Leve seu pimpolho no Psicodália: agora tem até Materdália!

Festival Psicodália
Foto: Gui Benck

Uma das grandes preocupações dos pais que curtem festivais de música é plenamente compreensível.

Sempre movidos em função da responsabilidade em relação ao bem estar de seus respectivos pimpolhos, às vezes alguns pais escolhem não viajar longas distâncias com medo de não poder oferecer a melhor estrutura para sua criança.

Sabe como é né, um espaço por vezes grande demais, muitas pessoas no mesmo lugar…

Faz sentido se preocupar, mas é claro que para toda a regra existe uma exceção. O meu, o seu, o nosso Psicodália, um festival praticamente familiar, segue atualizando o software de sua gestão, sempre em benefício do melhor carnaval hippie do Brasil.

E foi pensando nos pais, que tanto temem viajar pra um festival acompanhando de seus semelhantes, que a organização criou o Materdália.

Agora, além das atrações musicais e oficinas, o festival vai contar também com um espaço focado em atender crianças até os 5 anos. Tudo isso aconteceu em função do sucessivo aumento do número de crianças presentes no festival, ano após ano.

Por isso, não fique com medo senhor papai, tampouco tu, dona mamãe! O Psicodália é um ambiente familiar sim, e os verdes campos e vales da Fazenda Evaristo podem ser uma boa solução para que seu herdeiro saia do Ipad. Agora não tem mais desculpa pra perder a viagem!

A cada edição, o Dália oferece todo o seu leque de atividades e atrações, sempre com base nos 5 pilares que formam um dos eventos mais queridos do Brasil:

  • Arte
  • Cultura
  • Sustentabilidade
  • Esporte
  • Saúde

E muito groove!

Tudo bem, essa última não é “oficial”, mas nós sabemos que um festival que vai contar com Jorge Ben e Bixiga 70 em 2018 prioriza, além das crianças, o bom e velho swing.

DETALHES

Psicodália 2018

9 a 14 de fevereiro de 2018

Fazenda Evaristo, Rio Negrinho, Santa Catarina

Ingressos em psicodalia.com.br/ingressos.

O Psicodália está logo aí: saque uma playlist com tudo que vai rolar no festival

playlist psicodália
Foto: Gui Benck

Daqui a pouco já é hora de colocar as mochilas na mala do carro ou na mala do buzão e partir para a fazenda Evaristo.

Dezenas de psicodélicos hectares aguardam os fãs de boa música, num dos maiores (e melhores) festivais de música do nosso Brasil.

Façam o check list final aí.

  • galocha
  • barraca
  • comida/bebida
  • documentos
playlist psicodália
Foto: Gui Benck

Com isso no pacote você já pode se considerar preparado para o Psicodália 2018. Serão mais 6 dias de muita música, cinema, oficinas, peças de teatro e liberdade no termo mais amplo da palavra, esse retiro carnavalesco é a prova de que ainda existe salvação para a nossa cultura.

Prepare-se para atingir o grau mais alto de virtuosismo budista durante o período que compreende o dia 9 até o 14 de fevereiro.

E para se aprontar para a próxima jornada, aperte play na playlist que o La Parola preparou pra você entrar no clima da viagem. Aperte (um bamba e) o play, são mais de duas horas e meia de muito som.

PS: a playlist será atualizada conforme novos nomes são confirmados no line up

Atrações confirmadas no Psicodália 2018

  • Zé Ramalho
  • Jorge Ben Jor
  • Arrigo Barnabé
  • Som Nosso de Cada Dia
  • Lô Borges
  • Zé Pretim
  • Tutti Frutti
  • Francisco El Hombre
  • Bixiga 70
  • Pedra Branca
  • Mundo Livre S/A
  • Confraria da Costa
  • Bandinha Di Da Dó
  • Apicultores Clandestinos
  • Mustache & Os Apaches
  • Terra Celta
  • La Banda Badalo
  • Pata de Elefante
  • Tulipa Ruiz
  • Max Jakush
  • Aninha Martins
  • Estrela Leminski e Téo Ruiz
  • Bananeira Brass Band
  • Orquestra Manancial da Alvorada
  • Pequena Morte
  • Aminoácido
  • Beach Combers
  • Kiai
  • Mabombe
  • Ema Stoned
  • Yanay
  • Consuelo
  • Abacate Contemporâneo
  • Graveola
  • Ventre
  • Joe Silhueta
  • Trio Quintana
  • Carne Doce
  • Bloco da Laje
  • Machete Bomb
  • Mulamba
  • Boogarins

DETALHES

Psicodália 2018

9 a 14 de fevereiro de 2018

Fazenda Evaristo, Rio Negrinho, Santa Catarina

Ingressos em psicodalia.com.br/ingressos.

Olhos de Hitchcock: uma forte característica do mestre do suspense resumida em um vídeo

alfred hitchcock

Alfred Hitchcock é o maior. O mestre do suspense possuía um talento único para criar momentos de tensão de roer as unhas e apertar com força os dentes. Uma de suas marcas era filmar os atores de frente, capturando seus olhares espantosos, amedrontados, aterrorizantes e agoniantes.

Alguns desses momentos, profundamente cravados na história do cinema, serviram para que o filmmaker Kogonada editasse uma compilação de altíssimo nível, com Norman Bates e companhia.

É destaque também a perfeita escolha da trilha sonora – Anything can happen, and usually does… On the Orient Express, de Rob Cawley.

Assista em tela cheia:

Maurício de Nassau: o militar germano-holandês que quase mudou a história da colonização brasileira

maurício de nassau

Ele se tornou nome de universidade, ruas e edifícios, além de ser frequentemente exaltado pelos pernambucanos.

Esse é Maurício de Nassau, um nobre militar de origem holandesa e alemã que ficou no Brasil entre 1637 e 1644. O curto período foi suficiente para deixar seu nome marcado na mente e nos corações dos nordestinos e entrar para a história.

Desde pequeno, Nassau foi enviado a diversos colégios que lhe deram uma forte base humanística. Entre 1616 e 1619, estudou no Colégio Mauritianum, onde aprendeu diversas línguas estrangeiras, como francês, italiano e espanhol, além de ter contato com outras disciplinas, como história e filosofia.

Assim como vários membros de sua família, decidiu seguir carreira militar. Teve grande destaque em diversas campanhas militares – entre elas, a guerra dos 30 anos dos Países Baixos contra a Espanha, o sítio de Den Bosch e a reconquista de Schneckenhaus. Em 1626, foi promovido a capitão e, em 1629, a coronel. Com tal relevância, passou a ser extremamente conhecido e respeitado.

A vinda do militar para o Brasil tem origem financeira. Grande entusiasta da arquitetura e das artes, começou a construir o luxuoso palácio Mauritshuis (Casa de Maurício, em português) em 1632, que foi um importante prédio histórico e museu de Haia.

Por causa dessa construção, acumulou muitas dívidas, o que, de acordo com os historiadores, o fez aceitar o convite para controlar a colônia holandesa no Brasil, feito pela Companhia das Índias Ocidentais – empresa que administrava as colônias e o comércio internacional.

Casa de Maurício
Casa de Maurício, em Haia

Chegou em Recife, em Pernambuco, com 33 anos, em 1637. Em agosto do mesmo ano, foi nomeado governador-capitão e almirante-geral. Como era um grande apreciador das artes, trouxe consigo um respeitável time de pintores e arquitetos, além de cientistas, astrônomos e escultores.

Foi recebido com grande entusiasmo pelos locais, sobretudo porque a colônia passava por grandes problemas e muita corrupção. Seu governo durou sete anos.

Se o nome de Maurício de Nassau está intrinsecamente ligado à cidade de  Recife, é porque ele promoveu diversas mudanças durante seu governo na região.

O militar foi responsável por alçar a pequena vila em uma cidade urbanizada. Para tanto, construiu pontes, o Jardim Botânico, o Museu Natural e o Zoológico, além de efetuar melhorias no serviço público,  investir em saneamento básico e liberar o culto religioso. A sua relação com os senhores de engenho também era amistosa, já que o militar implantou medidas para reduzir a carga tributária para os engenhos.

Nassau também projetou a cidade Maurícia, que abrangia parte de Recife. A construção tinha como base conceitos modernos de urbanismo e defesa, com trincheiras e fortificações.

Outro legado de Nassau foi em relação ao incentivo da cultura e da ciência. Trouxe pessoas desconhecidas e renomados profissionais de diferentes áreas de atuação, como médicos para estudarem doenças tropicais, cientistas para estudarem a fauna e a flora local e artistas. Instalou, também, o primeiro observatório astronômico das Américas.

maurício de nassau

Os holandeses ocuparam o nordeste brasileiro a partir de 1630 com o intuito de explorar a economia açucareira. Maurício de Nassau foi um dos responsáveis por expandir o domínio holandês no país, conquistando também o Ceará e o Maranhão.

Após desentendimentos com a Companhia Das Índias Ocidentais e de ter fracassado na ocupação da Bahia, Nassau decidiu entregar seu cargo e deixou o Brasil em 1644. Os holandeses, no entanto, só foram efetivamente expulsos do país em 1654.

De legado, os holandeses deixaram o traçado das ruas e a inspiração arquitetônica. Nenhum prédio atual, contudo, foi construído naquela época.

A crença popular, por sua vez, é de que se os holandeses tivessem permanecido, tudo seria melhor e diferente.

Mas os especialistas discordam dessa afirmação.

Em entrevista ao portal G1, a professora Virgínia Almoêdo disse que é difícil saber o que aconteceria se ele ficasse. “É difícil de imaginar, porque ele tinha uma companhia que financiava seus projetos. Sem o apoio dessa companhia, não teria como ele governar”, opinou a especialista em Brasil Colônia.

Apesar disso, a relevância histórica de Maurício de Nassau é inegável.

O estilo sem normas de Iris Apfel

A história da moda é feita de vários ícones que ditaram tendências e recriaram estilos que posteriormente foram copiados e adaptados para quem buscava novidades.

Entre esses ícones, no entanto, nenhum consegue se aproximar da excentricidade de Iris Apfel. A designer de interiores nova iorquina continua, aos 96 anos, impressionando pela ousadia no momento de se vestir e decorar.

Desde a juventude, Apfel encontrou na moda a maneira de se expressar e passar sua mensagem.

Misturando a criação de grandes nomes como Dior, Chanel e muitos outros com peças mais simplórias, que ela mesma pescava em brechós, Iris conquistou a atenção do mundo por ser contra a massificação de um estilo.

De joias elegantes a bijuterias ou peças étnicas compradas em suas muitas viagens, acompanhada do então marido, Carl Apfel, ela quebrou todas as regras e promoveu a ideia de que cada pessoa deveria vestir aquilo que mais lhe agradasse.

Coleção inestimável

Iris Apfel

Ao longo da vida da nonagenária, ela acumulou peças impressionantes de decoração e vestuário, que ficam guardadas entre os muitos de seus armários e salas.

Foi com sua mãe que aprendeu a lição: tenha um vestido preto e invista em acessórios, que eles farão seu único vestido se transformar em dezenas de diferentes modelos. A partir disso surgiu a paixão por joias, bijuterias e outros muitos acessórios – principalmente, os coloridos.

No documentário produzido pelo Netflix sobre o dia a dia da designer, é possível ter uma pequena ideia da quantidade de itens que ela possui e emprega em seu estilo, seja no momento de decorar cômodos de importantes personalidades ou para fazer ensaios fotográficos divulgando suas ideias.

O legado vivo de Iris Apfel

Iris Apfel

Apesar de sua trajetória de sucesso, chegando a fazer parte da equipe que decorou a Casa Branca em diversas ocasiões, Iris Apfel se tornou um verdadeiro ícone pop depois de sua mostra no Metropolitan Museum, um dos museus mais importantes de Nova York.

Ela foi uma das primeiras mulheres a receber essa homenagem ainda em vida, levando milhares de visitantes para o museu e se tornando uma das investidas de maior sucesso do MET.

Álibi

Iris Apfel

“Se você misturar acessórios e eles não ficarem bons, a polícia da moda não virá te prender. E mesmo que venha, você ainda poderá se divertir na prisão”, disse Iris Apfel em uma de suas muitas entrevistas.

A coragem em ser livre e inspirar liberdade em outras pessoas faz com que a designer seja um modelo para quem também deseja ousar, seja na moda ou na decoração.

Afinal, como ela mesma disse no documentário feito pelo Netflix sobre sua vida: “Entre ser bem vestido e ser feliz, eu escolho a última opção”.

Os melhores livros com temática esportiva

gustavo kuerten - livros sobre esportes

O esporte é muito mais do que pessoas em busca de um objetivo dentro da quadra, campo, mesa ou qualquer outro tablado de disputa.

Tampouco é apenas entretenimento.

Por trás dos confrontos, há mentes brilhantes que pensam em cada detalhe do jogo, milhares de estratégias, a busca incessante para melhorar e grandes histórias que transcendem a modalidade em si.

Seja no futebol, esportes americanos, tênis ou modalidades que não muito conhecidas no Brasil, a literatura esportiva está recheada de grandes obras disponíveis na língua portuguesa.

Abaixo, separamos a lista dos 7 melhores livros de esporte que você não pode deixar de ler.

Guga, um brasileiro

A apresentação de Gustavo Kuerten é impressionante. Três vezes campeão de Rolland Garros, ex-número 1 do mundo e eleito para o Hall da Fama do tênis.

Todo esse sucesso na quadra é proporcional ao jeito carinhoso e carismático do “mané da ilha”.

“Guga é tão herói do esporte como Maria Esther Bueno, Pelé, Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Cesar Cielo”, relatou uma vez o jornalista Ivan Capelli.

Desde o início da carreira até os momentos difíceis em que teve que lidar com várias contusões, Guga coloca toda sua trajetória nas quadras e os momentos de superação fora delas nesse livro.

Tudo numa autobiografia de ótima crítica e indispensável para os amantes do tênis.

Tire os Olhos da Bola

O futebol americano é muito mais do que 22 homens em campo tentando chegar na end zone adversária. É um esporte de muita estratégia, um xadrez complexo em que a tática muitas vezes prevalece a força física. É isso que esse livro mostra, detalhadamente.

“Tire os Olhos” também é um livro espetacular para conhecer como muitas vezes o esporte vai bem além do que assistimos na hora da partida.

É a representação exata da preparação exaustiva que treinadores e mentes do esporte precisam ter para conseguir sucesso.

Garry Kasparov: Meus grandes predecessores

A mente mais brilhante da história do xadrez escreveu uma coletânea de cinco volumes em que volta ao passado para explicar muitas de suas vitórias e conquistas mundiais.

Esse é mais um exemplo de livro que mostra a complexidade do esporte. Kasparov dá verdadeiras aulas de xadrez nessa obra, exemplificando grandes jogadas da história dessa modalidade com simplicidade.

Além disso, ele também expõe técnicas pessoais e de outros grandes campeões sob como agir no improviso e utilizar a ansiedade ao seu favor.

Power Hold’em

Esse livro tem como principal assunto o poker e foi escrito por Daniel Negreanu, considerado uma das principais estrelas desse esporte.

Apesar da temática principal ser sobre o poker, ele também serve como uma lição para outras modalidades e também pode ser útil para várias situações da rotina.

Negreanu mostra como sair de situações difíceis, encarar a pressão com otimismo e mostra como ser vitorioso na sua profissão.

Onze anéis

Quer entender como uma mente vitoriosa e nata para liderar funcionar? Esse livro é a pedida perfeita para tal.

“Onze anéis” mostra a trajetória de Phil Jackson, 11 vezes campeão da NBA

Desde os tempos em que ele ainda era jogador, Jackson, que nunca foi o melhor dentro da quadra ou o maior estrategista com a prancheta, explica como entender as pessoas e saber liderar tornou-se o trunfo necessário para grandes conquistas.

Também é um livro que dá grandes lições para respeitar a personalidade alheia e conviver em grupo para um bem maior.

A pátria de chuteiras

Um dos cronistas mais famosos da história da imprensa brasileira, Nelson Rodrigues entendia como poucos a ligação do cidadão brasileiro com o futebol.

Esse livro é uma coletânea de crônicas dele sobre a paixão do país em relação a esse esporte.

Marca desde a derrota do Brasil para o Uruguai na Copa do Mundo de 1950 até o fim da década de 1970, com grandes conquistas e algumas derrotas dolorosas da seleção brasileira.

Oscar Schmidt: 14 Motivos Para Viver, Vencer e Ser Feliz

Maior pontuador da história do basquete profissional, Oscar não jogava apenas por causa do talento. Ele clama: “Duvido que algum outro jogador treinou tanto quanto”.

Para chegar ao sucesso, é preciso treinar muito e a perfeição só é alcançada na prática. Só o talento não vai te levar ao topo, e Oscar utiliza muitas de suas histórias para mostrar isso.

Sem papas na língua, como é normal do ex-jogador, também é um livro bem-humorado em que risadas são garantidas.

Stranger Things divulga 12 cartazes retrôs para promover a 2ª temporada

Grande parte da graça e do hype de Stranger Things são seus aspectos retrôs. A série da Netflix conquistou o público pela narrativa, pelos mistérios e também por toda a atmosfera anos 80.

Esse estilo oldschool vai além da série e se enquadra também nas ações de marketing. Isso pode ser visto, por exemplo, nos pôsteres de divulgação da 2ª temporada.

Divulgados pelo Twitter oficial de Stranger Things, a publicação nos mostra 12 diferentes personagens cada um em um pôster, como aqueles antigos de revista e que os adolescentes colavam em seus quartos na década de 80.

Os pôsteres mostram personagens já conhecidos como Eleven (Millie Bobby Brown), Joyce Byers (Winona Ryder), Dustin (Gaten Matarazzo) e Sheriff Hopper (David Harbour), além de outras caras novas.

Todo pôster vem acompanhado com a mesma legenda: It only gets stranger.

A segunda temporada de Stranger Things estreia no Netflix em 27 de outubro.

Saca só os cartazes divulgados abaixo:

16 Curiosidades Para os Fãs de J.R.R. Tolkien

JRR Tolkien

John Ronald Reuel Tolkien foi um escritor inglês mundialmente famoso por ter criado obras magistrais como O Senhor Dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion, entre outras.

Tolkien nasceu em Bloemfontein, na África do Sul. Quando criança, ele costumava ser chamado carinhosamente de Ronald.

Aos quatro anos de idade, ele viu seu pai deixar o mundo depois de sucumbir à uma febre fulminante. Quando tinha 12 anos, sua mãe sofreu graves complicações por causa de diabetes, o que deixou ele e seus irmãos órfãos antes mesmo de chegarem na adolescência.

Tolkien foi premiado duas vezes enquanto exerceu a função de professor universitário. Recebeu o título de Doutor pela Universidade de Dublin, e de Comandante da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II.

Isso é importante, mas não mais do que ser considerado unanimemente o “pai da literatura fantástica.”

Até agora, é bem provável que os verdadeiros fãs de Tolkien já saibam de todas essas coisas sobre ele. Porém, eu acho que a maioria das pessoas ainda desconhece essas 16 curiosidades a seguir sobre um dos maiores linguistas da história:

1. Ele era um pai dedicado

Tolkien amava seus filhos incondicionalmente, e esse amor torrencial pela família foi uma influência clara em seus livros. Por exemplo, quando seu filho Michael ficou triste após ter perdido um cachorrinho de brinquedo, Tolkien escreveu  o livro Roverandom especialmente para animá-lo.

2. O Hobbit nasceu de uma viagem

Assim como J.K. Rowling obteve o insight de Harry Potter durante uma viagem para Manchester, Tolkien começou a rabiscar sobre O Hobbit enquanto viajava por Interlaken & Lauterbrunnen, na Suíça.

O rabisco foi: “Em um buraco no chão vivia um hobbit.”

3. Ele foi sequestrado por um dia

Quando ainda era bebê, o pequeno Tolkien foi sequestrado por um garoto adolescente. O moleque agiu de forma marginal e destemperada, mas acabou sendo cativado pelo bebê Tolkien, que foi entregue em casa são e salvo no mesmo dia.

4. Ele odiava automobilismo

Em 1932, Tolkien comprou um Morris Cowley e apelidou o carro de “Jo”. Durante uma corrida para visitar sua irmã, ele quase destruiu o automóvel ao batê-lo em cheio num poste. Apesar do impacto brusco, o carro sobreviveu, não sem danos.

Alguns meses depois, ele saiu com Jo pelas ruas de Oxford à toda velocidade, gritando “EM CARGA!” para todos os motoristas que ultrapassava. No mesmo dia Jo sofreu uma pane de combustão interna e, por causa desse acontecimento, Tolkien adquiriu trauma de automóveis e nunca mais encarou uma estrada novamente.

5. Ele confrontou oficiais da Alemanha nazista

Quando O Hobbit foi lançado, alguns oficiais nazistas enviaram uma carta a Tolkien exigindo uma tradução da obra em alemão. Nessa carta, os agentes também queriam que ele assumisse ser judeu.

Tolkien respondeu a eles que não assumiria nada, e ainda desejava que seus antepassados tivessem sido judeus. Os alemães não rebateram.

6. O Senhor Dos Anéis não é uma trilogia

A obra mais famosa de Tolkien não é uma trilogia como a maioria das pessoas acredita. Na verdade, O Senhor Dos Anéis é um único romance que inclui seis livros e três apêndices.

Como naquela época o papel era escasso e muito caro, a editora resolveu publicar a obra em três volumes para compensar o alto custo do papel.

7. O Silmarillion é sua primeira obra, e não O Hobbit

Muitas pessoas ainda consideram O Hobbit como a pioneira das obras de Tolkien. Mas o ponto inicial da jornada literária dele foi O Silmarillion, que só foi publicado após o falecimento do autor.

8. Ele era cristão devoto

O inglês não chegou a ser um fanático religioso, mas era extremamente conservador aos seus costumes e valores relacionados à fé. Vez ou outra, ele visitava centros católicos e simpatizava com os hábitos dos fiéis.

A religião foi um sério motivo de briga dentro da família dele: metade era cristã e metade protestante.

9. Ele tinha aversão por aranhas

Na infância, Tolkien foi picado por uma aranha. Ele precisou de várias semanas para se recuperar do veneno, mas a aracnofobia perdurou.

Os fãs agora sabem de onde veio a inspiração de Laracna.

10. Seu filho é um herdeiro digno

Tolkien deixou um grande legado de trabalhos inéditos, e seu filho Christopher tomou conta de todos eles, assumindo a responsabilidade de publicá-los após a morte do pai. Algumas dessas obras póstumas são O Silmarillion, A História da Terra Média e Contos Inacabados, por exemplo.

Mais do que um filho, Christopher é um seguidor inveterado de seu pai, e os fãs agradecem essa devoção até hoje.

11. Ele gostava de boates

Tolkien adorava participar de sociedades, tendo criado a maioria das que participou. Só que os grupos que ele formava não discutiam apenas sobre literatura, fantasia e religião, mas também sobre mulheres, bebida e orgia.

Quando era estudante na Universidade de Oxford, sempre o viam em boates tomando cerveja até as primeiras horas da manhã. E ele admitia esse hobby (principalmente quando estava bêbado).

12. Frodo não é o verdadeiro herói de O Senhor Dos Anéis, Sam é.

Frodo é o personagem principal de O Senhor Dos Anéis, mas o verdadeiro herói da trama é seu jardineiro, Samwise Gamgee (o Sam). De fato, Tolkien afirmou em várias ocasiões que Sam é mesmo o grande herói.

A narrativa é centrada em Frodo, mas Sam merece o maior mérito. Ele sempre resistiu à tentação maligna do anel, e salvou Frodo da morte incontáveis vezes. Sam triunfou perante Laracna, enfrentou hordas de orcs com sua valentia esporádica, e sofreu de desnutrição e desidratação a maior parte do tempo.

13. Ele foi um veterano de guerra

Tolkien foi um veterano na I Guerra Mundial, tendo servido como segundo tenente no 11º Batalhão da Força Expedicionária Britânica. Durante uma batalha sanguinária, o inglês contraiu uma febre que quase o matou.

Sua carreira militar foi prejudicada por complicações de saúde derivadas dessa febre. Ele ia e voltava: do hospital para o campo de batalha.

14. Beowulf foi uma fonte de inspiração

Tolkien adorava ler, é claro. Entre suas fontes de leitura estavam diversas obras de William Morris (como A Casa Dos Wolfings e A História de Volsungs), além dos poemas Sir Gawain e o Cavaleiro Verde e Beowulf.

Esse último em especial foi traduzido por Tolkien, e publicado pelo filho Christopher.

15. Ele está no Top 5 das celebridades mortas

Em 2009, a Forbes classificou Tolkien como uma das cinco personalidades mortas mais importantes da história. Esse título também lhe é merecido.

16. Ele era romântico

Aos 16 anos de idade, Tolkien se apaixonou por Edith Bratt, três anos mais velha que ele. O pai de Tolkien era um protestante fundamentalista, e proibiu o filho de ter relações afetivas com Edith até ele completar 21 anos.

Tolkien obedeceu. Quando chegou a hora, ele se encontrou com Edith debaixo de um viaduto ferroviário. Ele se declarou. Ela decidiu romper um relacionamento. E os dois se casaram. Na lápide dos dois está gravado “Beren” e “Luthien” (protagonistas de um poema musical criado por ele).

Como se vê, a paixão do casal está eternizada. O legado de Tolkien também.

Escadas criativas: 20 modelos incríveis para inspirar-se

Visível de quase todas as áreas públicas do apartamento, a maioria das escadas não chamam tanto a atenção dos visitantes de uma residência. A maior parte delas são compostas de placas planas e horizontais que se ligam do primeiro andar para o segundo.

Talvez um dos mais importantes elementos de arquitetura e design não-estético de uma escada seja o espaço.

Se o(a) arquiteto(a) não consegue descobrir uma boa maneira de usar o espaço debaixo delas, eles vão desperdiçar a oportunidade de transformar uma simples escada em algo extremamente mais útil.

Eu não sabia nada sobre isso até descobrir esses incríveis espaços criativos. Esses incríveis modelos de escadas criativas, caracol, deslizantes, inclinadas, suspensas, clássicas, coloridas, exóticos e muito mais…

Confira abaixo:

Escada Suspensa

modelos de escadas criativas

modelos de escadas criativas

Projetado por Arquitectura en Movimiento

Understairs Space

modelos de escadas criativas

Projetado por: Deriba Furniture

Escada Árvore

modelos de escadas criativas

Corrimão Árvore 

modelos de escadas criativas

Projetado por: Architetture del Ferro

Madeiramento Listrado

modelos de escadas criativas

modelos de escadas criativas
Produzido por: Tetrarc

Escada de Cor Viva

escada de cor viva
Produzido por: Hanne Fuglbjerg

 Exótica 

escada exótica

modelos de escadas criativas
Produzida por: Philip Watts

Biblioteca Escada

escada biblioteca

escada de livros
Produzida por: Levitate Architects

Escada Pétala de Flor

escada pétala de flor
Produzida por: Patrick Jouin

Escada Otherworldly

modelos de escadas criativas
Produzida por: Vincent Dubourg

Escada em Caracol com Deslize 

escada em caracol deslizante

Lace Staircase

modelos de escadas criativas
Produzida por: Dust

Escadas Inclinadas

escadas inclinadas

modelos de escadas criativas
Produzida por: TAF arkitektkontor

Escada Flat

escada flat
Produzida por: ecole

La Maison Stairs

la maison stair

modelos de escadas criativas
Produzida por: Heatherwick studio

Escadas Íngremes

modelos de escadas íngremes

Escada com economia de espaço

modelos de escadas criativas

Ambiente de trabalho

escada ambiente de trabalho
Produzida por: Studio Mieke Meijer

Escada Biblioteca Deslizante

escada biblioteca deslizante
Produzida por: Moon Hoon

Sensualscaping Stairs

modelos de escadas criativas

Jeanne Moreau: a atriz que quebrou padrões e escancarou portas

Jeanne Moreau

Uma das maiores estrelas do cinema francês, Jeanne Moreau faleceu no último dia de julho deste ano, aos 89 anos. Ao longo das quase nove décadas de vida, teve tempo para impressionar e inspirar pessoas do mundo todo, ligando-se à criação do cinema moderno.

Com 65 anos de carreira, atuou em mais de 100 produções cinematográficas e chegou a desembarcar no Brasil para receber um prêmio em 2009 devido à sua grande contribuição para o cinema. No país, ela destacou a pluralidade brasileira, o que fazia destas terras uma das mais propícias para a criação da sétima arte.

Em seu currículo, nomes de grandes diretores, como Michelangelo Antonioni, François Truffaut, Orson Welles, Luis Buñuel, Marguerite Duras, Carlos Diegues, Joseph Losey, Jean Renoir e Louis Malles, comprovam a versatilidade da atriz e o grande reconhecimento que ela conquistou dos críticos e de um público fiel e exigente.

Escolhas Ousadas

Jeanne Moreau ficou marcada por suas escolhas fora do comum, sempre expandindo os limites para se expressar. A popstar Madonna, conhecida pelo mesmo motivo, chegou a afirmar que a atriz francesa foi uma de suas maiores inspirações para se aventurar com as diferentes formas artísticas, quebrando barreiras e provocando as instituições mais conservadoras. Uma coisa as duas tinham em comum: o apelo sexual, que, muitas vezes, recebeu forte oposição da Igreja.

No filme “Os Amantes” (1958), dirigido por Malle, as expressões faciais de Moreau enquanto protagonizava uma cena de sexo chocaram plateias, e o filme recebeu muitas críticas. Isso catapultou a atriz para a popularidade, ficando reconhecida como uma Brigitte Bardot mais intelectualizada – e ainda mais polêmica.

Jeanne Moreau

Ela também resolveu se arriscar como diretora em três produções que receberam grande destaque principalmente nos festivais de cinema. No entanto, chegou a assumir que o processo de produção e direção lhe era muito desgastante, preferindo voltar ao seu papel de atriz.

No final da vida, os filmes com temática política, abordando as relações entre Palestina e Israel, ocuparam as suas produções, demonstrando o quanto ela buscava se manter verdadeira e ousada. Desse período, também se destaca a participação no último filme do diretor português Manoel de Oliveira, “O Gebo e a Sombra”.

Grande atriz, eterna mulher moderna

Jeanne Moreau também foi a responsável pela criação da persona da mulher moderna. Casada duas vezes, mas com reconhecidos inúmeros amantes, se tornou um ícone de mulher que era dona de si e se entregava aos seus desejos e crenças.

Sem medo de ser firme e assertiva para ter as coisas feitas do seu jeito, quem trabalhou com Moreau, também destacava a leveza e a abertura da atriz para novas ideias que a levassem ainda mais longe em sua arte.

O cinema sentirá a perda e a impossibilidade de ter a presença de Jeanne Moreau, seja atuando ou participando do júri em festivais ao redor do mundo. Mas suas contribuições para as artes e também para o feminismo mostram que esses 89 anos foram vividos com um grande propósito. E como ela mesma chegou a dizer em certa ocasião, “que eu seja incrível ou nada terá valido a pena”.

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