Crochê: conheça a história da prática milenar que vem conquistando amantes da nova geração

Croche

Antes uma prática comumente associada a gerações mais velhas, o crochê vem se tornando uma prática popular entre os jovens da geração Z. Essa tendência comportamental pode ser observada nas redes sociais, inundadas de tutoriais e vídeos feitos por jovens e adolescentes sobre como se iniciar no hobby.

Com uma preocupação crescente sobre ‘procurar seu próprio estilo e autenticidade’, ao mesmo tempo que preserva o meio ambiente, a geração Z encontrou no crochê uma maneira de criar peças autorais e artesanais. Além disso, a prática ainda serve como uma maneira de buscar o bem-estar cotidiano longe das telas.

Ainda que esteja ganhando novos adeptos em 2024, o crochê é uma prática milenar que serve não apenas como forma de expressão e descompressão, mas também como sustento para muitos que têm a tecelagem como profissão.

O surgimento do crochê

As origens do crochê são incertas, com estimativas de seu surgimento datadas na pré-história e no início das civilizações, como uma forma de produção de vestimentas masculinas voltadas para práticas de caça e pesca.

No entanto, a técnica do “crochê no ar”, que utiliza apenas linha e agulha, nasceu na França, em meados do século XIX, quando uma mulher chamada Riego de La Branchardière desenhou e divulgou mais de 100 modelos de padrões de crochê, que poderiam ser replicados por mulheres no mundo inteiro. Essa é a técnica utilizada até os dias de hoje.

Por ser comumente praticado por mulheres francesas de classes baixas, o crochê era malvisto e considerado uma versão barata de rendas e bilros luxuosos utilizados pela nobreza da época. A popularização do crochê entre todas as classes apenas se deu a partir da Rainha Vitória, da Inglaterra, que fez da prática um de seus hobbies, e, assim, influenciou a nobreza europeia. 

Desde a sua popularização, no século XIX, o crochê se tornou um hábito transmitido entre gerações como uma forma de renda, diversão, bem-estar e tempo de qualidade com a família. Por exigir poucos e simples materiais e possibilitar a criação das mais diversas peças, a prática conquista novos seguidores a cada dia, especialmente com a alta disponibilidade de conteúdos virtuais atualmente.

Como iniciar no crochê?

Para aqueles que nunca tiveram contato com trabalhos manuais ou formas de tecelagem antes, essa dúvida é muito comum. Isso porque é fácil encontrar tutoriais e receitas na internet, porém pode ser difícil se deparar com explicações básicas sobre os materiais e as possibilidades de criação, por exemplo.

O primeiro passo para quem deseja iniciar do zero no crochê é pensar nos objetivos da prática. Se a motivação para aprender um novo hábito é encontrar uma forma de relaxamento ou produzir peças para si próprio, vídeos de tutoriais e receitas gratuitas podem ajudar bastante. Já para quem deseja se tornar profissional um investimento maior pode ser necessário.

Para começar no hobby, é preciso entender como funcionam os pontos-base do crochê. Entendendo um pouco melhor sobre eles, a dica é investir em uma agulha de tamanho médio – que será aproveitada na produção de peças depois – e um barbante básico e confortável, para treinar os pontos o máximo que puder.

Depois desse treinamento, já é possível buscar por peças simples e pequenas, que não exijam muitas trocas de cores ou diferentes pontos. É preciso lembrar que começar um novo hobby pode ser muito desafiador, e, se o objetivo é mantê-lo por bastante tempo, é preciso começar devagar. 

Além dessas dicas, é preciso também buscar por perfis e canais de crochê que ensinem bem e publiquem peças que atendam aos gostos de cada um. Dessa forma, existe sempre a motivação para aprender novas técnicas e produzir novas peças.

Umami em diferentes culturas: como o quinto gosto é utilizado ao redor do mundo

umami

O umami, assim como o doce, salgado, amargo e azedo, integra o conjunto dos gostos básicos reconhecidos pelo paladar humano, sendo considerado o quinto gosto. Descoberto há mais de 115 anos, ele está presente em diversos alimentos e pratos consumidos diariamente em diferentes partes do mundo.

A identificação do umami foi realizada em 1908 pelo cientista japonês Kikunae Ikeda. Ao experimentar um caldo preparado com alga kombu e peixe bonito, Ikeda percebeu que o gosto apresentado não se enquadrava nos quatro gostos conhecidos.

A partir de suas pesquisas, Ikeda isolou a substância glutamato, identificada como um dos responsáveis por proporcionar a sensação que atualmente é conhecida como umami.

Apesar da descoberta inicial, foi no início dos anos 2000 que cientistas da Universidade de Miami comprovaram a existência de receptores específicos nas papilas gustativas, confirmando a capacidade do paladar humano de detectar o gosto umami.

Onde encontrar o gosto umami?

Após a descoberta de Kikunae Ikeda e a posterior comprovação científica, o quinto gosto passou a ser amplamente estudado e identificado em alimentos ao redor do mundo. 

Hoje, sabe-se que o umami está associado principalmente à presença do glutamato e dos nucleotídeos inosinato e guanilato. Entre suas principais características, estão o estímulo à salivação e a persistência do gosto no paladar mesmo após a ingestão.

Alimentos como presunto curado, queijos, tomate, milho, ervilha, cenoura e aspargo são ricos em glutamato, proporcionando a experiência do gosto umami. Segundo especialistas, as carnes de boi, peixe e frango também despertam o paladar umami, devido à presença de inosinato em sua composição.

Além disso, os cogumelos, como o shitake, destacam-se por conter guanilato, intensificando ainda mais essa sensação gustativa. Pela versatilidade de ingredientes que o oferecem, o umami é amplamente explorado em diversas tradições culinárias ao redor do mundo, consolidando-se como um elemento essencial em muitas receitas.

Umami na culinária asiática

A Ásia é uma região onde os ingredientes ricos em umami têm destaque significativo. Na Tailândia, o Num Pla, e no Vietnã, o Nuoc Mum, são molhos à base de peixe amplamente utilizados para intensificar o sabor dos pratos.

Em Mianmar e na Malásia, pastas de camarão são ingredientes tradicionais que adicionam o umami a diversas receitas. Já na culinária vietnamita, cantonesa e tailandesa molhos feitos à base de ostras contribuem para o sabor característico dos pratos.

Além dos molhos, a culinária asiática também possui uma variedade de ingredientes fermentados, como o molho de soja e o missô. Esses produtos são obtidos pela adição de sal a alimentos como soja, feijão, peixes e outros grãos. O processo de fermentação que se segue decompõe as proteínas desses ingredientes, liberando aminoácidos, incluindo o glutamato, que é responsável por proporcionar o gosto umami.

Como o gosto é utilizado no Brasil

No Brasil, o gosto umami é encontrado em pratos típicos de várias regiões. No Sul, o churrasco se destaca, com o sabor proporcionado pela maturação das carnes. No Sudeste e Centro-Oeste, pratos como tainha na telha, feijoada e quibebe com carne seca oferecem a experiência de umami ao paladar.

No Nordeste, a tradicional moqueca baiana e o bobó de camarão são reconhecidos por realçar esse gosto. Além disso, os peixes, amplamente utilizados na culinária brasileira, contribuem para a identificação do quinto gosto.

Como aguçar a percepção do umami

Com a capacidade de realçar sabores, o umami está presente em diversos alimentos, como proteínas, vegetais, queijos, produtos fermentados, bebidas e industrializados.

Cultura e Esportes ao ar livre: conheças os benefícios para o corpo e mente

A fim de melhorar a qualidade de vida, cada vez mais pessoas vêm encontrando nos esportes outdoor, isso é, praticados ao ar livre, uma maneira de alcançar esse objetivo. Seja individualmente ou em grupo, a prática dessas atividades podem ainda envolver destinos culturais, históricos e turísticos, enriquecendo ainda mais a experiência.

Além disso, praticar esportes ao ar livre é uma ótima forma de se manter em contato com a natureza num contexto onde cada vez menos as pessoas desfrutam de verde no dia-a-dia. Estar em meio à natureza é comprovadamente positivo para a saúde, inclusive contribuindo para redução de níveis de estresse, reforço no sistema imunológico, na função cognitiva, entre outros benefícios.

Esporte e cultura nos meios urbanos

Muitos esportes já carregam consigo a premissa de ser praticado ao ar livre, embora não sejam propriamente ligados à natureza. É o caso da caminhada ou corrida, por exemplo. Hoje, muitos praticantes já procuram fazer suas corridas em locais arborizados, como praças e parques, devido ao benefício do ar mais puro e fresco presente nesses locais.

O mesmo vale para o ciclismo. É cada vez mais comum que grupos se reúnam para passeios que envolvam a modalidade de trekking, feita em meio a natureza, ou mesmo passeios urbanos culturais. É o caso do Bike Tour em São Paulo, por exemplo, no qual os participantes passeiam por diversos pontos turísticos da cidade, enriquecendo o próprio conhecimento cultural.

Os esportes na praia são muito presentes no Brasil

Saltando de 400 mil praticantes para mais de 1 milhão em cerca de 2 anos, o beach tennis é um esporte que tem ganhado muita notoriedade ultimamente. O esporte que promove uma significante queima calórica foi criado para ser praticado na praia e embarcou no Brasil pela primeira vez no Rio de Janeiro. Porém, sua fama tem levado a criação de quadras específicas para sua prática em vários centros urbanos.

Além do beach tennis, o futevôlei e o vôlei de praia são atividades muito praticadas nas regiões litorâneas do país. No país, o vôlei de praia ganhou muita projeção por conta dos Jogos Olímpicos, em que as duplas brasileiras sempre se apresentaram com muita qualidade. Com diversas medalhas, o país conquistou a primeira medalha de ouro feminina logo após a inclusão da modalidade como esporte olímpico, na edição de Atlanta em 1996.

Modalidades de aventura são a alma dos esportes outdoor

Os esportes ao ar livre também podem ter um apelo mais aventureiro. Ainda no litoral, é o caso do surf, por exemplo. O esporte consiste em encarar as ondas do mar com uma prancha sob os pés. Tempos depois, serviu como base para outras modalidades surgirem, caso do kitesurf e windsurf.

Ainda ao ar livre, esportes como o mergulho tem ganhado notoriedade, tanto pelo fator recreativo como pelo apelo cultural que carrega, devido ao conhecimento de espécies de animais como de patrimônios submersos. Curiosamente, o mergulho foi a principal fonte de renda de vários países do Golfo Pérsico e até hoje a tradição se mantém com fins de preservação da sua importância histórica e cultural.

Esportes como forma de promover a sustentabilidade e a cultura

Mais radicais, esportes como escalada vem ganhando adeptos, principalmente após a inclusão como esporte olímpico em 2021, e o advento de lugares indoor para prática do esporte. Contudo, a sua prática ao ar livre é a mais conhecida e também a mais desafiadora. Na sua forma esportiva, tem um forte apelo ambiental. 

A União Internacional das Associações de Alpinismo (UIAA) estabelece diversas regras para que a prática seja a mais sustentável possível, o que inclui:

  • atuar com responsabilidade e de acordo com a cultura e as leis do lugar que visito;
  • respeitar a cultura e estilo de vida dos residentes e comunidades das montanhas que visitar;
  • praticar o desporto sabendo da necessidade de proteger o entorno da montanha; e
  • sempre trazer de volta o que carregar consigo.

Outro esporte que tem saído dos stands e ganhando o ar livre é o tiro esportivo. Com raízes históricas que remontam a uma tradição europeia, o esporte, que tem como um dos principais  equipamentos a espingarda de pressão. É uma modalidade que preza também pela educação ambiental e pela conservação da fauna e da flora. De notável integração como esporte com a cultura brasileira, a primeira medalha de ouro veio nos Jogos Olímpicos já em 1920.

Ainda Estou Aqui: O Brasil que nos olha nos olhos

Imagine-se em uma sala escura, o som do projetor enche o espaço enquanto imagens de um Brasil esquecido começam a ganhar vida. Em meio à ditadura militar, uma mãe se recusa a desaparecer junto com seu marido. Essa não é apenas uma história de resistência; é uma carta aberta a quem ousa lembrar.

Esse é o impacto de “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles, que não apenas conquistou o coração de 1,7 milhão de brasileiros, mas se tornou um marco no cinema nacional.

De “Central do Brasil” à resistência: o legado de Walter Salles

Para muitos, Walter Salles é sinônimo de “Central do Brasil”, um filme que nos deu uma das imagens mais icônicas de Fernanda Montenegro e uma das narrativas mais comoventes do nosso cinema. Porém, com “Ainda Estou Aqui”, Salles transcende o drama intimista para nos confrontar com uma memória coletiva dolorosa: o Brasil de 1971, uma nação marcada pela sombra da ditadura militar.

Baseado nas memórias de Marcelo Rubens Paiva, o filme não é apenas uma narrativa, mas um testemunho. Eunice Paiva, interpretada com uma força inabalável por Fernanda Torres, é a representação de tantas mulheres que foram obrigadas a se reinventar como mães, ativistas e vozes de resistência em meio ao silêncio ensurdecedor da repressão.

Por que “Ainda Estou Aqui” nos move tanto?

Em tempos de revisões históricas e apagamento de memórias, “Ainda Estou Aqui” é um grito. Walter Salles nos coloca na pele de uma mulher que escolheu lutar, mesmo quando parecia impossível. E não é só sobre Eunice; é sobre cada brasileiro que teve sua história atravessada por desaparecimentos, pela violência e pela perda.

O que torna esse filme tão poderoso é o equilíbrio entre o épico e o íntimo. Por mais grandiosa que seja a narrativa histórica, é na relação entre mãe e filhos, nas cartas nunca enviadas e nos silêncios que dizem tudo, que encontramos a verdadeira força desse relato.

E talvez seja isso que levou mais de 1,7 milhão de pessoas aos cinemas: a necessidade de lembrar, mas também de sentir. Sentir a perda, a luta, e, acima de tudo, a humanidade de quem se recusa a ser esquecido.

Com “Ainda Estou Aqui”, Walter Salles ultrapassa o legado de “Central do Brasil”, que havia atraído 1,6 milhão de espectadores. Mas o que isso diz sobre o público brasileiro? Estamos prontos para abraçar um cinema que nos desafia, que nos provoca, ou este é apenas um caso raro de sucesso?

E o que dizer do elenco? Com Fernanda Torres no papel principal, Selton Mello em um papel transformador e uma participação especial de Fernanda Montenegro, o filme também celebra o melhor do talento brasileiro. É impossível não se perguntar: o que vem a seguir para o nosso cinema? Podemos finalmente competir, em relevância e impacto, com as grandes produções internacionais?

Por que você precisa assistir a “Ainda Estou Aqui”

Se há um filme brasileiro que você deve assistir este ano, é este. Não apenas pela relevância histórica, mas pela força de sua narrativa. Walter Salles não apenas nos entrega uma obra-prima cinematográfica, mas nos convida a refletir sobre quem somos como nação e como indivíduos.

A questão é: você está pronto para ouvir essa história? Ou melhor, para sentir o peso e a beleza de um Brasil que insiste em lembrar?

Rock’n’Roller Coaster: Adeus ao Aerosmith, Olá aos Muppets: um capítulo da Disney que divide opiniões

Imagine-se numa limusine. As luzes da cidade passam em um borrão enquanto os riffs icônicos de “Sweet Emotion” explodem nos alto-falantes. Durante quase 25 anos, essa foi a experiência visceral que a Disney ofereceu com a Rock’n’Roller Coaster, uma montanha-russa que uniu a adrenalina de alta velocidade ao peso do rock clássico do Aerosmith. Agora, prepare-se para dizer adeus a essa era. No lugar das guitarras pesadas, entra o humor excêntrico dos Muppets.

Sim, você leu certo. A montanha-russa que por décadas personificou o espírito do rock vai passar por uma reinvenção radical. E a pergunta inevitável surge: o que isso significa para o legado da atração e, mais profundamente, para a cultura pop nos parques temáticos?

Rock, nostalgia e o fim de uma era

Quando foi inaugurada em 1999, a Rock’n’Roller Coaster trouxe algo ousado: uma montanha-russa indoor que combinava velocidade alucinante com uma trilha sonora lendária. Não era apenas uma atração; era uma declaração cultural. Em um mundo onde o pop muitas vezes suavizava as arestas do rock, o Aerosmith foi o embaixador perfeito dessa adrenalina crua.

Mas a Disney, como sabemos, nunca fica parada no tempo. A substituição do tema por um universo dominado pelos Muppets — com seu humor peculiar e charme excêntrico — marca uma guinada intrigante. Será que a Disney está deixando o rock de lado para abraçar um entretenimento mais universal e, quem sabe, comercial? Ou estamos testemunhando uma renovação necessária para manter a relevância em tempos de mudanças culturais rápidas?

Muppets, uma nova narrativa

Apesar do choque inicial, a escolha dos Muppets não é tão aleatória quanto parece. Esses personagens, liderados pelo icônico Caco (ou Kermit, para os puristas), carregam décadas de um humor inteligente e subversivo que pode, de certa forma, dialogar com a irreverência do rock. Ainda assim, muitos fãs podem se perguntar: será que o espírito anárquico dos Muppets será suficiente para preencher o vazio deixado pelos solos de guitarra e pela adrenalina de um show de rock?

A Disney está apostando alto. Enquanto outros espaços nos parques estão sendo redesenhados para dar vida a universos como o de Monstros S.A., os Muppets assumem o desafio de trazer algo novo, mas sem abandonar a nostalgia. Porém, a transição de uma banda que simboliza rebeldia para um grupo de fantoches cômicos é, no mínimo, um movimento que desafia as expectativas.

Entre o passado e o futuro

Talvez o mais provocativo nessa mudança seja a reflexão que ela provoca sobre como consumimos cultura e entretenimento. A montanha-russa do Aerosmith era uma ode ao passado glorioso do rock’n’roll, enquanto os Muppets representam um humor atemporal que parece se reinventar constantemente.

Será que estamos prontos para deixar o rock para trás em nome de algo mais leve e cômico? Ou será que essa mudança diz mais sobre nós, como público, do que sobre a própria Disney? Afinal, em um mundo que consome conteúdo mais rápido do que uma montanha-russa completa seu percurso, a reinvenção parece ser a única constante.

Filmes inspiradores para iniciar o ano novo adotando novos hábitos

a procura da felicidade will smith

As resoluções de implementar novos hábitos se tornam mais frequentes à medida que o ano novo se aproxima. Assim, começar 2025 com uma dose de inspiração pode ser fundamental para transformar o dia a dia e estabelecer uma rotina mais equilibrada. Além de boas histórias, alguns filmes trazem a motivação necessária para promover mudanças significativas ao longo de todo o novo ano.

Seja na busca por uma alimentação mais equilibrada, na prática de exercícios físicos ou até na superação de problemas emocionais e de carreira, incorporar hábitos saudáveis à rotina diária é fundamental. Para isso, alguns filmes inspiradores e informativos podem ser aliados nessa jornada.

Cowspiracy:  O Segredo da Sustentabilidade (2014)

O documentário Cowspiracy pode servir como uma inspiração para aqueles que buscam adotar um estilo de vida focado no vegetarianismo e veganismo.

Dirigido por Kip Andersen e Keegan Kuhn, o filme investiga os impactos da agropecuária e da pesca na natureza, apresentando dados que impactam profundamente os consumidores de produtos de origem animal. Cowspiracy ainda instiga o público a repensar seus hábitos e adotar práticas menos prejudiciais ao meio ambiente.

Gordo, Doente e Quase Morto (2010)

O impactante documentário Gordo, Doente e Quase Morto segue a jornada de Joe Cross, um homem obeso que decide realizar uma mudança radical em sua alimentação por 60 dias. Substituindo alimentos processados e fast foods por sucos nutritivos, Joe perde rapidamente seu sobrepeso e, ao longo do processo, consegue controlar doenças que exigiam medicação constante, como pressão alta, colesterol elevado e diabetes.

Embora a transformação alimentar de Joe seja radical, o documentário destaca a importância de uma alimentação equilibrada e livre de substâncias prejudiciais à saúde, inspirando os espectadores a adquirirem novos hábitos alimentares.

50% (2011)

Com Joseph Gordon-Levitt e Seth Rogen no elenco, o filme autobiográfico 50% narra a história de Adam, um jovem diagnosticado com câncer, com apenas 50% de chances de sobrevivência. Ao enfrentar a dura notícia, Adam encontra no melhor amigo Kyle uma forma bem-humorada de lidar com a situação.

Inspirador e sensível, o filme oferece aos espectadores uma nova perspectiva sobre como encarar as adversidades da vida.

Livre (2014)

Protagonizado por Reese Witherspoon, Livre é baseado no livro de memórias “Livre: uma história de autodescoberta, sobrevivência e coragem”, de Cheryl Strayed. O filme narra a jornada da autora em busca de autoconhecimento após a morte de sua mãe e o divórcio. Determinada a transformar sua vida, Cheryl decide enfrentar uma trilha de 1.100 milhas, imergindo na natureza para superar suas dificuldades.

Repleto de lições sobre autodescoberta, saúde mental e redenção, Livre também inspirou muitas pessoas a iniciarem práticas esportivas que envolvem o contato com a natureza.

À Procura da Felicidade (2006)

Em À Procura da Felicidade, drama biográfico estrelado por Will Smith, Chris Gardner, um pai de família, enfrenta uma situação angustiante ao precisar cuidar sozinho de seu filho de 5 anos, Christopher (interpretado por Jaden Smith). Com sérios problemas financeiros e vivendo em abrigos, Chris luta para mudar sua realidade.

O filme inspira os espectadores a nunca desistirem, a enfrentarem os desafios com persistência e a buscarem a felicidade, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Menina de Ouro (2005)

O drama Menina de Ouro acompanha a história de Frankie Dunn (Clint Eastwood), um treinador de boxe recluso e afastado de sua filha. Sua vida muda quando Maggie Fitzgerald (Hilary Swank) chega ao local de treinamento, desafiando-o a lidar com a perseverança da jovem boxeadora.

O filme transmite lições sobre foco, obstinação e luta pelos sonhos, além de ser uma inspiração para aqueles que desejam ingressar no mundo dos esportes de combate.

Rocky: Um Lutador (1976)

Um marco para o cinema, Rocky: Um Lutador é um filme que conta a história de Rocky Balboa (Sylvester Stallone), um lutador de boxe fracassado que trabalha como cobrador para um agiota. Ao surgir a oportunidade de lutar contra o campeão mundial Apollo Creed (Carl Weathers), Rocky se vê motivado a treinar de forma intensa para superar o desafio.

O filme é uma inspiração tanto para aqueles que enfrentam questões relacionadas à saúde mental, como a falta de autoconfiança, quanto para aqueles que desejam mudar seus hábitos em busca de uma vida mais saudável em 2025.

Ele pode ainda servir como o incentivo necessário para iniciar a prática de esportes, utilizando a luta como uma ferramenta de disciplina e autoconhecimento. Para isso, pode ser necessário investir em equipamentos, como uma luva de boxe para muay thai, além de outros acessórios para o treinamento.

Psicologia cultural: como a cultura influencia o desenvolvimento humano

A psicologia cultural é uma abordagem que explora como aspectos culturais influenciam a mente humana e moldam seus comportamentos. Ela surge como uma resposta à necessidade de compreender o desenvolvimento humano de forma ampla, reconhecendo que a cultura, composta por normas, valores, tradições e interações sociais, tem um papel fundamental na formação das pessoas.

Ao longo dos anos, essa abordagem ganhou relevância ao demonstrar que características humanas, como linguagem, identidade e valores, são profundamente influenciadas pelo meio. Esse enfoque leva em conta a diversidade de perspectivas e o impacto das diferenças culturais, mostrando que o desenvolvimento humano não é um processo uniforme, mas, sim, uma construção dinâmica e interdependente.

A psicologia cultural, assim, convida profissionais e pesquisadores a repensarem o ser humano a partir de contextos específicos, enriquecendo a compreensão da mente e do comportamento.

Como a cultura molda o desenvolvimento humano?

A psicologia cultural propõe que o desenvolvimento humano seja uma construção mediada pelas interações culturais. Aspectos como a linguagem, que varia entre grupos e regiões, não apenas facilitam a comunicação, mas também influenciam a forma como o indivíduo percebe o mundo. 

Essa teoria é fundamentada por teóricos como Lev Vygotsky, que argumentou que o desenvolvimento cognitivo é o resultado de interações sociais. Para ele, o aprendizado ocorre por meio de atividades culturais, nas quais o indivíduo internaliza práticas e conhecimentos que refletem o ambiente em que está inserido.

Essa influência cultural também é observada em práticas diárias e rituais, como o modo de criar filhos, os métodos de ensino e as celebrações religiosas. Cada cultura estabelece seu próprio sistema de significados e simbolismos, e a psicologia cultural busca compreender como esses elementos moldam as emoções, o raciocínio e até mesmo os valores de cada indivíduo. 

Por exemplo, culturas coletivistas, como a japonesa, priorizam o bem-estar do grupo, enquanto culturas mais individualistas, como a norte-americana, incentivam a autonomia e a independência.

A expansão da psicologia cultural no campo acadêmico

A psicologia cultural é uma área enriquecedora para quem deseja explorar o comportamento humano em interação com a cultura.

Com foco em diversidade, identidade e impacto social, essa abordagem é cada vez mais relevante em um mundo globalizado e multicultural, ampliando o campo de atuação de futuros psicólogos e proporcionando uma visão mais ampla e empática sobre o ser humano. 

Para quem considera ingressar em uma faculdade de psicologia, essa abordagem oferece uma oportunidade de desenvolver uma visão mais completa e empática sobre o ser humano. 

A psicologia cultural ajuda a ampliar o campo de atuação dos psicólogos, permitindo que eles trabalhem em ambientes diversificados e entendam melhor os desafios enfrentados por diferentes populações.

O estudo da psicologia cultural é também uma forma de contribuir para um mundo mais inclusivo, no qual as diferenças são respeitadas e valorizadas. 

Psicólogos com essa formação têm o potencial de trabalhar em ONGs, instituições de pesquisa e organizações internacionais, onde podem aplicar seus conhecimentos para promover a igualdade e o bem-estar entre diferentes grupos.

Além disso, essa abordagem apresenta uma área de estudo naturalmente interdisciplinar, que frequentemente dialoga com a antropologia, a sociologia e os estudos culturais. 

Enquanto a psicologia cultural busca entender como a cultura influencia o comportamento e a mente humana, a antropologia fornece uma visão detalhada das práticas, rituais e crenças de diferentes sociedades. 

Já a sociologia contribui com uma percepção sobre como as estruturas sociais e as dinâmicas de um grupo impactam os indivíduos. Essa intersecção permite que os psicólogos culturais entendam melhor o ser humano em seu contexto social e cultural, enriquecendo a análise de questões como identidade, pertencimento e conflitos sociais.

Aplicações da psicologia cultural

A psicologia cultural possui inúmeras aplicações, especialmente na promoção de políticas públicas e no desenvolvimento de intervenções voltadas para populações específicas. Alguns exemplos de como essa área pode ser aplicada incluem:

Educação: compreender a cultura de origem dos alunos ajuda educadores a adaptarem estratégias de ensino que respeitem os valores e as práticas desses estudantes. Isso pode contribuir para um ambiente de aprendizado mais inclusivo e eficiente.

Saúde mental: psicólogos que compreendem as influências culturais podem oferecer tratamentos mais adequados às necessidades de seus pacientes, especialmente em contextos multiculturais.

Comunicação organizacional: profissionais que atuam em empresas multinacionais se beneficiam do conhecimento sobre psicologia cultural, pois o entendimento das diferenças culturais melhora a comunicação entre equipes de diversas origens.

Road Movies: uma análise cultural + 10 filmes imperdíveis do gênero

Pequena Miss Sunshine - Road Movies
Pequena Miss Sunshine

O gênero de road movies carrega em si um simbolismo poderoso: ele explora a viagem não apenas como deslocamento físico, mas como uma jornada de autoconhecimento, transformação e liberdade.

Filmes de viagem têm fascinado o público por décadas, celebrando o movimento e a busca por algo maior — seja aventura, sentido ou uma fuga do ordinário. Hora de explorar o que faz do road movie um gênero tão icônico e como ele reflete diferentes aspectos culturais e sociais.

O que são Road Movies?

O road movie é um gênero cinematográfico que gira em torno de uma viagem (que pode ser carro, moto, caminhão, trem, ônibus etc) na qual os personagens embarcam em uma jornada que acaba se transformando em algo maior. Esse tipo de filme explora temas como liberdade, identidade e autodescoberta, e se diferencia por mostrar a estrada não como um meio, mas como o verdadeiro protagonista da história.

Estes filmes tradicionalmente exploram a jornada como um símbolo de transformação pessoal. Filmes como Easy Rider (1969), Na Natureza Selvagem (2007) e Thelma & Louise (1991) são exemplos de obras que transcendem o próprio deslocamento, usando a estrada como metáfora para um processo profundo de mudança e, muitas vezes, de ruptura com o status quo​.

Na Natureza Selvagem (2007)

A Estrada como Símbolo de Liberdade e Transformação

Nos Estados Unidos, o road movie tem uma conexão profunda com a cultura de liberdade individual e transformação. Desde Easy Rider, o gênero se tornou um meio de questionar convenções sociais e buscar uma nova perspectiva de vida. A estrada é vista como um espaço sem fronteiras, onde os personagens podem escapar das restrições impostas pela sociedade.

No Brasil, essa relação com a estrada se dá de maneira diferente, mas igualmente significativa. O cenário brasileiro oferece desafios únicos que transformam a jornada em um processo de autossuperação. O espaço vasto e as paisagens diversas do Brasil são retratados como obstáculos a serem vencidos, conferindo um tom heroico e reflexivo aos road movies nacionais.

Obras como Central do Brasil (1998) utilizam a viagem como um elemento de transformação pessoal, mas também social, revelando as diferenças e tensões culturais entre o centro urbano e o interior do país​.

Central do Brasil
Central do Brasil (1998)

Road Movies e o Encontro com o “Outro”

Uma das características mais marcantes dos filmes de viagem é o encontro dos personagens com o “outro” — pessoas e culturas diferentes que desafiam suas percepções de mundo. Essa interação é central para o gênero, pois permite que o protagonista questione suas próprias crenças e valores. Em Na Natureza Selvagem, por exemplo, o personagem principal, Chris McCandless, embarca em uma jornada solitária em busca de autenticidade e contato com a natureza, mas acaba aprendendo o valor das conexões humanas ao longo do caminho.

Esses encontros ajudam a criar uma narrativa de transformação, onde o personagem principal é moldado por suas interações com o desconhecido. Na obra Diários de Motocicleta (2004), que retrata a jornada de Che Guevara pela América Latina, o personagem passa a compreender as desigualdades sociais da região, e sua viagem marca o início de sua trajetória como revolucionário. Assim, o road movie se torna um veículo para explorar a empatia e a compreensão do “outro”, levando o espectador a questionar sua própria visão de mundo​

Diários de Motocicleta
Diários de Motocicleta (2004)

A Cultura Pop e o Charme dos Filmes de Estrada

O road movie também foi abraçado pela cultura pop, tornando-se um gênero com estética própria. Filmes como Pequena Miss Sunshine (2006) e o já citado Na Natureza Selvagem (2007) trazem à tona um visual marcado por paisagens deslumbrantes e momentos de introspecção. A fotografia desses filmes geralmente enfatiza a vastidão das paisagens, criando uma sensação de isolamento e liberdade que impacta tanto os personagens quanto o espectador.

Além disso, a trilha sonora é uma característica essencial no road movie, pois contribui para a construção de um clima emocional ao longo da jornada. Músicas clássicas de rock, folk e blues frequentemente acompanham esses filmes, trazendo uma camada extra de nostalgia e reforçando o sentimento de liberdade. Em Easy Rider, por exemplo, a trilha sonora, que inclui Born to Be Wild, se tornou icônica e é parte integrante da experiência sensorial e emocional do filme.

Easy Rider
Easy Rider (1969)

O Futuro dos Road Movies: Para Onde Vamos?

Com o avanço da tecnologia e as mudanças na mobilidade urbana, os road movies também passam por transformações. Enquanto o carro é o veículo icônico do gênero, filmes recentes têm explorado outras formas de transporte e adaptado a narrativa de viagem a diferentes contextos culturais e sociais. A popularidade do gênero é uma prova de que o ser humano sempre buscará a estrada como metáfora para sua própria busca interior e necessidade de transformação.

No Brasil, novos cineastas têm utilizado o formato para discutir questões sociais e ambientais, explorando não só o espaço físico, mas também o impacto humano na paisagem. A viagem deixa de ser apenas uma metáfora de autoconhecimento para abordar temas urgentes e contemporâneos, transformando os road movies em uma ferramenta de reflexão social.

Os road movies continua a inspirar e a cativar, não apenas pela aventura na estrada, mas pelo que essa jornada representa: uma busca constante por liberdade, autodescoberta e conexão com o “outro”. A estrada é, ao mesmo tempo, um espaço de fuga e de reencontro, onde os personagens se despem das convenções e se confrontam com suas próprias verdades. Em um mundo em constante movimento, os road movies nos lembra que, muitas vezes, o destino é menos importante do que o caminho percorrido.

Thelma e Louise

Lista: Os 10 Melhores Road Movies

Bom, “melhores” é bem relativo, mas aqui estão 10 filmes de viagem super recomendados e que capturam a essência do road movie, explorando temas de liberdade, autodescoberta e o poder transformador da estrada.

1. Easy Rider – Sem Destino (1969)

Easy Rider é um dos clássicos que definiu o gênero road movie. Acompanhando os motociclistas Wyatt (Peter Fonda) e Billy (Dennis Hopper), o filme explora a contracultura dos anos 60 enquanto os protagonistas cruzam os Estados Unidos em busca de liberdade.

A viagem deles, no entanto, revela os preconceitos e as tensões da sociedade americana, mostrando que a estrada pode ser tanto um caminho para a liberdade quanto uma jornada de desilusão. Easy Rider se tornou um marco cultural, com sua trilha sonora icônica e abordagem realista das inquietações de uma geração​.

2. Thelma & Louise (1991)

Neste icônico filme dirigido por Ridley Scott, Thelma (Geena Davis) e Louise (Susan Sarandon) decidem fugir de suas vidas opressivas e embarcam em uma viagem pelos Estados Unidos. A jornada rapidamente se transforma em uma fuga, após um incidente que as coloca em rota de colisão com a lei.

Thelma & Louise é uma celebração da amizade e da libertação feminina, mas também é um retrato das dificuldades enfrentadas por mulheres em uma sociedade patriarcal. O filme permanece relevante e emocionante, desafiando convenções e apresentando um final inesquecível​.

3. Na Natureza Selvagem (2007)

Baseado no livro de Jon Krakauer, Na Natureza Selvagem (Into the Wild) conta a história real de Chris McCandless, um jovem que abandona sua vida confortável e parte para uma jornada pela América do Norte até chegar ao Alasca. Em busca de autenticidade e desconectado da sociedade, ele encontra liberdade e autodescoberta na solidão da natureza.

Dirigido por Sean Penn, o filme é uma meditação sobre a busca de sentido e os perigos da desconexão, inspirando debates sobre o equilíbrio entre a liberdade individual e a necessidade de conexão humana​.

4. Central do Brasil (1998)

Central do Brasil, dirigido por Walter Salles, é um dos maiores clássicos do cinema brasileiro. O filme segue Dora (Fernanda Montenegro) e o jovem Josué em uma viagem pelo Brasil em busca do pai do menino.

Ao longo do caminho, Dora e Josué desenvolvem um vínculo afetuoso que muda suas perspectivas de vida. A estrada, neste caso, é um portal para o Brasil profundo, revelando as complexidades culturais e sociais do país. O filme explora temas de afeto, perda e resiliência em uma jornada transformadora para ambos​.

5. Diários de Motocicleta (2004)

Este filme, também dirigido por Walter Salles, retrata a juventude de Ernesto Che Guevara (Gael García Bernal) e sua jornada pela América Latina ao lado de seu amigo Alberto Granado. A viagem revela as injustiças sociais do continente, despertando em Guevara uma consciência política que moldaria seu futuro revolucionário.

Diários de Motocicleta é uma reflexão sobre a descoberta de identidade e propósito, além de um retrato belíssimo da América Latina e suas desigualdades​.

6. Pequena Miss Sunshine (2006)

Pequena Miss Sunshine acompanha uma família disfuncional que viaja de van pelos Estados Unidos para levar a jovem Olive a um concurso de beleza.

A viagem é recheada de situações caóticas e engraçadas, mas também de momentos de profundidade emocional. Cada personagem passa por transformações pessoais ao longo do caminho, e a jornada se torna uma celebração das imperfeições da vida. É uma bela comédia dramática que usa o road movie para explorar as complexidades das relações familiares​.

7. Paris, Texas (1984)

Dirigido por Wim Wenders, Paris, Texas conta a história de Travis (Harry Dean Stanton), um homem que surge após anos desaparecido e viaja pelo Texas com seu filho para tentar reconstruir sua vida.

O filme explora o vazio e a alienação, com uma estética visual deslumbrante e uma narrativa lenta que permite uma conexão profunda com os personagens. Paris, Texas é um dos road movies mais introspectivos, onde a estrada simboliza o caminho de volta para si mesmo​.

8. E Sua Mãe Também (2001)

Dirigido por Alfonso Cuarón, E Sua Mãe Também conta a história de dois amigos adolescentes que embarcam em uma viagem pelo México ao lado de uma mulher mais velha. Durante a jornada, eles exploram temas de sexualidade, amizade e amadurecimento.

A história é uma celebração da juventude e do desejo de liberdade, mas também revela as realidades sociais e políticas do México, oferecendo uma crítica sutil à desigualdade no país​.

9. Priscilla, a Rainha do Deserto (1994)

Este filme australiano é uma comédia dramática sobre três drag queens que viajam pelo deserto em um ônibus colorido. Priscilla, a Rainha do Deserto é um road movie único, que combina humor e emoção, e explora temas de identidade e aceitação.

Ao longo do caminho, os personagens enfrentam preconceitos e redescobrem suas próprias forças, transformando a estrada em um símbolo de resistência e celebração da diversidade​.

10. Bonnie e Clyde (1967)

Embora Bonnie e Clyde seja conhecido como um clássico do cinema policial, ele também é um road movie icônico. O filme segue o casal fora-da-lei Bonnie Parker e Clyde Barrow, que embarcam em uma jornada criminosa pelos Estados Unidos.

Dirigido por Arthur Penn, o filme é uma crítica à sociedade americana da época e à fascinação pela cultura de celebridade. A estrada é o cenário de sua trágica e intensa relação, tornando Bonnie e Clyde um dos mais influentes filmes de viagem da história​

Os melhores filmes de Natal para entrar no espírito natalino

melhores filmes de natal

O final de ano é uma época mágica, marcada por celebrações, reencontros e o compartilhamento de momentos especiais com amigos e familiares. À medida que dezembro avança, as luzes piscam nas ruas e os aromas das iguarias natalinas começam a invadir os lares. É um período em que as tradições se tornam ainda mais relevantes, e o espírito natalino ganha vida em cada canto. 

Uma das formas mais encantadoras de entrar nesse clima festivo é através do cinema. Filmes de Natal têm o poder de evocar emoções e lembrar os espectadores da importância da união, do amor e da esperança.

Clássicos inesquecíveis

Entre os filmes que se tornaram clássicos do Natal, destaca-se “Esqueceram de Mim” (Home Alone). Lançada em 1990, a comédia conta a história de Kevin McCallister, um menino que é acidentalmente deixado em casa enquanto sua família viaja para as férias. Com uma mistura de trapalhadas e armadilhas criativas, o filme traz uma mensagem sobre o valor da família e a alegria do Natal. 

“A Felicidade Não Se Compra” (It’s a Wonderful Life), lançado em 1946, é um clássico natalino que aborda temas como sacrifício, amizade e o valor de cada vida. A jornada de George Bailey, que redescobre o sentido da vida na véspera de Natal, transmite uma poderosa mensagem sobre esperança e redenção, garantindo seu lugar entre os maiores filmes de Natal.

Animações que encantam

As animações também ocupam um lugar especial durante a temporada natalina. “O Estranho Mundo de Jack” (The Nightmare Before Christmas) é um exemplo perfeito de como a magia do Natal pode ser apresentada de maneira única. 

Com sua estética sombria e músicas memoráveis de Danny Elfman, o filme narra a história de Jack Skellington, o Rei das Abóboras, que descobre o Natal e tenta incorporá-lo ao Halloween. A fusão de temas e estilos cativou públicos de todas as idades, tornando este filme uma opção popular para quem busca algo diferente.

Outro destaque é “Frozen: Uma Aventura Congelante” (Frozen), que, embora não seja estritamente um filme de Natal, captura o espírito do inverno e das festas. Com canções icônicas e uma mensagem sobre amor e sacrifício, “Frozen” se tornou um fenômeno cultural. A relação entre as irmãs Elsa e Anna ressoa com muitos, e a atmosfera de Natal é palpável em suas cenas repletas de neve e celebração.

Comédias românticas para aquecer o coração

Para aqueles que apreciam histórias de amor durante as festas, “O Amor Não Tira Férias” (The Holiday) é uma escolha imperdível. Neste filme de 2006, duas mulheres, interpretadas por Cameron Diaz e Kate Winslet, trocam de casa durante o Natal, encontrando novas perspectivas e, eventualmente, novos romances. As paisagens encantadoras tornam esta comédia romântica uma ótima opção para aquecer o coração durante a época festiva.

Outro título que merece menção é “O Casamento do Meu Melhor Amigo” (My Best Friend’s Wedding), estrelado por Julia Roberts. Embora não seja um filme exclusivamente natalino, ele apresenta várias cenas icônicas que capturam o espírito da celebração. A história de amor e amizade se entrelaça com os desafios das relações, tornando-o uma escolha popular para quem busca um toque de drama nas festas.

Inspirações para a decoração natalina

O Natal é também a época de enfeitar as casas com luzes, árvores decoradas e enfeites de Natal que trazem vida ao ambiente. Os filmes podem ser uma fonte de inspiração para a decoração, já que muitas produções retratam lares festivamente decorados que capturam a essência da celebração. 

Assistir a filmes como “O Natal dos Muppets” (The Muppet Christmas Carol) pode lembrar os espectadores de como os enfeites e a árvore de Natal são centrais para criar um ambiente acolhedor e festivo.

Pensar nos enfeites de Natal ajuda a reforçar a conexão emocional com a época. As cores vibrantes e as luzes cintilantes transformam qualquer ambiente em um espaço encantado. Além disso, a seleção dos enfeites reflete a personalidade e as lembranças mais queridas de cada pessoa, tornando tudo ainda mais especial.

Filmes recentes para apreciar

A indústria cinematográfica tem se empenhado em produzir novas obras que capturam o espírito natalino. “Klaus”, lançado em 2019, é um exemplo marcante. Esta animação apresenta uma história inovadora sobre a origem do Papai Noel, misturando humor e emoção de maneira brilhante. Com uma animação e uma narrativa envolvente, “Klaus” conquistou críticas positivas e ganhou prêmios, garantindo seu lugar entre os melhores filmes de Natal.

Outra adição recente à lista de filmes natalinos é “Um Príncipe em Nova York 2” (Coming 2 America), que apresenta uma história de amor e celebração que ressoa com o espírito das festas. Lançado em 2021, a continuação do clássico de 1988 trouxe de volta os personagens amados e adicionou novos elementos, que tornam a experiência festiva ainda mais agradável.

Os filmes de Natal têm o poder de unir pessoas, reviver memórias e celebrar a alegria da época. Ao reunir amigos e familiares para assistir a esses filmes, a magia do Natal se torna evidente, criando memórias duradouras que aquecem o coração.

A busca pelos melhores filmes de Natal é um convite para revisitar tradições e criar novas experiências durante as festas. Com uma variedade de gêneros e histórias, há sempre algo que agrada a todos. Seja a comédia, o romance ou a animação, o que importa é o sentimento compartilhado de alegria, amor e união.

Assim, enquanto o ano chega ao fim e o espírito natalino começa a tomar conta, a escolha dos filmes para maratonas de Natal se torna uma parte essencial da celebração. Que essas histórias continuem a iluminar as festividades e a lembrar a todos sobre o verdadeiro significado do Natal.

5 festivais imperdíveis para aproveitar e explorar destinos culturais

festivais-para-aproveitar-e-explorar-destinos-culturais

Festivais culturais desempenham um papel significativo na movimentação da economia local, gerando receita por meio do turismo, comércio e serviços. Do ponto de vista econômico, festivais são catalisadores de desenvolvimento local, promovendo a circulação de capital em várias frentes. 

A partir do influxo de turistas, existe aumento na demanda por serviços de hospitalidade, transporte e alimentação, gerando empregos temporários e aquecendo a economia de setores diretamente ligados ao evento. O efeito multiplicador é significativo, visto que os gastos iniciais se espalham para outros segmentos, como fornecedores de infraestrutura e produtos locais, incentivando o crescimento das pequenas e médias empresas. 

Em longo prazo, o fortalecimento da economia local pode atrair novos investimentos, ampliando as capacidades produtivas da região. Além disso, festivais aumentam o valor da marca da cidade ou região, inserindo-a em um circuito de turismo cultural, gerando efeitos positivos para além do evento. 

A melhoria na infraestrutura para receber o público, como em mobilidade e serviços públicos, eleva o potencial de desenvolvimento urbano, beneficiando a comunidade local. Em termos de economia criativa, festivais também estimulam geração de negócios culturais, promovendo cadeias produtivas que vão desde a produção artística até o marketing e a gestão de eventos, consolidando o papel da cultura como um ativo econômico estratégico.

Em síntese, os festivais são eventos que vão muito além da diversão, movimentando a economia e promovendo a riqueza cultural dos destinos que os recebem. Esses eventos permitem experimentar novos gostos, descobrir novos lugares e mergulhar na história e tradição de cada região do globo enquanto totalidade. A seguir, separamos 5 festivais para aqueles que buscam novas experiências e, consequentemente, conhecer outras culturas.

Festival de Glastonbury – Inglaterra

Um dos maiores e mais famosos festivais de música do mundo, o Glastonbury acontece na Inglaterra e atrai uma multidão de turistas e artistas renomados a cada edição. Com palcos variados, o festival reúne desde rock e pop até eletrônica e hip hop. 

A cidade de Pilton, no condado de Somerset, vira palco dessa manifestação cultural, abrigando uma série de outras culturas que se mobilizam para encontrar-se nesse local e viver essa experiência. Para aqueles que buscam visitar o evento, além de curtir as bandas, explorar as vilas inglesas pode ser uma excelente opção para mergulhar nas paisagens bucólicas da região. 

Montreux Jazz Festival – Suíça

Para aqueles que preferem ouvir jazz, o Montreux Jazz Festival é um destino certeiro. O evento, realizado à beira do Lago de Genebra, já recebeu lendas da música como Miles Davis e Nina Simone em edições passadas. 

Além de assistir a shows memoráveis, os visitantes também podem conhecer outros pontos turísticos, como o Castelo de Chillon, um dos castelos medievais mais bem preservados da Europa. Outro tour excelente pode ser feito nas vinícolas da região de Lavaux, Patrimônio Mundial da UNESCO.

Coachella – Estados Unidos

Localizado no deserto da Califórnia, o Coachella é um dos festivais mais badalados do mundo, talvez um dos mais comentados na mídia em termos de escala mundial. O festival não só atrai fãs de música como também celebridades e influenciadores, que transformam o evento em uma verdadeira vitrine de moda e lifestyle. 

Aqueles que vão ao Coachella podem aproveitar para explorar o deserto de Joshua Tree, famoso por suas formações rochosas milenares, ou dar um pulo em Palm Springs, uma cidade conhecida pelos resorts de luxo e pelo clima ensolarado. 

Rock in Rio – Brasil

Sem dúvidas, nessa lista, era inevitável não colocar o Rock in Rio, afinal de contas, trata-se de um dos maiores festivais de música da América Latina, reunindo artistas de diferentes estilos. O Rock in Rio, especialmente na última década, destaca-se pela mescla de estilos musicais, o que acabou aumentando significativamente o público do evento. 

Nesse sentido, além de aproveitar os shows, aqueles que visitam o festival podem explorar tudo que o Rio de Janeiro tem para oferecer. O primeiro ponto a observar diz respeito às paisagens naturais que constituem o Rio de Janeiro. Entre os pontos turísticos, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar são passeios obrigatórios, sem contar as famosas praias de Copacabana e Ipanema.

Tomorrowland – Bélgica

Para os fãs de música eletrônica, o Tomorrowland, na cidade de Boom, é o destino perfeito. Considerado um dos maiores festivais de música eletrônica do mundo, o evento transforma o local em um cenário digno de fantasia. Além de curtir as batidas intensas, os turistas podem explorar as cidades vizinhas, como Antuérpia, famosa por suas catedrais góticas e seu centro histórico.

A chave para aproveitar o máximo dos festivais é o planejamento!

De fato, para garantir uma experiência completa em qualquer um desses festivais mencionados anteriormente, o planejamento de viagem é elementar. Nessa perspectiva, reservar hospedagens com antecedência, pesquisar os pontos turísticos e, talvez o mais importante, garantir uma boa oferta de passagem aérea são passos importantíssimos para evitar possíveis imprevistos e gastos desnecessários. 

Majoritariamente, esses grandes festivais ocorrem em cidades que recebem um grande número de turistas, e é por essa razão que é importante ficar atento às promoções de voos e definir o melhor período para viajar, de preferência longe das altas temporadas.

Nesse sentido, ao planejar a ida a festivais internacionais, como o Montreux Jazz Festival ou o Coachella, verificar com antecedência o bilhete de voo pode fazer toda a diferença no orçamento. 

Para quem planeja explorar destinos europeus, é comum encontrar ofertas de voos entre países do continente, o que pode ser uma ótima oportunidade para incluir outros festivais no itinerário, caso as datas coincidam. No fim das contas, com um bom planejamento e a passagem de avião garantida, a viagem deve ser uma excelente experiência. 

Últimos posts