Noite de 18 de janeiro, Porto Alegre mergulhou em uma experiência sonora que reverberará por gerações. Sob os holofotes do Araújo Vianna, o lendário Planet Hemp, em sua peregrinação musical conhecida como “Jardineiros”, não apenas entregou um show, mas uma verdadeira imersão nos estratos do raprockandrollpsicodeliahardcoreragga.

A produção magistral da Opinião Produtora estabeleceu o cenário para uma noite de reflexão e celebração, onde a música não era apenas entretenimento, mas um chamado à consciência e à liberdade. Desde os primeiros acordes, o público estava mergulhado em uma viagem sensorial, conduzido pela batida pulsante e pelas rimas afiadas que são a marca registrada do Planet Hemp.

Marcelo D2 e BNegão, duas forças da natureza em seus próprios direitos, comandaram o palco com uma energia que só pode ser descrita como transcendental. Enquanto as rimas fluíam e os riffs de guitarra cortavam o ar, o público era levado a um estado de êxtase coletivo, alimentado pela aura de liberdade e pela mensagem de resistência que permeia cada verso.

Confira abaixo algumas fotos registradas pelo mágico fotógrafo Gui Benck. (Clique na foto para expandir)

Também não podemos esquecer das homenagens. A banda prestou tributo ao saudoso Marcelo Yuka, cujo legado ecoou através das batidas do hip-hop brasileiro. Em um gesto de respeito e admiração, imagens do visionário foram projetadas no telão, lembrando a todos ali presentes da importância de sua contribuição para a cena musical e social do Brasil.

Mas não foi apenas o legado que ressoou no Araújo Vianna naquela noite. O repertório cuidadosamente selecionado, que misturou os sucessos mais recentes com os clássicos atemporais, foi um testemunho da influência duradoura do Planet Hemp na paisagem musical brasileira. De “Mantenha o Respeito” a “Usuário”, cada música era uma ode à liberdade de expressão e à cultura das ruas.

E que cultura! O show foi uma celebração da diversidade e da inclusão, onde as fronteiras entre gêneros musicais eram dissolvidas em uma sinfonia de ritmos e batidas. Do rap ao rock, do reggae ao funk, o Planet Hemp não se limita a um único estilo, mas abraça a multiplicidade de influências que compõem o cenário musical brasileiro.

E enquanto as luzes se apagavam e os acordes finais ecoavam pelo Araújo Vianna, ficava claro para todos ali presentes que aquele não era apenas mais um show. Era uma celebração da vida, da música e da cultura que nos une e nos fortalece. E como fãs dedicados do Planet Hemp, sabemos que essa é uma jornada que nunca termina.