inspiradas em casulos, como o Estádio Nacional de Pequim, conhecido como ninho de pássaro e construído para os jogos olímpicos de 2008. Aqui, a ideia é se aproximar o máximo possível da natureza.

The Cocoon (o casulo, em inglês) é fruto de um trabalho de mestrado realizado em 2011 na “Architectural Association School of Architecture”, de Dorset, Inglaterra. O Casulo foi projetado para fazer parte do módulo “Core Studio”, do mestrado “AA Design & Make”. O “Core Studio” consiste em criar estruturas habitáveis, projetadas para serem construídas no Hooke Park, próximo à cidade de Dorset. São “construções-piloto” que servem como base para pesquisa e testes arquitetônicos com potencial de se tornarem propostas concretas. Os materiais usados pelo projeto são oriundos da própria floresta.

A ideia do casulo surgiu em virtude da experiência de caminhadas pela flores do Hooke Park. O design do projeto explora a relação entre a luz natural, o material e o espaço ocupacional. De modo geral, representa uma viagem pela floresta, desafiando o visitante a imaginar e explorar a beleza do parque a partir de uma perspectiva única. Os autores destacam as vistas emolduradas do pôr-do-sol de inverno que o lugar oferece.

A equipe do Core Studio maximizou o uso do material, que é próprio da floresta. Foram utilizadas quatro placas de madeira compensada e uma árvore de cedro vermelho para criar o abrigo. De acordo com os autores, uma vantagem de utilizar madeira não tratada é sua alta flexibilidade obtida depois ser transformada em tiras finas. Isso permite que o revestimento seja dobrável e tome novas formas. “O cheiro da madeira fresca contribui para tornar o ambiente mais envolvente”, completa a descrição do projeto.

O Casulo é um projeto assinado por Hugo G. Urrutia, Abdullah Omar, Ashgar Khan e Karjvit Rirermvanich.

Fotos: Hugo Garcia Urrutia

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Trailer: Uma Aventura Lego

Na trama, embora seja igual a qualquer outro Lego, Emmet é confundido com um MasterBuilder – um extraordinário construtor de estruturas Lego – e acaba entrando para uma fraternidade de heróis e figuras notáveis numa jornada para impedir que um tirano cole para sempre todas as peças do universo.

A fraternidade de heróis, descrita na sinopse acima, inclui, segundo o trailer: Super-Homem, Mulher-Maravilha, Batman, Lanterna Verde, Sereia, Algum homem do espaço dos ano 80, Michelangelo (pintor), Michelangelo (tartaruga ninja) e as estrelas da NBA de 2002.

A animação “Uma Aventura Lego” é dirigida por Phil Lord e Chris Miller (dupla diretora de “Tá chovendo hamburger”). Fazem parte do elenco de dubladores Chris Pratt, Will Ferrell, Morgan Freeman, Liam Neeson, Elizabeth Banks, Nick Offernan e Alison Brie. A estreia internacional está prevista para fevereiro de 20014. Veja o trailer legendado abaixo.

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Barack Obama canta Get Lucky, do Daft Punk

O grande sucesso Get Lucky, presente no recente álbum Random Access Memories, do duo Daft Punk, ganhou um cover de peso. Quem utilizou sua voz para cantar a música foi o presidente norte-americano Barack Obama. Bem, não propositalmente, mas utilizou.

Uma minuciosa edição de vídeo realizada pelo canal baracksdubs capturou declarações de Obama que unidas em um único vídeo formam a letra de Get Lucky. Compilando todas as palavras dos diferentes discursos, o resultado foi este vídeo que você pode ver abaixo.

O canal responsável pela edição já produziu covers anteriores do presidente dos Estados Unidos no mesmo estilo, como What Makes You Beautiful, do One Direction e Can’t Touch This, do MC Hammer.

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