Exceto se você estivesse em outro planeta, você deve lembrar do dia 7 de janeiro deste ano, quando terroristas invadiram a sede do Charlie Hebdo, em Paris, e executaram doze pessoas, entre elas os cartunistas Georges Wolinski, Stéphane Charbonnier, Cabu e Tignous.

Naquele dia – e durante os dias seguintes inclusive – milhares de ilustradores ao redor do planeta homenagearam o semanário da maneira mais adequada possível: publicando charges e ilustrações em seus perfis nas redes sociais ou por meio dos veículos de imprensa que trabalham. No Brasil não foi diferente.

Em abril, quando a fatalidade completará três meses, a editora Companhia das Letras irá recordar do fato com o livro ‘A Mão Livre – Humor depois de Charlie Hebdo’. O livro será uma compilação da reação que 42 autores brasileiros tiveram após o atentado.

Os artistas foram convidados pela editora e tiveram total liberdade para 1) escolher participar ou não; e 2) enviar o material que quisesse.

O elenco é renomadíssimo e é composto por (em ordem alfabética): Adão Iturrusgarai, Alexandra Moraes, Allan Sieber, André Dahmer, Angeli, Arnaldo Branco, Bruno Maron, Caco Xavier, Chiquinha (Fabiane Langona), Cynthia Bonacossa, Daniel Wernëck, Daniel Beyruth, Davi Calil, Diego Gerlach, DW Ribatski, Eduardo Damasceno, Eduardo Medeiros, Eloar Guazzelli, Felipe Nunes, Fernando Gonsales, Fido Nesti, Gabriel Góes, Gustavo Duarte, Jal, Jan Limpens, João Montanaro, Julia Bax, Luís Felipe Garrocho, Luis Fernando Verissimo, Luiz Gê, Luli Penna, Mariana Waechter, Mauricio de Sousa, Odyr, Paulo Caruso, Pedro Franz, Rafael Campos Rocha, Rafael Coutinho, Rafael Sica, Rodrigo Rosa, S. Lobo, Spacca, Tiago Elcerdo e Ziraldo.