Chico é um apaixonado pelas mulheres, possui um eu-lírico feminino e delicado, canta nossas dores com amor, destreza e também coragem. Dentre as tantas mulheres que cantou estão: Aurora, Bárbara, Helena, Carolina, Iracema, Teresa, Nina, Renata, Rosa e outras. O poeta as fez eternas, cada qual com suas histórias e manias.
Mulheres estas que Chico Buarque ousou decifrar e assim entendeu o universo feminino loans-cash.net. São tantas composições femininas que 10 entre 10 mulheres já amou, chorou, sentiu-se triste, feliz, forte ou frágil como “as mulheres de Chico”.
É indiscutível que em cada canção ele “cria” uma mulher com sentimentos e destinos diferentes, gentilmente elaboradas em sua poesia.
Aparece então, a mulher de verdade sem máscaras, mulheres simples transformadas em musas nos versos doces, picantes e apaixonados do poeta.
Não, não sou sua menina, nem ele meu rapaz, mas Chico com suas letras falou de mim e de muitas outras mulheres com encanto, delicadeza e verdade.
Qual o mistério de Chico Buarque? Seria este modo de falar pelas mulheres com versos e rimas que nos seduz? Como eu disse no meu perfil, gostaria de ser uma das mulheres de Chico. Eu amo Chico da cabeça aos pés. Gosto dos olhos de Chico, do jeito, da língua de Chico, que por uma fatalidade da vida eu nunca provei. Porém tenho quase certeza que todo o charme dele deriva da maneira como ele usa a língua, Portuguesa, Claro!
Infelizmente, ele nunca cantou meu nome, ainda assim é meu objeto de amor platônico, como gostaria de ser “Beatriz” e dançar no sétimo céu
Chico Buarque, este homem de sorriso leve, gentil e sempre discreto, aos 70 anos vive um momento inspirado. Tímido na vida pessoal, mas enorme na carreira, músico, dramaturgo e escritor brasileiro. Ele é um artesão de palavras.
Eis que de tanto cantar mulheres, hoje canta, vive e elogia uma nova mulher. “Thais”, uma talentosa cantora e compositora. O blues “Essa Pequena” introduz a paixão de um homem por uma moça mais nova, graciosamente tocado por piano, violões, baixo acústico e violino.
“Sinto que ainda vou penar com essa pequena, mas o blues já valeu a pena”.
Bem se sabe, a jovem de pele branca e cabelo cor de abóbora é de outro mundo, mas o “cara” de cabelo cinza sabe como conquistar qualquer mulher, quem dirá à amada. A canção fala claramente da relação entre os dois e menciona delicadamente a diferença de idade.
“Meu tempo é curto, o tempo dela sobra. Meu cabelo é cinza, o dela é cor de abóbora. Temo que não dure muito a nossa novela, mas eu sou tão feliz com ela”.
http://youtu.be/qGnDFy28Vgw
Declara e graceja da forma mais apaixonada já vista. Quem irá discordar deste homem que entende com maestria a alma feminina? Eu não!
Chico Buarque sorri acanhado na capa de seu último disco de estúdio. A foto em preto e branco, escrito apenas “Chico”, sugere um modelo de discrição e melancolia. São canções delicadas de gêneros diversos. Além de “Essa pequena” tem a singela “Se Eu Soubesse”. Esta última traz Chico dividindo versos com a própria Thais Gulin.
“Ah, se eu pudesse não caía na tua conversa mole, outra vez não dava mole à tua pessoa”, ele canta, até encontrar com a voz dela: “Mas acontece que eu sorri para ti/ e aí larari, lairiri, por aí”.
A verdade é que somos todas damas de Chico, vislumbradas pelos seus olhos atrás da porta, onde não importa se é passado ou presente, Chico estará sempre em nossas vidas feito tatuagem.