O que dizer sobre a tão esperada season finale de The Flash, exibida ontem (dia 19/05) na TV americana? Melhor ainda, o que dizer sobre o desfecho da primeira temporada de uma série que, episódio por episódio, conquista fãs assíduos e outros desconhecidos do personagem de forma tão coesa e empolgante? Barry Allen vem correndo a toda velocidade e o público agradece por uma das temporadas mais emocionantes do ano.
24 anos após o cancelamento da finada série estrelada por John Wesley Shipp, o velocista escarlate retorna para a TV de forma grandiosa, e com o avanço tecnológico, acabou tornando a nova série mais compensável e com um custo menor para os envolvidos. Mas para conhecer a finada primeira versão de The Flash (indico), basta procurar nos canais de streaming e ver como funcionavam as coisas nos anos 90. Aqui, atentaremos a versão 2014/2015, de Barry Allen.
Criada por Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns e sendo transmitida pelo canal CW, a nova adaptação do personagem da DC fecha o ciclo dos seus primeiros 23 episódios sem o maçante contorno de “vilão da semana”, tão característico de diversos outros programas e que inclusive, prejudicou e muito outro grande personagem da DC, ou você já se esqueceu de Smallville?
Em The Flash, existe uma preocupação para manter o arco principal em foco, mesmo que eventualmente, novos personagens terminem por ser introduzidos. Sem contar os eventos crossover ocorridos com Arrow, outra série que vai caminhando bem e teve encerrada na última semana sua terceira temporada.
O novo Flash é vivido por Grant Gustin, ator que havia ganhado destaque por fazer parte do elenco de Glee. O novo Barry Allen é franzino e nada se compara com os músculos de outrora de Wesley Shipp, que saudosamente também faz parte da nova versão como o pai de Barry. Mas prognósticos e fichas sobre o elenco também podem ser facilmente encontradas na rede.
A grande sacada da nova versão é impregnar aos olhos do público não apenas referências dos quadrinhos e diversas origens retratadas do personagem ao longo de décadas, mas também de brincar com o principal do herói: a velocidade e o tempo. The Flash passeia de formas surpreendentes e com questionamentos dignos de um jovem super-herói. Medo, erros, paixão, raiva e diversos outros elementos cuidadosamente trabalhados pelos roteiristas através de personagens secundários importantes e vilões saudosistas e repletos de simbologias pertinentes.
O grande duelo construído entre Flash e Flash Reverso (que atuação de Tom Cavanagh!) é um deleite visual e mostra como se desenvolve o emocional entre o herói e o seu nêmesis. Exibida no Brasil pelo canal pago Warner Channel, The Flash rompe barreiras e coloca a DC realizando algo concreto e digno na TV. É aguardar pela segunda temporada e esperar por mais desdobramentos (que já irão resultar na série derivada Legend of Tomorrow). Corra, Barry! Corra!
https://youtu.be/Fo5LLa3beSI