Cinco vezes MVP (melhor jogador da temporada da NBA), seis vezes MVP das finais, dez vezes cestinha, seis vezes campeão da NBA. A lista de prêmios é extensa e pertence a Michael Jordan, considerado o maior jogador de basquete de todos os tempos.
Não bastassem os números dentro de quadra, Jordan, que se aposentou em 2003, tornou-se um dos atletas mais rentáveis do mundo, sendo porta-voz de várias marcas ao longo da carreira, como Nike, Coca-Cola, Chevrolet e Gatorade.
A Forbes elegeu Michael Jordan como a vigésima celebridade mais poderosa do mundo em 2010. Em 2015, o mesmo veículo decretou: Jordan tem uma fortuna avaliada em US$ 1 bilhão. Com o feito, tornou-se o primeiro atleta a entrar para a lista de bilionários da revista.
Os ganhos são diversificados. Grande parte da fortuna do ex-jogador é proveniente dos contratos com a Nike, mas o bem mais valioso de Jordan é o time de basquete Charlotte Hornets. Comprado em 2010 por US$ 275 milhões, teve receita de US$ 725 milhões em 2015.
De apelido a marca multimilionária
Michael Jordan entrou na NBA em 1984, jogando pelo Chicago Bulls. Seus incríveis saltos e enterradas levavam o público ao delírio, o que fez o ex-atleta ser apelidado de Air Jordan e His Airness. A Nike foi visionária e foi a primeira empresa a vislumbrar seu potencial lucrativo.
MJ fechou um contrato de US$ 500 mil por cinco anos com a marca no mesmo ano em que entrou para o Bulls. Em 1985, a Nike lançou uma linha de tênis assinada pelo jogador, com o mesmo nome com o qual era apelidado: Air Jordan.
O sucesso foi estrondoso. Depois de mais de três décadas e vários comerciais, a linha continua gerando muita receita para o astro e para a Nike.
De acordo com projeção feita pela companhia, até 2020, a marca Air Jordan deve chegar aos US$ 4,5 bilhões em receitas anuais.
O sucesso midiático levou MJ também às telas de cinema. Em 1996, ele contracenou com Pernalonga e Patolino, personagens de Looney Tunes, no filme Space Jam.
Na história, Jordan é convocado para vencer um jogo de basquete contra extraterrestres. Foi um sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 90 milhões nos Estados Unidos.
De lá para cá, são diversos produtos licenciados: bolas, chaveiros, camisetas. Os ganhos com publicidade são astronômicos. Em 2015, Frederick Sperling, advogado do ex-atleta, fez um cálculo e descobriu que o nome de MJ vale nada mais nada menos do que US$ 10 milhões.