Ian Anderson, conhecido em todo o mundo do rock, como a flauta e voz do lendário Jethro Tull, volta ao Brasil para único show no Psicodália 2015. O músico, que comemora em 2014 seus 46 anos de caminhada musical, é um dos headliners do Festival que acontece de 13 a 18 de fevereiro na Fazenda Evaristo, em Rio Negrinho, Santa Catarina.
Ian Anderson plays the best of Jethro Tull é o nome do show que o artista britânico traz ao Brasil desta vez, com o fino da produção da banda que marcou época na década de 60 e não saiu mais de cena. Ele sobe ao Palco Psicodália, o maior do Festival que chega a sua 18.ª edição, no dia 16 de fevereiro. A programação completa tem mais de cem atrações, entre shows musicais, teatro, oficinas e atividades de lazer e aventura.
Ian nasceu em 1947 na Escócia. Sua família mudou-se para Blackpool, no norte da Inglaterra, onde ele estudou Belas Artes antes de optar por uma carreira musical.
A banda Jethro Tull nasceu em 1968 da fusão de grupos britânicos locais cujos músicos tinham em comum o amor pelo blues. Anderson e Jethro Tull lançaram 30 álbuns de estúdio e ao vivo, vendendo mais de 60 milhões de cópias desde que a banda se apresentou pela primeira vez no famoso Marquee Club de Londres em fevereiro de 1968.
Após a realização de mais de 3000 concertos em 40 países ao longo de quatro décadas, ele segue incansável, mantendo uma média de 100 concertos por ano e conquistando novos fãs em todo o mundo. Amplamente reconhecido como o homem que introduziu a flauta ao rock, continua a ser o expoente coroado do rock que se constrói a partir da sonoridade da flauta. Ian também toca violão e bandolim, criando texturas acústicas que deixaram marcas indeléveis no repertório do Tull.
Anderson tem seis álbuns e a cada dia se firma mais como artista solo. Em 2014, a maioria dos concertos agendados foram calcados em seu mais recente álbum solo, “Homo erraticus”, mas sem esquecer de brincar aos fãs com os favoritos do catálogo Jethro Tull.
Atualmente, Anderson vive em uma fazenda no sudoeste da Inglaterra, onde ele tem um estúdio e escritórios de gravação e ensaio. Em 2006, ele foi agraciado com o Prêmio Ivor para Achievement Internacional de Música e figurou na Lista de Honras de Ano Novo de 2008, por serviços prestados à música.
Perto de celebrar meio século de bons serviços prestados à música, ele reafirma seu compromisso de vida com a música como profissão e está certo que é muito jovem para pendurar o chapéu ou a flauta. Bom para os fãs.