Mesmo dormindo, o norte-americano Chris Dancy se mantém conectado à internet. Mas não pense que ele simplesmente deixa o facebook logado, programas de torrent fazendo download ou qualquer outra atividade que mantenha a internet ativa em execução. É muito mais que isso.
Tudo o que Chris faz é monitorado por aplicativos. Ele é sem dúvida o maior entusiasta dos wearables que o planeta já viu. Em seus pulsos, uma pulseira Fitbit e um smartwatch Pebble. Para controlar o peso e o percentual de gordura, o Aria. Para um melhor descanso e um ciclo de sono estável, o Beddit. No rosto, um Google Glass. Em casa, controla a iluminação pelo Hue Lightning. Ah, é claro que não podemos esquecer de falar sobre Rocco e Lourdes, os cães de Chris, que são monitorados pelo Tagg, aplicativo que sinaliza a hora certa para fazer cada atividade. E esta nem é toda a tecnologia que o fanático americano usa. É só para se ter uma ideia.
Mas por que tanto entusiasmo?

Chris Dancy iniciou essa nova fase de sua vida há cinco anos. Ele explica ter notado que seu médico encontrava dificuldades em se achar nos registros e relatórios que eram elaborados. Ao mesmo tempo, temia que tudo o que deixava armazenado na internet pudesse ser perdido. Unindo estas duas preocupações, partiu em busca de uma maneira de coletar e armazenar seus dados quando faltasse tempo para que estas informações fossem registradas manualmente.
O que estamos falando aqui é de uma tecnologia emergente, potencializada pelo aumento no número de wearables lançados no mercado. É, em alusão à internet, chamada de innernet.
De fato, com objetos cada vez mais conectados a outros (quem imaginaria que um refrigerador pudesse ter conexão wi-fi, por exemplo?), o norte-americano de 45 anos acredita ser uma questão de tempo para que as pessoas adotem um estilo de vida similar ao seu.
Há uma montanha de informações sobre o que utilizamos em casa, inclusive sobre o que não é smart. Ao final da década, não haverá tarefa que não tenha sido mudada por conta de objetos inteligentes, wearables ou informações pessoais.
Apesar de parecer bizarro, este monitoramento contínuo sobre seus aspectos físicos e mentais, trouxeram bons frutos a Chris. Graças aos aplicativos perdeu 45 quilos em um ano e adquiriu novos hábitos, como a meditação.
Assista ao vídeo abaixo para entender – ou não – o que se passa na cabeça de Chris Dancy, o homem mais conectado do mundo.
Referências:
Mashable
Chris Dancy – The most connected human on earth?