No interior de Santa Catarina existe um portal para um mundo melhor, mas que só fica aberto durante uma semana no ano. O Psicodália é um dos melhores festivais de música e arte do Brasil e um dos que mais cresce. Em 2015, na 18ª edição, o público foi recorde: 6.160 pessoas, entre crianças, jovens e adultos compareceram à Fazenda Evaristo para dias cheios de música, natureza, arte, paz e várias outras atividades.
Esse foi o segundo ano que o La Parola se deslocou até a cidade de Rio Negrinho para fazer a cobertura do Psicodália. Dividimos nosso trabalho em 3 partes: a primeira, obviamente, essa cobertura fotográfica hipnotizante do Gui Benck; a segunda é um relato feito com o coração, um exemplo de jornalismo em primeira pessoa, escrito pela Juliana Acco; e a terceira é a entrevista que fizemos com ele, o grande mestre Arnaldo Baptista ou Lóki, que não virou bolor.
O público recorde em 2015, misturado com um line up renomadíssimo e infinitas atividades paralelas, contribuiram para que esse fosse o Psicodália de maior sucesso desde seu nascimento. Baby do Brasil, Ave Sangria, Arnaldo Baptista, Próspero Albanese, Jards Macalé, Júpiter Maçã, O Terno, Metá Metá e Ian Anderson foram as trilhas sonoras principais do festival. Fora, é claro, os palcos alternativos. Os números oficiais dizem que mais de 300 artistas em 58 shows diferentes se apresentaram no Psicodália. Fora, mais uma vez, a galera que leva seu próprio instrumento e faz o som em algum canto. É louco.
Cinema, teatro, artesanato, oficinas, cachoeira, beleza natural e uma tirolesa de 502 metros deram um tempero a mais em meio a efervescência musical toda. Melhor carnaval.
“A energia no Psicodália é tão grande que nem mesmo a chuva incessante conseguiu atrapalhar. Para onde se olhava, era possível ver adultos que mais pareciam crianças, felizes da vida, pisando na lama sem se importar. Esse público que prestigia o Psicodália, sinceramente, acho que não tem igual no Brasil” (Djan Di Luiz, coordenador de comunicação do evento)
Confira abaixo o excelente registro fotográfico do Gui Benck:
Quer lembrar de 2014? Então olhe só essas relíquias fotográficas que o mesmo Gui Benck registrou.