Enfim, existem diversos documentários que tratam a relação entre uma boa alimentação e qualidade de vida, além dos sérios efeitos que maus hábitos alimentares podem acarretar.
As pessoas estão cada vez mais buscando se alimentar melhor e para isso é preciso muita informação. Em seu site oficial, a marca de suplementos SUNDT informa que 80% dos brasileiros se esforçam para manter uma alimentação saudável, conforme estudos já realizados sobre o tema.
“Durante muito tempo a publicidade vendeu uma ideia de comidas rápidas e práticas, que são os chamados ultraprocessados, ou seja, alimentos cheio de aditivos químicos que imitam comida de verdade e fazem mal à saúde. As pessoas começaram a entender o quão nocivo são essas pegadinhas da indústria”, diz o artigo.
Quer aprender mais sobre como se alimentar bem? Então confira abaixo 5 documentários que mostram a importância de uma boa alimentação.
1. Cooked (Netflix)
Baseada no livro “Cozinhar, Uma História Natural da Transformação”, a série documental de Michael Pollan retrata em quatro capítulos como os alimentos têm o poder de transformar diferentes culturas. O autor do cultuado “O Dilema do Onívoro” divide a obra em quatro temas: água, fogo, terra e ar.
Os quatro elementos representam nossa conexão com o planeta e, ao longo dos episódios, Pollan explica como nossa relação com o alimento foi permeada de tradições e costumes e muito desse conhecimento está presente em nosso cotidiano.
2. What the Health (NETFLIX)
Um dos documentários mais falados dos últimos anos, o filme retrata a relação multimilionária que existe entre a indústria farmacêutica e a agropecuária e como o consumo de produtos de origem animal pode ter conexão direta com diversas doenças.
O filme tem Joaquin Phoenix como produtor executivo e é criado pelos mesmos autores do famoso Cowspiracy.
3. História da Alimentação no Brasil (Amazon Prime Video)
Esta série, em 13 episódios da Amazon, registra tradições e práticas da culinária brasileira originária da miscigenação entre indígenas, africanos e portugueses.
Inspirada no livro homônimo de mais de 900 páginas de Luís Câmara Cascudo, os episódios contam com depoimentos de chefs, artistas e estudiosos de diversas regiões do Brasil e de Portugal.
4. Food Matters (Netflix)
Clássico documentário australiano de 2008, o filme faz uma relação entre alimentação e saúde humana. Nele, os diretores James Colquhoun e Carlo Ledesma mostram tratamentos medicinais baseados apenas em uma alimentação saudável.
A obra também se concentra em um forte questionamento sobre os hábitos alimentares modernos, dominados pelas grandes indústrias, e como eles e como eles podem enfraquecer o corpo e a mente.
5. Fonte da Juventude (Videocamp)
Diante da epidemia global de obesidade, o documentário ‘Fonte da Juventude’ faz um mergulho no ambiente alimentar do Brasil e propõe um diálogo entre a academia, o setor público, empresas, associações e famílias sobre o alimento do campo à mesa.
O documentário defende que a biodiversidade, aliada à nossa cultura alimentar, é o melhor caminho para a longevidade.
É provável que nunca na vida você tenha usado por tanto tempo o seu quarto e seu escritório em casa. É normal enjoar completamente desses ambientes após longos meses olhando sempre para o mesmo cenário. Essa situação pode até gerar estresse, prejudicando o seu sono, no caso do quarto, e trabalho, se for o escritório.
Por isso, nada melhor do que planejar uma renovação completa dos cômodos da casa. E para nós, que somos fãs de cinema, uma das melhores maneiras de fazer essa mudança é deixando os ambientes com a cara da nossa franquia favorita. São muitas possibilidades: algumas caras, outras muito baratas, algumas simples, outras elaboradas. Mas, todas são capazes de deixar o seu quarto ou escritório bem mais acolhedor.
Há maneiras muito simples e baratas de fazer referências aos filmes. Em razão disso, os cartazes são quase sempre a primeira escolha dos fãs de cinema para demonstrar o amor pelas franquias preferidas. Não precisa ser a capa do filme: pode ser um frame marcante ou uma arte feita por um fã – assim, você pode encontrar um estilo de ilustração que te agrade e escolher o pôster perfeito.
Para os que querem radicalizar os ambientes e fazer referências sutis aos filmes, uma dica é pensar na paleta de cores do cômodo e torná-la semelhante às dos personagens do filme. Através da combinação entre as pinturas da parede e as cores dos móveis, é possível deixar a casa com a cara de qualquer produção, mesmo sem ser tão direto, como no caso da dica anterior.
O papel de parede é um modo muito simples e barato de renovar completamente os ambientes. Além disso, eles podem ser totalmente personalizáveis. Assim, você pode escolher uma arte ou até a sua cena preferida da franquia e colar em uma parede inteira. No entanto, tome um pouco de cuidado para não escolher nada muito poluído visualmente, pois isso pode causar confusão e fazer com que você enjoe muito rápido do lugar.
Se você pretende ousar e tem um bom orçamento para redecorar o seu quarto ou escritório, uma dica é analisar os ambientes do filme escolhido e se inspirar neles. Com um pouco de esforço e muita pesquisa, é possível reproduzir fielmente os objetos de cena, a decoração e até a disposição dos móveis do local onde os personagens habitam.
Caso você tenha um pouco de tempo sobrando e queira aproveitar o processo de decoração para relaxar em uma atividade artesanal, pode cogitar a fabricação de alguns elementos decorativos DIY. A internet é repleta de ensinamentos sobre o tema. Depois de aprender o básico, é só deixar rolar a criatividade e aproveitar o seu novo cômodo.
A história da fotografia começou a mudar consideravelmente quando as primeiras câmeras digitais portáteis começaram a aparecer. A partir daquele momento, o acesso às ferramentas se tornou muito mais barato, o que massificou o ato de fotografar. Na época, a internet também tinha um papel fundamental: os fotologs impulsionaram todos que queriam tirar suas fotos do dia-a-dia e publicá-las.
Com o passar dos anos, esse movimento se intensificou. A chegada dos celulares com câmera foi um marco. Hoje, é muito raro que algum grande acontecimento não seja fotografado por várias pessoas ao mesmo tempo, que sempre sacam os seus smartphones na hora exata. Quase todo mundo pode tirar fotos do que quiser e a qualquer momento.
Mas, a fotografia profissional sempre manteve uma grande distância das fotos amadoras dos aparelhos individuais. Ensaios artísticos contam com uma grande produção por trás, objetos selecionados para o cenário, iluminação extremamente planejada e, claro equipamentos mais elaborados. No entanto, isso está mudando aos poucos.
A fotografia amadora está passando por um grande movimento de aprimoramento tecnológico. Equipamentos que antes eram considerados exclusivos para fotógrafos e produtores de vídeo profissionais, como os tripés e os bastões de iluminação, hoje são encontrados em lojas de produtos para smartphone.
Até as selfies, modelo de fotografia que já nasceu imediatista, estão passando por essa tendência. Hoje em dia, a luz de selfie, um anel com luzes LED que é acoplado ao celular e proporciona uma iluminação elaborada nas fotos, está se tornando muito popular. Ou seja: o modo mais simples de fotografia pessoal está recebendo aprimoramentos técnicos. Às vezes, a procura pela selfie perfeita é tão minuciosa que acaba até gerando riscos para os fotógrafos/modelos. Há alguns anos, o governo russo chegou a produzir uma cartilha sobre segurança na produção deste tipo de autorretrato.
Em partes, isso se deve à grande corrida por likes que as redes sociais de fotografia geraram. O Instagram é o maior exemplo. Com um número muito grande de publicações a todo instante, aquelas que soam mais profissionais se destacam. Percebendo isso, os desenvolvedores de equipamentos tecnológicos começaram a lançar pequenos itens para melhorar as fotografias. É possível encontrar muitos deles: lentes acopláveis aos smartphones, estabilizadores para vídeos, kits portáteis de iluminação, entre outros.
É provável que isso fique ainda mais intenso e mais equipamentos do gênero sejam lançados em um futuro próximo. Com a pandemia, o consumo de conteúdo virtual subiu vertiginosamente. Logo, a demanda por produção de conteúdo para internet também aumentou. Subindo a concorrência, mais uma vez deverão se destacar aqueles que produzirem com melhor nível técnico. Inclusive, é possível encontrar diversos cursos online de fotografia para celular, com técnicas da fotografia profissional sendo ensinadas de acordo com as limitações impostas pelos smartphones.
Você já se perguntou por que a humanidade tem essa obsessão pelo planeta vermelho?
Por que o ser humano quer descobrir se há ou houve vida por lá?
Por que temos o objetivo de futuramente colonizá-lo?
Esse é um desejo que a humanidade tem desde a década de 1970. É o próximo passo depois da chegada do homem à Lua, mas meio século se passou e não avançamos.
Ainda assim, a vontade persiste. Mas por quê?
Marte possui um clima hostil para o ser humano. É gelado, seco e cheio de tempestades de areia.
É algo muito parecido com o que pode acontecer com a Terra no futuro se não cuidarmos dela.
Então por que o desejo de ir para um planeta que por muitos é até considerado o triste futuro do nosso planeta atual? Por que “fugir” para Marte em vez de cuidar da Terra?
A pergunta é muito boa e faz sentido, mas não querer explorar Marte é de certa forma ir contra a natureza humana.
O ser humano é um explorador e nunca vai deixar de ser.
Insistir que não vale a pena explorar Marte seria como voltar para os anos 1400 e falar que não valeria a pena investir nas navegações marítimas. Como você sabe, o que muita gente defendia na época é que não havia nada a oeste do Atlântico.
E a história mostrou diferente, mesmo sem intencionalidade. Até porque Colombo não chegou na América de propósito. Todo mundo sabe que o motivo da viagem era encontrar uma rota alternativa para a Índia, mas Colombo se perdeu e foi parar nas Bahamas.
Às vezes miramos algo e nos perdemos, mas encontramos algo mais surpreendente no fim do caminho.
Outra justificativa pode ser feita fazendo uma analogia com a exploração na Antártica. A gente sabe que não é possível viver lá sem ajuda externa. Por mais que tenha oxigênio pra respirar, não tem solo fértil para o plantio.
Ainda assim, é um importante terreno de estudo para entendermos mais sobre a Terra, tanto descobertas sobre seu passado como previsões sobre seu futuro. A exploração na Antártica ajuda a gente a entender os impactos do aquecimento global, por exemplo.
Talvez isso justifique motivação do ser humano ao explorar Marte.
O que tem lá de fato?
Tudo indica que é um local hostil e inóspito.
Mas vai saber se é isso mesmo que vamos encontrar lá!
O que você acha? Já houve vida em Marte? Tem como viver em Marte hoje? Marte pode ter algum elemento que vai salvar a Terra?
Você pode achar o que quiser, mas a prova só vai acontecer mesmo nos próximos anos, quando o ser humano pisar lá.
Espero estar vivo para ver isso acontecer.
Ps: Esse artigo faz parte da newsletter #4 do La Parola. Resolvi fazer uma newsletter toda temática, então as recomendações abaixo não são necessariamente novidades da semana, mas sim relacionadas à Marte e ao Espaço.
📰 Para ler
Why Go To Moon Or Mars While We Can Still Save Earth?
Compartilho aqui um artigo que inspirou a edição dessa news. Importante pra gente entender melhor que a escolha entre salvar a Terra e explorar Marte é um falso dilema. É possível (e desejável) fazer os dois.
Um dos pontos que o artigo traz é que explorar o espaço é uma forma de salvar a Terra. Exemplo: e se a gente encontrar recursos em Marte para serem usados na Terra? Só explorando lá mesmo pra descobrir.
Uma das séries mais famosas da literatura de ficção científica, o Guia do Mochileiro da Galáxias, de Douglas Adams, é uma obra importante e divertidíssima sobre a vida, o universo e tudo mais (pegou a referência?). São 5 volumes que contam as aventuras espaciais de Arthur Dent e Ford Prefect.
Na ficção, a dupla escapa da destruição da Terra ao pegar carona em uma nave alienígena e passa a viver diversas aventuras interplanetárias.
Douglas Adams deixou seu legado nesta obra que mistura ciência, ficção e sátira. Mesmo sendo 5 volumes (mais ou menos 200 páginas cada), o estilo hipnótico de escrita faz com que a leitura seja devorada rapidamente.
A obra foi tão marcante que os fãs criaram no aniversário do autor (25/05) o Dia da Toalha, uma referência a este item que é fundamental para todo o mochileiro. Você vai entender melhor ao ler 🙂
Seriado novinho recém lançado na Netflix para você que gosta de viagens espaciais, mas com uma boa dose de drama familiar. Away conta a história da primeira viagem do ser humano em direção à Marte.
Na trama, o foguete Atlas parte para o planeta vermelho com 5 astronautas a bordo: o engenheiro russo Misha (Mark Ivanir), o botânico ganês/britânico Kwesi (Ato Essandoh), a química chinesa Lu (Vivian Wu), o segundo-comandante indiano Ram (Ray Panthaki) e a comandante norte-americana e líder da missão Emma (Hillary Swank).
Away mescla dramas familiares dos astronautas (em especial ao de Emma, o foco-narrativo) com os 8 meses de viagem a bordo da nave. Naturalmente, muita coisa errada acontece, mas sem spoilers aqui, vale a pena conferir.
Seriado não tão novinho, mas que está em destaque na Netflix este ano. Marte é um docudrama da NatGeo, lançado em 2016.
O que gostei neste seriado é que ele mescla entrevistas reais com especialistas sobre a vida em Marte e os planos da Space X na colonização do planeta vermelho com um drama de ficção de um grupo de astronautas incumbidos desta mesma missão.
O seriado vai jogando entre passado (o documentário ou o que estamos fazendo agora mesmo como humanidade) e o futuro (a ficção, como seria na década de 2030, quando a primeira tripulação chegasse lá).
A série é baseada no livro de 2015, How We Live on Mars, de Stephen Petranek.
Assista na Netflix
🎧 Para ouvir
Life on Mars?
Oh man!
Wonder if he’ll ever know
He’s in the best selling show
Is there life on Mars?
Se estamos falando de Marte nada mais justo do que trazer para essa news um dos hinos da humanidade sobre a vida no planeta vermelho.
Life on Mars? é um single do álbum Hunky Dory, lançado em 1971 (vai fazer 50 anos ano que vem!) e já trazia a pergunta que ainda não quer calar meio século depois: Há vida em Marte?
David Bowie sempre esteve à frente de seu tempo e neste álbum, além da provocativa balada “Life on Mars?” registrou excelentes números como “Changes”, “Oh! You Pretty Things”. “Andy Warhol” e “Song for Bob Dylan”.
Space Oddity
This is Major Tom to ground control
I’m stepping through the door
And I’m floating in the most peculiar way
And the stars look very different today
Dois anos antes de Hunky Dory, David Bowie já havia trazido a temática espacial para suas composições em um de seus maiores sucessos: o disco Space Oddity (foi rebatizado com este nome na verdade em 1972, originalmente foi lançado só como “David Bowie”, mas isso muda muito pouco a história).
O lançamento do single homônimo coincidiu com o lançamento da Apollo 11. A música estreou nas rádios apenas 5 dias antes do foguete decolar rumo à Lua, tornando-a um dos hinos de uma geração.
💡 Para acompanhar
A corrida espacial em tempo real
Pra fechar essa edição, nada mais justo do que continuar nessa temática e olhar para o que está acontecendo agora.
Por isso recomendo que você acompanhe as páginas nas redes sociais da NASA e da Space X. Tem muita coisa legal acontecendo, desde informações relevantes sobre os projetos como streaming ao vivo diretamente das bases espaciais.
Se você tem curiosidade sobre o espaço, precisa acompanhar aqui:
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Há alguns anos, eu devia ter uns 19 ou 20, eu estava conversando com um amigo sobre os preços dos livros. Na época eu achava tudo muito caro.
Enquanto eu reclamava, esse amigo fez uma provocação: “Mas o que é caro para você? O aprendizado do livro vai te acompanhar para o resto da vida, então é um investimento de longo prazo”. Não com estas palavras, não lembraria exatamente, mas foi nessa linha aí.
Bom, ele não estava errado, é uma forma inteligente de pensar. Mas ainda assim, para o quanto eu ganhava na época, era um artigo de luxo.
Com meu salário de estagiário quase nunca sobrava dinheiro no fim do mês para a leitura, e por isso que minha estante é cheia de títulos amarelados e rabiscados que foram comprados em sebos virados em traças.
Eu nunca esqueci da provocação, de fato um livro ou qualquer outra forma de aprendizado e desenvolvimento (tradicional ou inovadora) é um investimento para a vida.
Só que não é bem assim. É fácil falar que é um “investimento para a vida” se você tem dinheiro para isso. E se você não tem ou tem pouco? Como você faz?
Escrevo isso por conta da nova reforma tributária do Paulo Guedes, que de forma resumida, vai adicionar uma taxa de 12% sobre todos os bens e serviços em geral, incluindo o livro. A proposta deve tirar uma isenção de imposto que as editoras possuem, e que existe justamente para incentivar o consumo literário no país.
A título de comparação, a tributação de bancos hoje é de 5,9%. Exemplificando, a tributação para a Companhia das Letras vai ser maior que para o Banco Itaú. Isso não é uma piada.
Para tentar justificar, o ministro da Economia contou que os “mais ricos precisam pagar mais impostos”. Não está errado, porém não faz sentido dentro desse contexto, porque o preço vai ser o mesmo para quem ganha 20 mil e para quem ganha 500 reais por mês.
A propósito, essa reforma atinge muito pouco a população com melhores condições de renda. Quem ganha seus 10 ou mais mil reais não vai sentir diferença. Quem vai sentir é a classe média e baixa, nessas situações sim os 12% vão pesar.
Já estamos vendo várias livrarias e editoras passando por dias muito difíceis, algumas até fechando as portas. O brasileiro lê, em média, 2 livros por ano, o que já é muito baixo. Tem tudo para a média cair ainda mais com essa nova taxa.
Para tentar contornar, o Posto Ipiranga também comentou que o governo poderia pensar em um programa de doação de livros, mas não tem nada estruturado para isso e também abriria várias discussões, como “quais livros seriam doados?”.
Em resumo, este projeto pode ser um belo incentivo para 3 consequências:
Fechar ainda mais editoras e livrarias, que vão vender menos do que vendem hoje;
Dificultar a compra de livros para todo mundo e diminuir a média de leitura do brasileiro;
O governo fazer “doações” apenas para os títulos que lhe convém.
Alan Parker foi um cineasta britânico e que deixou sua marca na história ao realizar clássicos como The Wall, O Expresso da Meia-Noite, Mississippi em Chamas e Evita. Alan morreu no dia 31 de julho de 2020, aos 76 anos, em Londres.
Nasceu em Londres, em 1944, e começou sua carreira cedo, escrevendo e dirigindo filmes publicitários já na década de 1960. Passou pela televisão e estreou no cinema dirigindo curta-metragens (Footsteps e Our Cissy, em 1974).
Estreou o primeiro longa em 1976, com o musical Bugsy Malone. Mas ganhou repercussão mesmo quando lançou O Expresso da Meia-Noite, em 1978, importante filme que venceu duas categorias no Oscar (roteiro adaptado e trilha sonora) e várias categorias no BAFTA e Globo de Ouro em 1979.
O Expresso da Meia-Noite é aquele filme que mostra o drama de um estudante norte-americano preso em um aeroporto na Turquia portando haxixe enquanto tentava retornar aos EUA. Esse episódio gera uma série de interrogatórios, torturas e uma condenação a 30 anos de prisão. Vamos parar por aqui caso você ainda não tenha assistido.
O Expresso da Meia-Noite
Outro grande legado que Alan Parker deixou foi o filme The Wall (1982), clássico musical com roteiro de Roger Waters, baseado no maravilhoso álbum homônimo.
Um verdadeiro marco na história da música e um filme que muda vidas, a minha mudou.
Pink Floyd – The Wall
Em 1988 estreou Mississippi em Chamas, o filme que renderia a Alan Parker sua segunda indicação ao Oscar. Um clássico, estrelado por Willem Dafoe e Gene Hackman e que tem toda a luta pelos direitos civis nos anos 1960 como pano de fundo.
Também teve no currículo a direção de Evita, em 1996, com Madonna no papel da ex-primeira dama Evita Perón, e o thriller A Vida de David Gale, último filme de Alan Parker, lançado em 2003 e que contou com Kevin Spacey e Kate Winslet no elenco.
Evita
Todos os Filmes de Alan Parker
Alan Parker foi um cineasta versátil, dirigiu musicais como Bugsy Malone, Fama, The Wall, Commitments e Evita, dirigiu dramas como O Expresso da Meia-Noite, Mississippi em Chamas, Bem-vindos ao Paraíso e As Cinzas de Ângela e também dirigiu thrillers como Coração Satânico e A Vida de David Gale.
Confira a lista com a filmografia de Alan Parker:
2003 – A Vida de David Gale (The Life of David Gale)
1999 – As Cinzas de Ângela (Angela’s Ashes)
1996 – Evita
1994 O Fantástico Mundo do Dr. Kellog (The Road to Wellville)
1991 – Commitments – Loucos pela fama
1990 – Bem-vindos ao Paraíso (Come See the Paradise)
1988 – Mississippi em Chamas (Mississippi Burning)
1987 – Coração Satânico (Angel Heart)
1984 – Asas da Liberdade (Birdy)
1982 – Pink Floyd – The Wall
1982 – A chama que não se apaga (Shoot the Moon)
1980 – Fama (Fame)
1978 – O Expresso da Meia-Noite (Midnight Express)
1976 – Quando as metralhadoras cospem (Bugsy Malone)
1974 – Footsteps (curta-metragem)
1974 – Our Cissy (curta-metragem)
Abaixo, confira também mais detalhes alguns trailers dos filmes de Alan Parker. A ordem está de trás pra frente, começando pelas suas produções mais recentes. Vamos lá?
2003 – A Vida de David Gale (The Life of David Gale)
1999 – As Cinzas de Ângela (Angela’s Ashes)
1996 – Evita
1994 O Fantástico Mundo do Dr. Kellog (The Road to Wellville)
1991 – Commitments – Loucos Pela Fama
1990 – Bem-vindos ao Paraíso (Come See the Paradise)
1988 – Mississippi em Chamas (Mississippi Burning)
1987 – Coração Satânico (Angel Heart)
1984 – Asas da Liberdade (Birdy)
1982 – Pink Floyd – The Wall
1982 – A chama que não se apaga (Shoot the Moon)
1980 – Fama (Fame)
1978 – O Expresso da Meia-Noite (Midnight Express)
1976 – Quando as metralhadoras cospem (Bugsy Malone)
Saiba mais sobre Alan Parker
Esta é uma sessão dedicada a compilar alguns livros, dvds e outros produtos sobre a trajetória do cineasta. Alan Parker dirigiu filmes, escreveu livros e também teve sua biografia e suas obras estudadas por outros autores.
Confira abaixo uma pequena curadoria para você se aprofundar mais na carreira de Alan Parker. Transparência aqui, alguns links podem gerar uma pequena comissão para o La Parola. A gente agradece!
Pouco se sabe sobre a vida, personalidade, valores e ambições do pintor holandês Hieronymus Bosch, e isso de alguma forma parece inapropriado, uma vez que seu trabalho é tão enigmático. O que nos resta, porém, é uma série de pinturas que desafiam a nossa consciência e imaginação.
Sabemos que Bosch viveu na época da Renascença, entre os séculos XIV e XV. Ele adotou seu nome de sua cidade natal, ‘s-Hertogenbosch, na Holanda.
Hieronymus Bosch veio de uma família de pintores. Ele foi ensinado a pintar por seu pai e pelo tio, sendo que quatro de seus cinco filhos também tornariam-se pintores assim como ele. Arquivos antigos comprovam que Bosch era um artista muito requisitado em seu país, mas a maioria das encomendas de arte que recebia vinham do exterior, especialmente da Espanha, onde ele foi apelidado de El Bosco.
Especula-se que Bosch foi um fanático religioso bastante conservador. Em 1488, ele supostamente entrou para a Irmandade de Nossa Senhora, uma comunidade ortodoxa na qual era muito respeitado.
Hieronymus Bosch foi um pintor audaz, enigmático, fantástico e imaginativo. Não se sabe ao certo quantas obras ele criou, mas é estipulado que sejam entre vinte e trinta, muitas delas pinturas trípticas, de três partes, conhecidas por sua aparência mística que ilustram histórias ou conceitos morais, tradicionais e religiosos.
As obras de Bosch são meio que palestras visuais sobre moralidade; personificações imaginárias de criaturas míticas e religiosas que servem não apenas para causar instigação e angústia, mas também para suscitar no observador o mistério por trás das sombrias crenças e tradições históricas como, por exemplo, o mito da Criação, ou a eterna luta entre Homem e Demônio, este confrontado como um inimigo interno.
No mais, as pinturas de Hieronymus Bosch representam velhas e ricas tradições de metáforas verbais e visuais, bem como trocadilhos extraídos de fontes bíblicas ou folclóricas.
Dizem que o rei espanhol Filipe II (patrono da Inquisição) era um fã inveterado da obra de Bosch. O rei colecionava várias obras do holandês e as mantinha em seu quarto privado para fins de reflexão. Conta-se que, todos os dias, Filipe II acordava e ficava contemplando os quadros de Bosch por horas a fio antes de começar a tratar dos negócios do dia.
Bosch canalizava em seu trabalho sua indignação perante a moral e religião burguesa controladoras e, portanto, críticos insatisfeitos declaravam na época que ele era um blasfemador, sádico e herético.
Talvez por ele ser uma figura tão misteriosa, há inúmeras interpretações diferentes de suas obras. O primeiro relato conhecido das pinturas de Bosch se deu em 1560, quando o espanhol Felipe de Guevara escreveu que o holandês foi, meramente, “o inventor de monstros e quimeras”.
No início do século XVII, o historiador de arte holandês Karel van Mander descreveu o trabalho de Bosch como “maravilhoso, estranho e fantasioso”, entretanto, ele concluiu depois que as pinturas são “frequentemente menos agradáveis do que horríveis de olhar”.
O psicanalista suíço Carl Jung também opinou sobre o trabalho de Bosch, afirmando, inusitadamente, de ele ser:
“O mestre do monstruoso, o descobridor do inconsciente”.
Para conseguir explicar os trabalhos de Bosch com precisão, talvez seja mesmo necessário recorrer ao simbolismo dos sonhos, visto que suas obras são possíveis descrições e manifestações de desejos reprimidos e reminiscências cruzadas.
Enquanto alguns artistas pensam que as obras de Bosch são herméticas, outros acreditam que seu trabalho era simplesmente divertir e envolver o espectador. Hoje em dia, é mais aceito que sua arte era para ensinar valores morais e espirituais, e que suas criaturas fantásticas são extremamente bem pensadas, cada uma delas com sua importância significativa. Existem outros ainda que enquadram Bosch como um precursor do Surrealismo. Um deles é o historiador francês Marcel Brion:
“O que faz de Bosch um dos percursores e mesmo um dos pais do surrealismo contemporâneo é o fato de se encontrar nele uma sistematização da confusão e uma irracionalidade concreta que seriam preconizadas quase meio milênio depois por Salvador Dali.”
Em qualquer caso, não importa tanto a compreensão da arte de Bosch pelo fato de ele ser um dos pintores mais extravagantes e inovadores de seu tempo. Hoje em dia, o grande interesse em sua obra reside justamente na imaginação extraordinária, a única capaz de criar seres e cenários incríveis que podem refletir nossas mais profundas dúvidas e medos.
Bosch é emprestado como referencial criativo para diversos artistas contemporâneos. O diretor Guillermo Del Toro, por exemplo, cita Bosch como uma inspiração para seu famoso imaginário surreal percebido em alguns de seus filmes, como O Labirinto do Fauno.
As obras de Hieronymus Bosch
Hieronymus Bosch é amplamente considerado um artista revolucionário de seu tempo. Abaixo, estão algumas de suas mais famosas obras:
Tão importante quanto o figurino para compor um personagem, alguns penteados ficaram famosos igual seus protagonistas no cinema. Muitos ditaram a moda por décadas e continuam inspirando tendências até hoje.
Nesta lista separamos alguns penteados que fizeram sucesso na história do cinema e algumas dicas de como reproduzi-los para que você possa se inspirar e quem sabe até adotar um visual digno de estrela de Hollywood. Confira!
Audrey Hepburn: Bonequinha de Luxo
Este é, sem dúvidas, um dos mais icônicos da história do cinema. O coque alto com franjinha e coroa no topo da cabeça utilizado por Audrey Hepburn no clássico Bonequinha de Luxo ( “Breakfast at Tiffany’s”, no título original) é copiado e serve de inspiração para muitos penteados.
Para que o visual fique bonito, desembarace bem os fios e divida o cabelo em três partes. Se estiver na pressa, a ajuda de um secador é bem-vinda. Passe um pente fino de uma orelha a outra, deixando a parte de trás do cabelo separada. Prenda os fios em um rabo de cavalo baixo e bem firme e separe o restante. Na parte da frente divida o que tiver sobrado em uma parte na direita e outra na esquerda.
Para criar o volume no topo da cabeça tire uma mecha de tamanho intermediário do rabo de cavalo e passe um pente fino na parte de trás, na forma de vai e vem. Utilize as mechas restantes para a finalização. Use grampos invisíveis prendendo as pontas do cabelo de maneira bem rente e finalize com spray para cabelo.
Julia Roberts: Uma Linda Mulher
Julia Roberts se consagrou com seus cabelos volumosos e ruivos no clássico “Uma Linda Mulher”, interpretando a prostituta Vivian Ward que a colocou no hall das atrizes mais famosas de Hollywood.
Para formar os caracóis perfeitos um corte repicado ajuda no formato e no volume característico. O corte exige camadas mais definidas na parte frontal e menos camadas na parte de trás.
Rachel: Friends
Este não é de cinema, mas merece um espaço na lista. Jennifer Aniston causou alvoroço nos anos 90 com o corte médio de sua personagem Rachel Green, na cultuada sitcom Friends. O penteado fez tanto sucesso que foi apelidado de “The Rachel” e até hoje serve de base para diversos cortes.
Conforme a personagem amadurece seu visual também fica mais adulto, adotando um cabelo mais longo, com repicados na parte frontal e mechas louras destacadas.
Se você quer uma opção diferente também pode utilizar o corte chanel que Rachel utiliza na sétima temporada da série.
John Travolta: Grease
Com o corte certo, secador, escova redonda e pomada ou gel, é possível fazer o topete de Elvis Presley, Johnny Cash e tantos outros nomes.
No cinema, John Travolta ficou famoso em Grease – Nos Tempos da Brilhantina com o Pompadour clássico dos anos 50, com um fio caído na parte da frente, marcado com bastante gel.
Já é comum que o mundo dos games se misture com o cinema, seja em jogos inspirados em filmes ou vice-versa. Nem sempre isso funciona, sendo muito comum ouvir queixas de fãs dizendo que o filme não fez jus à história do jogo ou que o game estragou o filme.
Ainda assim, muitas histórias conseguem enorme sucesso nas duas plataformas. Veja a nossa lista de jogos de sucesso que surgiram de filmes:
O Rei Leão
O jogo do “O Rei Leão” foi lançado no fim de 1994, inicialmente para Mega Drive e Super Nintendo. Assim como o filme, que é considerado uma das melhores animações da Disney, o jogo foi um sucesso imenso e logo se tornou um clássico dos games. Depois, foi lançado para outras plataformas, inclusive computador.
A Disney se envolveu ativamente na produção do jogo, o que resultou em gráficos que surpreenderam na época, além da ótima jogabilidade.
Ano: 1994 Disponível para: Sega Mega Drive/Genesis, Super NES, NES, Game Boy, Game Boy Advance, PC, Amiga, Game Gear, Sega Master System
Battle for Middle-Earth
Este jogo, lançado em 2004, uniu o estilo de jogos de estratégia, consolidado por Warcraft 3 e Age of Empires, e a história da trilogia “O Senhor dos Anéis”.
O resultado é extremamente elogiado até hoje e, mesmo com muitos outros jogos surgindo posteriormente a partir dos mesmos filmes, “Battle for Middle Earth” é considerado a experiência definitiva para os fãs.
Ano: 2004 Disponível para: Microsoft Windows
Homem-Aranha 2
“Homem-Aranha 2” foi o jogo de maior sucesso baseado na trilogia original do Homem-Aranha. É considerado um dos jogos mais clássicos da geração do Playstation 2 e Gamecube.
A experiência de vivenciar o herói em um mundo aberto foi muito bem recebida pelos jogadores de todo o mundo. Além disso, a história e as missões eram muito fiéis ao filme.
Ano: 2004 Disponível para: PS2, PSP, Game Boy Advance, GameCube, Microsoft Windows, Xbox, N-Gage, Mac OS X, Nintendo DS
Velozes e Furiosos
A franquia de filmes Velozes e Furiosos é um sucesso estrondoso. Aproveitando este embalo, um game será lançado em agosto de 2020, com a promessa de ser extremamente fiel aos filmes, já que traz uma seleção dos personagens preferidos do público em gráficos ultrarrealistas.
Muita gente já está até comprando o volante para PC para ter a experiência completa e se sentir na pele do Vin Diesel.
Ano: 2020 Disponível para: PlayStation 4, Xbox One, Microsoft Windows
The Godfather
O grande acerto do jogo do Poderoso Chefão foi não tentar reproduzir a história do filme no game, proporcionando uma sensação de maior liberdade e imersão para os jogadores.
O estilo do jogo, em mundo aberto, lembra muito o clássico GTA. Assim, você pode explorar como quiser a antiga Nova Iorque e derrotar gradualmente as outras famílias que competem pelo poder na cidade.
Ano: 2006 Disponível para: PS3, PS2, PSP, Microsoft Windows, Wii, Xbox 360, Xbox, Java
Scarface: The world is yours
O game baseado em Scarface vai por um caminho diferente: ele começa a partir dos acontecimentos que encerram o filme. Então, você tem a missão de reconstruir todo o império do protagonista, em um jogo que também apela para o famoso “estilo GTA”, com muita guerra urbana.
Ano: 2006 Disponível para: PS2, Wii, Microsoft Windows, Xbox
Jiddu Krishnamurti foi um filósofo e orador indiano que escrevia sobre autoconhecimento, disciplina e espiritualidade.
Ele nasceu em 1895 numa cidadela da Índia, e sua infância não foi livre de problemas. Krishnamurti sofria de fraqueza corporal e graves transtornos psicológicos. Aos nove anos de idade testemunhou a morte da irmã, e no ano seguinte perdeu a mãe. Seu pai era bastante intolerante e autoritário e, na escola, ele não tinha amigos, nem seus professores se preocupavam em saber o por quê.
Krishnamurti se sentia constantemente sozinho, e passou a adotar uma relação especial e íntima com a natureza ao seu redor.
Com 13 anos de idade o indiano já viajava o mundo para participar de debates filosóficos, argumentando e debatendo sobre vários temas críticos e relevantes (em especial sobre a importância da disciplina no autoconhecimento).
Krishnamurti morreu em 17 de fevereiro de 1986, aos 91 anos de idade, por causa de um câncer pancreático. Várias personalidades famosas como Dalai Lama, Joseph Campbell e Deepak Chopra afirmam que ele é um dos pensadores mais revolucionários de todos os tempos.
O filósofo indiano discutia sobre dois assuntos mais do que os outros: desapego e autodisciplina.
Desapego
Krishnamurti afirmava que o desapego não existe, apenas o apego. Segundo ele, quando reagimos ao apego, nos tornando “desapegados”, nós automaticamente já estamos nos apegando a alguma outra coisa. Sendo assim, o apego seria algo inevitável, e uma pessoa que tenta cultivar o desapego estaria apenas enganando a si mesma.
Às vezes, por inúmeros motivos, nós desejamos fugir da dor do apego evitando o amor, a saudade ou a posse material, por exemplo, mas a única maneira que encontramos para fugir dessa dor do apego é encontrar alguma outra coisa a que nos apegar.
“Você é apegado à sua esposa, marido e filhos, à sua tradição e valores, à seus conceitos e ideias, e assim por diante; e sua reação a esse apego é o desapego.”
Para Krishnamurti, o desapego na verdade é indiferença (ser indiferente à saúde, à solidão, aos julgamentos, ao sucesso e fracasso, à autoridade, etc). No entanto, a indiferença não se sustenta. O apego prevalece em nossas mentes porque isso nos torna ocupados, vívidos, e não inválidos.
Autodisciplina
Krishnamurti era autodidata, e ele dizia ser essa justamente sua maior virtude.
“Não há professor, não há aluno, não há líder, não há guru, não há mestre, não há salvador. Você mesmo é o professor, o aluno, o mestre, o guru, o líder, você é tudo.”
De acordo com Krishnamurti, nós podemos ir longe se começarmos de perto. Ou seja, podemos realizar verdadeiras transformações sociais se primeiro conhecermos a nós mesmos, e segundo se mantermos uma disciplina segundo nosso verdadeiro eu, descoberto a partir de um conhecimento personalizado.
O indiano sempre dizia que a busca por conhecer-se dependia principalmente de uma qualidade rara dos seres humanos: o não julgamento alheio.
“A forma mais elevada da inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar […] Quando julgamos ou condenamos, não podemos ver com clareza, pois só olhamos nossas próprias projeções. Cada um de nós tem uma imagem do que pensamos ser ou deveríamos ser, e essa imagem, esse retrato, nos impede inteiramente de vermos a nós mesmos como realmente somos.”
Para atingirmos um nível ótimo de autoconhecimento, Krishnamurti recomendava a prática de três tipos de conduta:
1. A libertação do passado;
2. A redução da dependência do apego;
3. O contato íntimo e constante com a natureza.
Em relação ao desprendimento do passado, dizia:
“O tempo é o inimigo psicológico do homem.”
Sobre amenizar a dependência do apego, afirmava:
“Todo apego deve ter uma causa; pelo contrário, a causa será a tristeza.”
Em se tratando do contato direto com a natureza, argumentava:
“Se você perde o contato com a natureza, você perde o contato com a humanidade. Se não há nenhuma relação com a natureza, então você se torna uma espécie de assassino.”
Krishnamurti nunca se preocupou em buscar verdades universais, pois ele sabia que essas verdades não são acessíveis a ninguém até que sejam acordadas, uma a uma, em particular.
“Não há caminho para a verdade: ela que deve vir até nós.”
Alguns Livros de Jiddu Krishnamurti
Confira abaixo alguns livros do filósofo indiano que você pode comprar e saber ainda mais sobre a vida, a obra e as ideias de Jiddu Krishnamurti.