Estudantes de arquitetura colocam a mão na massa em trabalho voluntário de arquitetura e urbanismo.
Estudantes de arquitetura colocam a mão na massa em trabalho voluntário de arquitetura e urbanismo.
Estudantes de arquitetura colocam a mão na massa em trabalho voluntário de arquitetura e urbanismo.

A fórmula mais básica da urbanização é decorrente da visão particular da prefeitura municipal, secretarias e demais parlamentares. Geralmente a comunidade é passiva e depende da boa vontade de representantes no que se refere a obras e intervenções urbanísticas. É esse método, muitas vezes unilateral, que pode ser desmentido com o auxílio de um EMAU. Mas o que é um EMAU?

EMAU

Sigla para Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo, tem o intuito de promover ações conjuntas com a comunidade de acordo com as suas necessidades. É um projeto de extensão universitária voluntário e sem fins lucrativos, composto basicamente por estudantes do curso de arquitetura e urbanismo. No entanto, a participação não é limitada a esta área, sendo possível a participação de qualquer pessoa que possa contribuir de alguma forma com os projetos. A responsabilidade técnica e legal dos projetos fica a cargo de professores licenciados.

De acordo com o site da Fenea (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo): “Busca o intercâmbio de informações com a comunidade de trabalho, sem que haja qualquer tipo de opressão a qualquer uma das partes, de maneira horizontal, sem hierarquização e com o exercício do diálogo para encontrar soluções condizentes com sua realidade social”. Ou seja, procura incentivar a comunidade a encontrar possíveis mudanças ou intervenções capazes de serem realizadas por um Emau.

No Brasil existem até o momento 27 Emaus. Desse total, 3 estão “montados” no Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre e Passo Fundo.

VivA!emau

O VivA!emau é o escritório modelo de Passo Fundo. Fundado por estudantes de arquitetura da Universidade de Passo Fundo (UPF) e da Imed em setembro de 2012. O grupo possui cerca de 20 integrantes assíduos que reúnem-se às quintas-feiras no prédio da Fear (Faculdade de Engenharia e Arquitetura) da UPF para debater.

Com dois meses de vida realizou até o momento uma intervenção na creche Berço do Bebê, no bairro São José, onde revitalizou o local, deixando-o mais lúdico. Lembrando que um Emau não contém fins lucrativos, todo o projeto é voluntário e o material necessário para a execução é obtido através de doações. Para a creche, o grupo conseguiu todo o material para reforma e pintura sem dificuldade. É uma atividade a todos que se disponibilizam e não se importam em por a mão na massa para realizar tarefas comunitárias.

Um projeto maior que está em andamento agora é também voltado para a comunidade do bairro São José. Os participantes estão buscando informações junto aos estudantes da Escola Estadual Prestes Guimarães para se inserirem socialmente na realidade do bairro e fomentarem o debate antes de tomarem as decisões. O grupo visa interagir com o bairro e incentivar a comunidade a pensar, urbanisticamente falando, até serem encontradas prioridades que possam ser executadas, sempre de acordo com a realidade do bairro.

A meta do VivA!emau é discutir agora questões urbanas do bairro para começar os projetos durante as férias, com tempo livre, e executar o que for definido pela comunidade logo após o ano letivo.

Se gostou da ideia, procure o VivA!emau no facebook:

http://www.facebook.com/VivAemau ou
http://www.facebook.com/groups/vivaemau

Todas as fotos foram cedidas pelo VivA!Emau:

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