Quem: Joe Newman (guitarra/vocal), Gwil Sainsbury (baixo), Thom Green (bacteria) e Gus Unger-Hamilton (teclado) De onde: Leeds, Inglaterra Tipo de som: Indie Pop Discografia: An Awesome Wave (2012)
Em algum teclado dos computadores da Apple, ao apertar a tecla “Alt” e em seguida a letra “J”, um símbolo Delta é criado. E não, isso não é uma coincidência ou acaso, era o propósito da banda desde o início. Assim como em equações matemáticas, para ele o símbolo representa grandes mudanças e, segundo o baixista Gwil Sainsbury, “a banda veio em um momento decisivo de nossas vidas”.
Criada desde 2007, a banda já foi “Daljit Dhaliwal” e “Films” antes de firmarem-se como “Alt-J”. Assim como muitas bandas, surgiram do acaso de alguns amigos tocando juntos e descobrindo o que tinham em comum: a música. Após firmarem-se como banda, passaram a tocar pelos PUBs da cidade mostrando seu indie pop com algum toque de folk.
Apesar de alguns anos de carreira, os ingleses passaram a obter um sucesso reconhecido por todo o mundo no final de 2011, com a gravação de seu primeiro EP: Alt-J. Nele continham os singles mais famosos, Breezeblocks, Hand-Made, Matilda e Tessellate.
Já em maio deste ano, tudo mudou para o quarteto inglês, como o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio: “An Awesome Wave”. Contendo 14 faixas (incluindo os hits famosos do EP Alt-J) e produzido por Infectious Music, a banda ganhou rapidamente destaque pelas rádios da Inglaterra, Austrália e EUA, além de ganharem o título de Mercury Prize – melhor disco da Grã Betanha e Irlanda – em outubro deste ano. O disco alcançou a América do Sul e a banda quase foi uma das classificadas para o Lollapalooza deste ano, sendo deixada de lado apenas por incompatibilidade na agenda.
http://youtu.be/qXrX1lq2gBc
Desde o lançamento do primeiro álbum de estúdio, já fazem quase dois anos em que nenhuma novidade vinha sendo lançada. Pra marcar 2014 então, a banda liberou na última semana a música “Hunger of The Pine”, uma prévia do que estará no álbum “This is All Yours”, previsto para ser lançado no dia 18 de junho na Inglaterra e 22 de setembro no Brasil.
http://youtu.be/k_EhHcZzUoE
A banda também trata de atualizar suas redes sociais com frequência, e você pode acompanhar todas as novidades do quarteto pelo tumblr, facebook e site oficial.
A guerra fria influenciou várias produções cinematográficas, algumas se fundamentaram no marketing e na propaganda, visando propagar ideologias e formar opiniões, enquanto outras faziam críticas deste novo cenário político. Este conflito foi uma guerra ideológica pós-segunda guerra mundial entre duas super potências que visavam o controle econômico, bélico e tecnológico mundial. Superpotências estas que foram aliadas na segunda guerra, os EUA e a antiga União Soviética ou o capitalismo e o socialismo.
A sociedade estadunidense influenciada por vários meios de comunicação como programas de TV, religião e é claro o cinema, viviam uma tenaz cultura anticomunista. Durante a guerra fria o diretor Samuel Fuller dirigiu uma obra-prima do cinema noir, o filme Anjo do Mal, de 1953, onde um ladrão de bolsas sem querer descobre segredos de estado sobre a atual situação política dos EUA na guerra fria e o plano sórdido dos comunistas em impor uma ditadura mundial, este filme consegue personificar a mentalidade xenofóbica do povo norte-americano daquela época perante o socialismo e o comunismo.
Anjo do Mal (1953)
Não foram só de propagandas contra os comunistas e os socialistas que viveu o cinema, produções inglesas carregadas de humor negro e sarcasmo também se aproveitaram deste cenário político e realizaram as suas obras-primas. O polêmico Stanley Kubrick concebeu o genial filme Dr. Fantástico, de 1964, um filme que faz críticas a esta relação instável que vivia os EUA e a antiga URSS, relação esta que impregnou o medo em vários países pelo globo, que temiam que estas duas nações começassem uma nova guerra mundial e que, se elas utilizassem suas armas nucleares, aniquilariam todas as formas de vida no planeta Terra. Neste filme, os governantes destas duas superpotências estão cegos pelo poder, eles se comportam como líderes sábios, centrados e poderosos mas na realidade não passam de idiotas dissimulados que não sabem o que fazem. Este filme eternizou o versátil e genial ator Peter Sellers que interpretou três personagens, todos eles de personalidades diferentes e marcantes.
Dr. Fantástico (1964)
James Bond, o agente britânico carismático, sedutor e invencível também lutou contra os russos no cinema. No filme Moscou Contra 007, de 1967, o agente tem a missão de desmantelar uma organização russa que quer assassina-lo para poder implantar um reino de terror global. Este que é considerado um dos melhores filmes do espião britânico traz mais uma vez Sean Connery no papel de James Bond, um filme bastante divertido e um bom exemplo de filmes que na época usavam a ficção na pretensão de moldar a realidade perante a guerra fria.
Moscou Contra 007 (1967)
A guerra fria gerou várias guerras e conflitos reais isolados e o mais conhecido foi a guerra do Vietnã, uma guerra absurda que ceifou a vida de milhares de jovens norte-americanos e vietnamitas, lógico que o cinema tentou abafar o verdadeiro motivo da guerra, criando uma cortina ideológica bela que falava sobre liberdade, patriotismo e heroísmo. Esta convicção não durou muito tempo quando os jovens norte-americanos começaram a retornar para os EUA mostrando a verdadeira face da guerra. Então, vários filmes sobre o tema foram lançados, principalmente para cineastas e roteiristas que eram compromissados com a verdade este tema foi um prato cheio. Filmes como Platoon, de 1986, Apocalypse Now, de 1979, O Franco Atirador, de 1978 e o poderoso documentário Corações e Mentes, de 1974, foram concebidos, eles tinham a pretensão de mostrar a realidade do conflito e o peso de tanto terror na vida daqueles que viveram esta guerra.
Apocalypse Now (1979)
O outro absurdo da guerra fria foi a construção do muro de Berlim. A capital alemã foi dividida em dois por um gigantesco muro de puro concreto, um lado ocidental controlado pelos EUA e o outro lado oriental controlado pela a antiga União Soviética. Várias foram as produções cinematográficas feitas sobre este tema e vários foram os pontos de vista retratados, como por exemplo, algumas pessoas não queriam residir no lado oriental dominado pela a ditadura do regime comunista e outras defendiam este lado por abominarem os EUA e o capitalismo. Filmes alemães como Adeus, Lenin!, de 2003, retrata a estória de uma mulher apaixonada pelo o comunismo e que temia que o capitalismo derrubasse o muro dominando toda Berlim. Este filme político é uma obra-prima.
Adeus, Lenin! (2003)
O filme O Túnel, de 2001, mostra o outro lado da moeda, ele conta a história real do campeão de natação Harry Melchior, que insatisfeito com o regime comunista na Alemanha Oriental decide fugir para o lado ocidental. Ele consegue, mas deixa a irmã do outro lado, então ele planeja montar um plano para resgatá-la, construindo um túnel sob o muro que ligasse o lado ocidental ao oriental. Este plano foi financiado pela rede de TV norte-americana NBC em troca da total cobertura midiática da elaboração e execução do plano. O Túnel é um filme despretensioso e comovente que mostra o lado obscuro do regime comunista sobre a Alemanha, e de como a mídia norte-americana usava estas histórias reais para comover sua população sobre a beleza e a nobreza do capitalismo.
O Túnel (2001)
Não foi só a corrida armamentista e territorial que marcou a guerra fria, a corrida espacial também foi um marco político e tecnológico deste período. O cinema também retratou a obsessão destes dois países pela conquista do espaço. O filme Os Eleitos – Onde o Futuro Começa, de 1983, mostra as tentativas frustadas e as sequências de erros que custaram bilhões de dólares e a vida de vários pilotos norte-americanos na tentativa de mandar o homem além da estratosfera. Este é um dos poucos filmes despretensiosos sobre o tema que não tem a intenção de mostrar a hegemonia de nenhum dos lados.
Enfim, este artigo denota o que foi feito de melhor no cinema retratando este período sórdido, mas bastante importante para a evolução política e tecnológica do mundo moderno.
Vencedor do prêmio de melhor documentário do Oscar de 2013, Procurando Sugar Man apresenta a fascinante história de Rodriguez, um cantor folk desconhecido do público americano, mas uma verdadeira lenda para o povo sul-africano.
O material torna-se ainda mais interessante pela maneira com que os mistérios envolvendo Rodriguez nos são apresentados. A trilha sonora também colabora bastante na nossa total imersão.
Rodriguez lançou Cold Factem 1970 e Coming From Reality em 1971, ambos decepções comerciais nos Estados Unidos. O fato é que a música dele foi levada para a África do Sul e lá virou sucesso absoluto, inclusive fazendo parte da trilha sonora do movimento contra o Apartheid e o transformando em um artista mais popular que Elvis e os Beatles naquelas bandas.
Por volta dos anos 1990 um pequeno grupo de fãs sul-africanos ficou intrigado com a pequena quantidade de informações a respeito do cantor e decidiu fazer algo a respeito.
Para vocês terem uma ideia, dizia-se que Rodriguez havia cometido suicídio durante um show de uma maneira bem chocante: ateando fogo no próprio corpo.
Afinal, o que é realidade e o que é mito?
Procurando Sugar Man mostra a busca desses fãs pelo ídolo e por respostas, com direito a descobertas improváveis e muita emoção. Este é daqueles filmes que quando você menos percebe já está completamente envolvido com o tema e torce para que o fim demore a chegar.
O diretor Malik Bendjelloul criou uma obra espetacular em termos narrativos, além de deixar o mundo ciente do monstruoso talento de Rodriguez.
“Achei que nunca mais veria nada do tipo”, afirmou o fotógrafo
Baron Wolman foi o responsável – e com muita honra – por eternizar as imagens do festival de rock mais conhecido em todo o mundo e mais falado em toda a história: Woodstock. Mas 45 anos depois, os três dias que abalaram o mundo em 1969, que abriram as portas da liberdade dos jovens da época e reuniram Richie Havens, Tim Hardin, Santana, The Who, Jimi Hendrix e tantas outras bandas, nunca tinham sido vistos de maneira tão profunda.
O fotógrafo californiano, à época, estava viajando pelo mundo e fotografando grandes e pequenos festivais. Quando chegou em Woodstock, afirma ter olhado ao redor e visto multidões, danças, vacas, lama, drogas, álcool e tantas outras coisas que fizeram ele focar apenas nas sensações dos espectadores. Assim captou momentos únicos dos rostos que ali estavam presentes, trazendo a essência do que sentiram a tempo.
“Foi minha primeira coleta de tanta gente em um festival. Então eu pensei: haverá mais música, certamente. Mas nunca existirá um momento como esse”, afirmou Wolman, que lança então o livro homônomo “Woodstock”, com suas fotografias que revelam uma nova perspectiva do que foi o festival.
“Woodstock foi uma grande catástrofe! O homem que planejou tudo tinha seus vinte e poucos anos, um carismático jovem promoter chamado Michael Lang. Ele trouxe 200 mil atendentes no máximo. Mas não tinha comida o suficiente, não havia sanitário e as pessoas estavam em gigantes grupos sem se quer conseguir se mexer. Além das drogas pesadas, é claro”, continuou Wolman, que conta tudo isso com os olhos brilhando. Tudo isso é registrado em páginas carregadas de fotografias histórias. “As pessoas não tinham noção do que estavam comprando quando adquiriam seus ingressos.”
O fotógrafo ainda tentou lançar tais imagens antes, mas foi vetado algumas vezes. Agora o livro de registros será lançado em agosto deste ano. “Eu sabia, cara. Eu sabia que esse seria o momento mais significante na história da música desse planeta. Não poderia passar em branco!”
Ainda não há previsão de pré-venda e nem de valor. Para conhecer mais do trabalho do californiano Baron Wolman, acesse seu site oficial: http://www.fotobaron.com/.
O clássico The Who, amado por boa parte dos fãs de um bom e velho rock’n’roll, comemoram este ano os 50 anos de carreira – claro que cheios de altos e baixos, novos integrantes e velhos integrantes, anos de hiatos e retornos e muita música sendo lançada. Entretanto, desde quando a banda retornou aos palcos, em 1999, não pararam mais. A notícia boa é: as estradas europeias ainda verão os londrinos na turnê “The Who Hits 50”. A má notícia é: depois disso, não se sabe.
A nova turnê, como o nome indica, será repleta de “hits, mixagens, saudades e escolhas” dos anos de estrada dos “Quem”, como descreve o guitarrista Pete Townshend. O motivo da aposentadoria é o cansaço dos membros.
“Este é o começo de um longo adeus. Estou tentando continuar jovem, não uso meias e estou deixando crescer uma bela barba. Acho que vou até usar uma camiseta curtinha e fazer uma tattoo do Union Jack. Sempre uma vítima da moda! Mas apesar das ilusões, somos o que somos e somos bons nisso. Mas apesar de tudo somos sortudos de ainda estarmos vivos e fazendo shows por aí” – Roger Daltrey em entrevista ao portal internacional NME.
O úlltimo disco lançado por eles foi em 2006, “Endless Wire”. Novas músicas não estão no projeto de despedida e, infelizmente, nem o Brasil está na rota de “The Who Hits 50”.
Vivemos em um mundo globalizado, dominado pela tecnologia e pelo capitalismo, isso é inegável. Mas, será que a forma de vida ocidental pautada no consumo e no acúmulo de capitais é a única configuração possível? Existem alternativas?
Comunidades inteiras estão ai para nos mostrar que sim e o capitalismo vislumbra um grande desafio para os próximos anos: converter em consumidores um povo que nega o consumo.
O surgimento de uma comunidade alternativa geralmente é precedido de um grande conflito histórico, como no caso das comunidades quilombolas. Tais comunidades tem o condão de instaurar uma nova realidade capaz de compatibilizar as crenças e sonhos dos seus membros.
Benoit.P – Rainbow Gathering
As comunidades alternativas atuais negam o capitalismo opressor, pregam o cooperativismo, a agricultura orgânica e a vida sustentável em sintonia com a natureza. Dispensam a utilização do papel-moeda e sobrevivem daquilo que produzem.
Mas o sistema capitalista está atento a esses grupos sociais. Temos, por exemplo, produtos orgânicos sendo vendidos nos supermercados — a preços altíssimos — e a sustentabilidade já foi há muito tempo apropriada pelo mercado. Até mesmo a vestimenta desses povos ganhou destaque na mídia e nos grandes centros é possível comprar o seu “kit” hippie.
Fotos: Benoit Paillé
Para o homem urbano, acostumado ao barulho das ruas e horários fixos de trabalho, parece existir uma incompatibilidade nessas formas de organização social. Cadê o conforto? Cadê o acesso ilimitado aos benefícios do capitalismo? A simplicidade incomoda e as comunidades alternativas provocam um desconforto no resto do mundo.
Graças ao fotógrafo Benoit Paillé, frequentador do Rainbow Gathering, um grande encontro de tribos e povos nômades, temos contato com belas imagens desses grupos. É uma mistura de cores, de sentimentos e de sensações que nos transportam para outro lugar e nos fazem pensar sobre o mundo e principalmente sobre nós, sobre quem somos.
Benoit.P – Rainbow Gathering
De resto fica aquela vontade de sair pelo mundo e nunca mais voltar. Mas já estamos acostumados demais com os nossos mitos: democracia, capitalismo, multicultura. Permanecemos inertes.
O amor na era digital surge com uma premissa bem diferente da forma tradicional de relacionamentos: liberdade e descomprometimento. Os jovens da geração Y — nascidos entre o fim da década de 1970 e a metade da década de 1990 — finalmente encontraram uma alternativa compatível com a vida digital, a correria e a pluralidade de estilos, gostos e culturas.
Mas nem tudo são flores. A geração da internet, conectada ao outro e ao mundo, logo começou a sentir os efeitos da solidão. Paradoxo. Apesar da liberdade dos relacionamentos, da facilidade em encontrar novas afinidades e da mobilidade social, o sentimento de isolamento continua uma constante.
Ou seja, as tecnologias avançaram, mas o homem ainda conserva os mesmos sentimentos de séculos atrás. Amor, ódio, angústia, são esses sentimentos que moldam a nossa relação com o outro. E o apego apareceu como um dos maiores vilões dos relacionamentos abertos.
Desapegar é palavra de ordem! A imagem que abre esse texto é uma cena do filme (500) Days of Summer, (500) Dias com Ela, no Brasil. Uma mistura de drama e comédia romântica que ilustra muito bem essa situação de apego, da necessidade de estar com o outro.
http://youtu.be/kGDKvLaFpD4
Summer é uma mulher que não acredita no amor e está disposta a viver um relacionamento moderno. Tom, por outro lado, é do tipo que se apaixona com facilidade e pensa ter encontrado a mulher ideal. O relacionamento do casal dura 500 dias, passando por discussões e, por fim, pelo término.
É fácil compreender a dificuldade de Tom em aceitar os rumos da sua relação com Summer. Ele sente verdadeiramente que a ama e projeta nela as suas necessidades. Ela, por sua vez, parece ser o modelo ideal da nossa geração: possui a capacidade de estar em uma relação sem desenvolver raízes.
Claro que uma relação assim não pode durar. E é exatamente essa mensagem que fica ao final do filme, que desapegar é preciso. Essa pode ser a resposta para os jovens da geração Y e para as novas gerações. Relacionamentos abertos, para além de mudanças externas proporcionadas pela internet, carecem de uma mudança interna.
Você certamente conhece Mickey Mouse, Popeye, Gato Felix, Pernalonga, Betty Boop, Pinocchio entre outros personagens conhecidos do mundo dos desenhos. Mas que tal dar um toque especial e moderno a eles?
Foi o que fez o ilustrador e artista Teodoru Badiu, juntou dois mundos distintos no Skull Toons. Ou seja, ícones pop como os citados acima com um dos ícones mais em alta do momento, as caveiras.
Teodoru é um ilustrador fantástico, designer de personagens e artista 3D, com um estilo gráfico único. Tem sede em Viena, na Áustria, onde criou esta série incrivelmente mórbida e graciosa de personagens clássicos do desenho animado, com um visual meio “Dia de Los Muertos” mexicano.
A ideia surgiu a partir do seu projeto Dead Wood, que são crânios feitos em madeiras. Foi então que veio o Skull Toons, viciado em 3D, colecionador de brinquedos de vinil e amante da arte. À vista disso o artista quis dar vida aos seus bonecos famosos favoritos.
Skull Toons são personagens clássicos de desenhos animados modificados para 3D, são coloridos e brilhantes, mas com mensagens levemente escuras. Para tais projetos ele trabalha com diferentes tipos de meios de comunicação, desde fotografia 3D e vetor ao tradicional desenho com colagem.
Inacreditavelmente essas criaturas impressionantes são todas em 3D! Passaria por brinquedos de luxo, certamente. Quem sabe um dias não os encontrarão nas prateleiras de alguma loja.
Pois mesmo que os seus alegres e bizarros personagens, coloridos em seu ambiente fantástico, parecem ser um pouco ameaçadores, por vezes, eles são simpáticos no final.
Teodoru Badiu diz basear-se na própria vida, músicas, filmes, religião, história em quadrinhos e brinquedos para elaborar e criar sua arte. Por isso acredita não precisar de ídolos embora haja artistas no campo da ilustração que goste bastante como, James Jarvis, Katie Olivas e Jeff Soto.
As obras de Badiu já foram publicadas em revistas de design, sites e livros como Computer Arts, PSD, Revista Novos Mestres do Photoshop: Volume 2 e Exposé 3, da Ballystic Publishing.
Uma não resenha, ou, marcas indeléveis que este livro infantil deixou na minha alma.
O ano era 1984.
Na abertura das Olimpíadas de Los Angeles, um homem voava com algum mecanismo misterioso preso nas costas. Michael Jackson fazia seu Moonwalker, embora na época eu não fizesse a menor ideia de que aquele passo de dança tinha esse nome.
Eu estava na segunda série do primeiro grau.
(primeiro grau… Era assim mesmo que se chamava naquele tempo?)
A professora disse que teríamos que ler um livro para fazer prova.
Putz!
Ler um livro e fazer prova?
Quanto tempo teríamos para ler? Acredito que uns dois meses.
Ok, me deem um desconto, lá se vão uns 30 anos…
O nome do livro?
O Cachorrinho Samba, da escritora Maria José Dupré.
Emprestado ou comprado, cada coleguinha arrumou sua cópia do livro do cachorrinho que trazia alegria para a casa em que morava, mas que um dia acabou se perdendo. E lá fomos nós, ler aquela história com atenção, pois iríamos fazer prova!
No (não tão) esperado dia do teste, a professora entra na sala e pede para que arrumemos as carteiras. Sim, naquela época elas já eram organizadas em filas, mas crianças de 7/8 anos não levam mais do que 23 segundos pra bagunçar todo e qualquer ambiente.
Com os ânimos da pouca idade apaziguados pela prova, arrumamos as carteiras e ficamos na espera das próximas instruções da professora.
Ela então pede para que peguemos os livros.
Ahn?
Mas, mas, não era prova?
Pois é, mas ela disse que poderíamos “pesquisar” no livro para responder as questões.
Ufa!
Alívio geral na sala.
Todos pegaram seus livrinhos com a capa vermelha e a simpática figura do cachorrinho e o teste finalmente teve início.
Embora já tivesse o hábito de ler Histórias em Quadrinhos, é impossível negar o impacto que “O Cachorrinho Samba” teve em mim. Ali, abriu-se um novo horizonte para o menino de 8 anos. Havia algo, além das HQs, capaz de matar o tempo de forma prazerosa, trazendo também aventura e diversão embaladas pela fértil imaginação infantil.
Naquele momento, o objeto livro cravou sua indelével marca em mim.
Que nota tirei?
Ah, deem um desconto, lá se vão…
Baseado em dezenas de referências, a Faculdade de Engenharia Civil da Universidade de Norwich, no estado norte-americano de Vermount, elaborou uma lista que compreende as dez obras da engenharia mais impressionantes da história.
A lista é enxuta, mas seu intervalo histórico é bastante vasto. A seleção reúne desde obras contemporâneas a obras datadas de antes de Cristo. O Burj Khalifa, atual construção mais alta do planeta não poderia ficar de fora, assim como a Pirâmide de Quéops, no Egito, e a Muralha da China.
A Faculdade criou um infográfico para mostrar curiosidades e informações básicas e úteis de cada uma das construções escolhidas. Um detalhe bastante chamativo é sobre o tempo de execução de algumas obras contemporâneas. O Eurotúnel, passagem subterrânea de 50 km de extensão e 76 metros de profundidade que conecta a Inglaterra com a França sob o Canal da Mancha, foi construído em apenas 6 anos. E a ponte chinesa Qingdao Haiwan, que com 42,5 km de extensão se tornou a ponte mais extensa do planeta, mas surpreende também pelas obras terem sido iniciadas e concluídas em um intervalo de 4 anos.
A imagem, que você pode ver abaixo, está com os textos escritos em inglês. Como é um infográfico, não deve ser um problema para que todos entendam, já que é uma arte bem rica em ícones e símbolos.