Alguma vez chamou a atenção para você a profundidade e eloquência dos autores ao momento de apresentar um universo? Como é que estes escritores conseguem escrever sobre situações tão diversas e com tantos detalhes que transportam os leitores a qualquer parte e tempo no mundo?
A partir destas páginas você é levado a épocas medievais, fantásticas ou futuras, como o mundo das maravilhas de Alice, uma mesa de poker em um cassino, um cabaret dos anos 60 ou uma nave espacial. Ganhar essa credibilidade, supõe, claro, anos de prática de parte dos escritores.
Os escritores têm formas diferentes de criar suas obras. Eles diferem nos processos, mas em algumas coisas pensam de forma igual. Entre elas, sempre aconselham aproximar-se de alguma maneira a esse universo que vão descrever nas histórias. Isto pode ser feito de muitas maneiras: ler artigos, ver filmes da época, pesquisar nos interesses dos personagens principais ou participar desse universo. Ao escrever sobre uma investigação, se aprofundar como um detetive. Ao escrever sobre um roubo, pesquisar de criminosos famosos que saíram impunes. Ou ao escrever sobre um cabaret, nos anos 60, ler sobre essas épocas ou até mesmo revivê-la.
Também, ao escrever sobre personagens que jogam e apostam, os escritores podem se aventurar neste universo, adaptando-se à maneira como isto acontece agora, como no Betano ou apostas online dos campeonatos nacionais, entre eles o Brasileirão, o Paulistão, o Campeonato Fluminense e a Copa do Nordeste.
É importante familiarizar-se com os pensamentos de suas personagens, pois assim como os atores se preparam, os escritores, também. É muito importante ler tudo sobre o universo a ser descrito, não somente para aprender mais, mas também para saber o que já foi explorado para não cair em repetições.
A maneira na qual um escritor se prepara, porém, é particular e única. Mesmo assim, todos acreditam na dedicação e prática. Estas são algumas das dicas mais importantes deixadas pelos gênios da literatura.
George Orwell
O escritor e jornalista inglês deu ao mundo uma das obras mais críticas contra o sistema. Ele costumava dizer: “Nunca use uma metáfora ou uma figura retórica somente pelo hábito de vê-la impressa”.
Também falava sobre não usar uma palavra longa, ao poder usar uma curta, e nunca usar a voz passiva ao poder usar a voz ativa.
E uma coisa muito importante: “Nunca usar uma frase estrangeira ou um termo científico se poder usar um equivalente mais simples em sua língua”.
Stephen King
O grande novelista, por outro lado, costuma falar da necessidade de se animar a começar a fazê-lo. Escrever tem que ser uma atividade prazerosa, onde confiar no trabalho é vital, e se esforçar, também.
Stephen King também defende se importar menos com o que as outras pessoas falam de seu trabalho e lembrar sempre o seu porquê. Não deixar de lado seu sonho, por mais que outros falem que você está perdendo o tempo. Se você cria histórias e universos com com paixão e diversão, isso nunca será uma equívoco.
Também é um grande defensor de ter seu próprio espaço de escrita. Acredita que as pessoas devem encontrar seus espaços para escrever e focar na tarefa, eliminando todas as distrações.
Ray Bradbury
O autor norte-americano tem publicado suas opiniões sobre a escrita. Ele defende que os escritores devem encher suas cabeças com poemas, ensaios e contos antes de dormir.
Não somente literatura, pode ser filosofia, biologia, ciência. Defende ler sobre todos os temas, assistir a filmes antigos e conhecer quais temas o escritor gosta e quais temas não.