Mozi: A rede social do cofundador do Twitter que aposta em encontros reais

Ev Williams, um dos criadores do Twitter, quer reinventar a forma como nos conectamos online. Sua nova aposta, a Mozi, propõe uma experiência radicalmente diferente das redes tradicionais: menos perfis, menos métricas e mais encontros no mundo real.

O conceito foi apresentado durante o SXSW, e a ideia central é simples: substituir a superficialidade das interações digitais por conexões autênticas e presenciais.

A proposta da Mozi: menos feed, mais realidade

Diferente das plataformas convencionais, a Mozi não exibe perfis públicos nem contagem de seguidores. Segundo Williams, as redes sociais atuais se tornaram mais sobre mídia e entretenimento do que sobre relações humanas genuínas.

Para resgatar essa essência, a Mozi traz funcionalidades que incentivam encontros presenciais:

  • Alertas quando contatos estão na mesma cidade.
  • Eventos compartilhados entre amigos.
  • O recurso “Local Plans”, que permite divulgar planos e facilitar reuniões espontâneas.

A ideia não é apenas conversar online, mas sim criar oportunidades para se conectar de verdade.

Mozi

Quem está por trás da Mozi?

A equipe da Mozi conta com 12 funcionários, incluindo a CEO Molly DeWolf Swenson, que entrou no projeto após um encontro casual com Williams em uma festa de fim de ano em San Francisco—exatamente o tipo de conexão que a Mozi busca incentivar.

A startup já levantou US$ 6 milhões em financiamento, com o apoio de investidores como Dave Morin (Path) e Dennis Crowley (Foursquare). Com esse respaldo, a Mozi pretende atrair um público cansado da lógica das redes sociais atuais e em busca de interações mais autênticas.

A era pós-algoritmos?

A Mozi chega em um momento de saturação das redes tradicionais, onde o engajamento é medido por curtidas e visualizações, mas a interação real se torna cada vez mais rara.

Será que esse modelo pode realmente mudar o comportamento digital? Ou já estamos tão condicionados às dinâmicas das redes sociais atuais que desaprendemos a nos conectar fora delas e não há mais volta? Eu vou confiar no futuro e no otimismo, pode ser que haja volta. Vamos ver!

Metallica leva show ao Vision Pro: a aposta da Apple no entretenimento imersivo

metallica vision pro

O Metallica está expandindo seus domínios para além dos palcos. A banda disponibilizará seu show gravado na Cidade do México, em 2024, como uma experiência imersiva no Apple Vision Pro.

O conteúdo será exibido em vídeo de 180° e áudio tridimensional, oferecendo aos fãs uma nova forma de vivenciar um dos maiores espetáculos da M72 World Tour.

Produção imersiva: como o show foi gravado?

Para capturar a intensidade do espetáculo, a produção contou com catorze câmeras estrategicamente posicionadas ao redor do palco.

Foram utilizados equipamentos estáticos, suspensos por cabos e até câmeras móveis operadas remotamente, garantindo que cada detalhe da performance fosse registrado de maneira envolvente.

Segundo Tor Myhren, vice-presidente de Comunicação e Marketing da Apple, a parceria com a banda reforça a proposta do Apple Immersive Video:

“O Apple Immersive Video transforma a maneira como as pessoas vivenciam a história e estamos entusiasmados em colaborar com o Metallica em um show diferente de todos os anteriores.”

A experiência não é exclusiva do Metallica. Outros artistas como Alicia Keys, Raye e The Weeknd também já possuem conteúdos imersivos disponíveis para o Vision Pro, consolidando a plataforma como um novo espaço para o entretenimento musical.

O Vision Pro e o desafio da adoção em massa

Apesar da ambição da Apple em transformar o Vision Pro em um hub de experiências imersivas, a recepção do dispositivo tem sido mista.

Lançado em 2024, o headset chegou ao mercado com grande expectativa, mas enfrentou críticas em relação ao peso, preço elevado e catálogo limitado de conteúdos compatíveis.

A aposta em shows e produções cinematográficas pode ser um caminho para atrair novos usuários e justificar o investimento no dispositivo.

No entanto, a questão ainda permanece: o entretenimento imersivo será suficiente para transformar o Vision Pro em um produto indispensável?

Big Techs entram na corrida pela energia nuclear: o futuro da matriz energética?

big techs e energia nuclear

A energia nuclear, há décadas um tema controverso, voltou ao centro do debate global. Agora, Amazon, Google e Meta estão se unindo a grandes players da indústria para impulsionar uma meta ousada: triplicar a capacidade nuclear dos EUA até 2050.

O movimento, apoiado pela Associação Nuclear Mundial, vem na esteira do crescente compromisso de instituições financeiras como Goldman Sachs e Barclays, que já demonstraram interesse em fortalecer o setor nuclear. Mas qual é o real interesse das Big Techs nesse jogo?

Por que as Big Techs estão investindo em energia nuclear?

A resposta curta é: a demanda por energia nunca foi tão alta. Com a digitalização acelerada, data centers, inteligência artificial e computação em nuvem exigem quantidades massivas de eletricidade.

A energia nuclear surge como uma alternativa viável para garantir estabilidade no fornecimento e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões de carbono. Para as gigantes da tecnologia, manter seus serviços funcionando sem interrupções não é apenas uma necessidade operacional – é um imperativo estratégico.

Amazon já investiu mais de US$ 1 bilhão no setor

A Amazon é uma das empresas que mais se comprometeu com a energia nuclear até agora. Seu investimento ultrapassa US$ 1 bilhão, e a empresa vê essa fonte de energia como essencial para garantir um futuro sustentável.

A aposta da Amazon reflete um movimento mais amplo de diversificação da matriz energética, impulsionado pelo crescimento exponencial da infraestrutura digital.

Meta quer garantir 4 gigawatts de energia nuclear

Já a Meta traçou um plano agressivo para os próximos anos: a empresa pretende adquirir até 4 gigawatts de energia nuclear na próxima década para alimentar seus data centers, que sustentam plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp.

O movimento reflete a urgência de buscar alternativas que garantam fornecimento estável, especialmente diante das incertezas do setor energético tradicional.

O cenário da energia nuclear nos EUA

Atualmente, os EUA possuem 93 reatores nucleares operando em 56 usinas espalhadas por 28 estados. Juntos, esses reatores produzem cerca de 95.000 megawatts de energia, tornando os EUA um dos maiores produtores de energia nuclear do mundo.

A meta de triplicar essa capacidade até 2050 exigirá investimentos robustos e uma nova abordagem para lidar com regulamentações, segurança e aceitação pública.

O que esperar do futuro?

A entrada das big techs no setor nuclear geram questões críticas:

  • Como os governos irão regular esse avanço?
  • A energia nuclear será capaz de suprir a crescente demanda das big techs sem gerar novos riscos ambientais?
  • Essa aposta irá de fato reduzir os impactos climáticos ou apenas concentrar mais poder nas mãos das gigantes da tecnologia?

A corrida já começou. Agora, resta saber se a energia nuclear será o motor do futuro digital ou apenas mais um capítulo na disputa pelo controle da infraestrutura global.

Argentinos adotam Pix e impulsionam startup que já movimenta mais de US$ 150 milhões

pix na argentina

O Pix, que revolucionou o mercado financeiro brasileiro, agora conquista os argentinos. O sistema de pagamento instantâneo já se tornou um dos meios preferidos para turistas que visitam o Brasil e movimentou mais de US$ 150 milhões entre janeiro e fevereiro deste ano. Quem surfa essa onda é a Belo, uma fintech argentina que viu sua operação disparar ao facilitar transações com o Pix.

Esse volume supera os US$ 115 milhões movimentados ao longo de todo o ano de 2024, mostrando como a solução caiu no gosto dos vizinhos sul-americanos.

Como o Pix conquistou os argentinos?

Os argentinos sempre tiveram uma forte presença turística no Brasil, frequentando principalmente o litoral de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Nordeste. Mas, até pouco tempo atrás, realizar pagamentos no país era um desafio para quem não queria depender do câmbio tradicional e das altas taxas de conversão.

A Belo percebeu esse movimento e aproveitou a oportunidade. Com sua tecnologia baseada em stablecoins, a startup criou um sistema onde os usuários depositam pesos argentinos e convertem automaticamente em reais para pagamentos via Pix.

O resultado?

  • Turistas argentinos pagam via QR Code ou número de telefone como qualquer brasileiro.
  • Mais praticidade e economia na conversão cambial.
  • Adoção rápida e impulsionada por influenciadores digitais.

Segundo Manuel Beaudroit, CEO da Belo, o sucesso foi imediato:

“Cresceu muito rápido, principalmente impulsionado por influenciadores de viagem e de lifestyle, que viram essa como a forma mais conveniente de pagar no Brasil.”, disse em entrevista à Bloomberg Línea.

A disputa pelo mercado de pagamentos cross-border

O mercado de pagamentos internacionais já chama atenção de gigantes como o Mercado Pago, que também lançou uma solução para brasileiros pagarem via Pix na Argentina por meio de QR Code.

Com a recente valorização do peso argentino, devido às mudanças econômicas do governo Javier Milei, a tendência é que mais turistas argentinos continuem a optar pelo Brasil como destino – e soluções como as da Belo se consolidem.

Mas a fintech argentina não quer ficar limitada ao turismo. Ela busca se tornar uma plataforma completa para latino-americanos que ganham em dólar ou euro e precisam de soluções financeiras locais.

A estratégia da Belo para crescer na América Latina

A startup está expandindo suas operações para o Brasil e o México, mercados estratégicos para ampliar seu portfólio de serviços.

Quais são os próximos passos?

  • Entrada no Brasil, com escritório em São Paulo.
  • Lançamento de um produto voltado a criptomoedas e pagamentos cross-border.
  • Expansão para serviços como recarga de celulares, gift cards e câmbio de criptomoedas.

Hoje, a Belo já opera com rentabilidade, registrando margens brutas acima de 70% e crescendo sem depender de novos aportes. Mas, para acelerar a expansão, a fintech avalia captar novos investimentos, somando-se aos US$ 4,2 milhões já levantados com fundos como CRV, The Venture City e Latitude.

O Pix segue rompendo fronteiras, provando que um sistema de pagamento rápido, seguro e acessível pode impactar além do Brasil. Com mais empresas investindo em soluções cross-border, a tendência é que cada vez mais latino-americanos utilizem o Pix para além do turismo.

Será que veremos um futuro onde o Pix se torne uma referência global em pagamentos instantâneos?

Como a Páscoa é celebrada em torno do mundo? Conheça as tradições de 4 países!

tradições de Páscoa pelo mundo

A Páscoa é uma das celebrações cristãs mais importantes, uma vez que simboliza a ressurreição de Jesus Cristo depois de sua crucificação. A data é antecedida por quarenta dias de penitências e orações, que remetem ao período que Jesus passou em sofrimento no deserto. Por isso, esse intervalo temporal – conhecido como Quaresma – muitas vezes, é utilizado para refletir sobre fé, sacrifícios e renovação espiritual. 

Após esse período de resguardo e penitência, chega o Domingo de Páscoa: dia de celebrar a vida eterna de Jesus. Por essa razão, a data é comemorada com diversos costumes tradicionais, reuniões familiares e grandes pratos de refeição. Em torno do mundo, são diversas as formas que os cristãos celebram, mas todas são unidas pelo amor a Cristo. 

Separamos alguns exemplos de comemorações em diferentes países:

Itália

Um dos países em que o catolicismo é mais forte, a Páscoa na Itália é celebrada de várias maneiras, com tradições específicas da região. Uma delas é a Pasquetta, que ocorre na segunda-feira após o Domingo de Páscoa e comemora o anúncio da ressurreição de Cristo. Na data, as festividades são parecidas com as de domingo: almoços em família, pratos típicos – como o cordeiro e a colomba pascal –  e muita alegria. 

O Scoppio del Carro, que significa “explosão do carro”, é uma das tradições mais famosas e antigas da Páscoa na Itália. O evento consiste em um show no qual ocorre uma explosão e, simultaneamente, uma pomba é enviada à Catedral do local. Diz a tradição que se o pássaro conseguir voltar com exatidão ao carro, o ano será muito bom. Ainda, na Sexta-feira Santa, em frente ao Coliseu de Roma, há a celebração Via Crucis. Nela, os fiéis carregam a cruz por um trecho e, ao final, o Papa realiza um pronunciamento e abençoa o povo. 

Espanha

Uma das festividades mais importantes na Espanha é a Páscoa. Comemorada com procissões enormes – como as de Sevilha e de La Madrugá – os eventos reúnem fiéis de todo o mundo, direcionados a percorrer as ruas com velas e imagens religiosas. Em algumas procissões, os membros carregam lanternas e se vestem com túnicas e capuzes, o que atribui ao rito um contexto misterioso. 

Além disso, por mais que os tradicionais ovos de chocolate não façam sucesso na Espanha, a gastronomia do país é rica em vários doces típicos nesta época, o que faz com que as sobremesas de Páscoa sejam ansiosamente aguardadas pelos espanhóis. As torrijas, por exemplo, aproximam-se do que conhecemos como “rabanadas” no Brasil: são feitas de pão amanhecido, banhadas no leite e fritas após serem empanadas com açúcar e canela.

Brasil

No Brasil, o Domingo de Páscoa é precedido por eventos religiosos na Semana Santa, como procissões e missas, principalmente em cidades nas quais a cultura religiosa é muito forte, como Ouro Preto (MG). Além disso, almoços em família com pratos típicos, como bacalhau com batatas e frango assado, são comuns nesta festividade. 

Ainda, um dos maiores símbolos da Páscoa é o coelho. Isso porque, em muitas tradições, o animal significa fertilidade, renascimento e renovação, conceitos apreciados na Páscoa. Devido a essa associação, um costume muito famoso nesta data é a troca de ovos de Páscoa de chocolate (que representam ovos de coelho). Para as crianças, a tradição é ainda mais divertida, pois é comum espalhar mini ovos de Páscoa pela casa e fazer uma “caça aos ovos” para que elas os encontrem. 

Ucrânia

Há várias celebrações e festividades relacionadas à Páscoa na Ucrânia, mas um dos símbolos mais famosos da identidade ucraniana são as Pêssankas, isto é, ovos de galinha pintados e decorados à mão, que simbolizam a ressurreição de Cristo e o renascimento da vida. A decoração dos ovos pode ser feita com estampas diversas e é uma forma de expressão cultural e artística. Ainda, simbolizam proteção espiritual e boas energias. 

Os costumes de cada região na Páscoa são distintos, mas todos precisam ser respeitados e regidos pelo amor uns aos outros e a Cristo.

No ritmo de Ainda Estou aqui: 12 novos filmes brasileiros para assistir em 2025

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Ainda Estou Aqui fez a história ao se tornar o primeiro filme brasileiro a conquistar um Oscar. Um marco, gravado para sempre na memória do país.

E talvez agora seja uma boa hora para dar aquela valorizada e incentivada no cinema nacional. Produções estreladas por Selton Mello, Rodrigo Santoro e Fernanda Montenegro estão na lista dos principais lançamentos deste ano do cinema nacional.

Algumas estreias de destaque:

Vitória

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Aos 95 anos, Fernanda Montenegro segue brilhando nas telonas e agora protagoniza Vitória, dirigido por Andrucha Waddington. O filme retrata a história real de uma mulher de 80 anos que registrou a rotina do tráfico na Ladeira dos Tabajaras, no Rio de Janeiro, e denunciou à polícia. Baseado em acontecimentos dos anos 2000, o longa promete tensão e um olhar sensível sobre coragem e justiça.

Oeste Outra Vez

oeste outra vez

Um faroeste brasileiro que conquistou o Festival de Gramado 2024. Dirigido por Erico Rassi, o filme acompanha Totó (Ângelo Antônio), um homem consumido pelo ressentimento após ser abandonado pela esposa. Sua obsessão pelo novo parceiro dela, Durval (Babu Santana), desencadeia uma jornada sombria e violenta. Clima tenso, poeira no ar e um duelo onde ninguém sai ileso.

O Último Azul

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Diretamente do Festival de Berlim, onde conquistou o Urso de Prata, a nova obra de Gabriel Mascaro (Boi Neon) apresenta um futuro distópico onde idosos são enviados para colônias habitacionais. Denise Weinberg interpreta uma mulher que decide embarcar em uma jornada pela Amazônia antes de ser isolada. Com Rodrigo Santoro no elenco, o filme promete reflexões profundas sobre envelhecimento e liberdade.

Homem com H

homem com h

Jesuíta Barbosa assume o desafio de interpretar Ney Matogrosso na cinebiografia que mergulha na trajetória do artista, desde a infância até sua consagração. Com direção de Esmir Filho, o filme retrata suas paixões, como Cazuza (Jullio Reis), e a luta por liberdade em meio à ditadura militar. Prepare-se para um retrato intenso de um ícone que desafiou padrões e marcou gerações.

Enterre Seus Mortos

enterre seus mortos

Selton Mello volta ao cinema nacional em um drama sombrio baseado no livro de Ana Paula Maia. No filme de Marco Dutra, ele vive Edgar Wilson, um homem encarregado de remover animais atropelados em uma pequena cidade, enquanto o mundo ao seu redor parece anunciar o apocalipse. Com Marjorie Estiano e Betty Faria no elenco, a adaptação promete inquietar e emocionar.

O Agente Secreto

o agente secreto

Com Wagner Moura e Maria Fernanda Cândido, o novo filme de Kleber Mendonça Filho (Bacurau, Retratos Fantasmas) é um thriller político ambientado na ditadura militar. A trama acompanha Marcelo, um especialista em tecnologia que foge de São Paulo para Recife, onde começa a desconfiar de que está sendo espionado pelos próprios vizinhos. Mistério, paranoia e resistência em uma história intensa.

Velhos Bandidos

velhos bandidos

Fernanda Montenegro e Ary Fontoura formam um casal de aposentados que decide realizar um assalto a banco – mas para isso, precisam recrutar Bruna Marquezine e Vladimir Brichta como parceiros no crime. Dirigido por Claudio Torres, o filme mistura ação e comédia enquanto o grupo tenta escapar do obstinado investigador vivido por Lázaro Ramos. Rir ou torcer pelos fora da lei?

A Melhor Mãe do Mundo

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Nova obra de Anna Muylaert, diretora de Que Horas Ela Volta?, o longa traz Shirley Cruz e Seu Jorge como protagonistas. A história acompanha uma mãe solo que, após ser ignorada ao tentar denunciar agressões do marido, foge com seus filhos pequenos em uma carroça. Para protegê-los da dura realidade das ruas de São Paulo, ela transforma a fuga em uma grande aventura. Realidade crua com um toque de ternura.

Silvio Santos Vem Aí

silvio santos vem ai

Leandro Hassum veste o paletó de Silvio Santos no filme que promete revelar os bastidores do fenômeno televisivo. Sob direção de Cris D’Amato, a produção mostra como o apresentador se tornou um dos maiores comunicadores do Brasil. A expectativa é grande para que o longa apague a má impressão deixada pela versão estrelada por Rodrigo Faro.

Mauricio de Sousa — O Filme

mauricio de sousa o filme

Do garoto do interior ao criador da Turma da Mônica, a cinebiografia de Mauricio de Sousa traz Mauro Sousa, seu filho na vida real, no papel principal. O filme, dirigido por Pedro Vasconcelos, destaca os desafios e conquistas do quadrinista mais querido do Brasil. No elenco, Elizabeth Savalla e Thati Lopes completam a história de um visionário que transformou traços em legado.

Deus Ainda é Brasileiro

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O último filme de Cacá Diegues, falecido em fevereiro, traz Antônio Fagundes de volta como Deus, agora retornando à Terra para evitar que seres celestiais exterminem a humanidade com um meteoro. O spin-off de Deus é Brasileiro (2003) chega com a missão de trazer humor e reflexão sobre o destino do mundo – e, claro, nossa capacidade de estragar tudo.

A Própria Carne

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O Jovem Nerd estreia no cinema com um terror brasileiro dirigido por Ian SBF (Porta dos Fundos). Na história, desertores da Guerra do Paraguai encontram horrores inimagináveis ao buscar abrigo em uma casa isolada. Com elenco de peso, incluindo Luiz Carlos Persy, Jade Mascarenhas e George Sauma, o filme busca levar o horror nacional a novos patamares.

Big techs na política: o alerta de Steve Wozniak

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Steve Wozniak, o gênio por trás dos primeiros computadores da Apple, pode ter se afastado das grandes corporações do Vale do Silício, mas seu olhar crítico sobre o futuro da tecnologia continua afiado. Em uma recente participação no Congresso Mundial de Telefonia Móvel (MWC), em Barcelona, o cofundador da Apple fez um alerta direto: as big techs estão exercendo um controle perigoso sobre nossas vidas.

O problema? Segundo Wozniak, o poder exorbitante dessas empresas está transbordando do setor tecnológico para a política, algo que ele vê com extrema preocupação.

Big techs e política: o fim da linha?

“As empresas de tecnologia são enormes, e como são enormes e valem tanto dinheiro, têm que ter certo envolvimento político”, reconhece Wozniak. No entanto, ele ressalta que essa influência está deixando de ser indireta para se tornar um poder ativo e decisivo sobre a sociedade, alterando a forma como governos são geridos e impactando diretamente a vida das pessoas.

O exemplo mais claro disso? Elon Musk. Perguntado sobre a influência do bilionário no governo Trump, Wozniak não mediu palavras: “As habilidades políticas são muito diferentes das habilidades necessárias para que as empresas de tecnologia tenham sucesso.”

Ou seja, ter sido bem-sucedido nos negócios não significa ter competência para ditar rumos políticos e sociais.

O mundo não é uma startup

Na visão de Wozniak, governar um país como se fosse uma empresa é um erro brutal. Ele vê com desconfiança a maneira como algumas figuras da tecnologia tentam transplantar a mentalidade corporativa para a administração pública, ignorando a complexidade de políticas sociais e questões humanas que vão muito além do lucro.

Ao final de sua fala, Wozniak foi direto: “Não tem sentido dirigir um governo como uma empresa.”

e-Taste: a nova tecnologia que pretende criar um “paladar digital”

e-taste vr

Imagine um futuro onde você pode provar um prato exótico sem sair da sua casa. Não estamos falando de delivery, mas de uma experiência digital, onde o sabor atravessa fronteiras em questão de segundos.

Parece ficção científica? Pois é exatamente isso que pesquisadores da Ohio State University estão criando com o e-Taste, um dispositivo de realidade virtual que recria e compartilha sabores remotamente.

O projeto, publicado na edição de março de 2025 da Science Advances, promete revolucionar a imersão digital, trazendo o paladar para um universo antes dominado apenas pelo som e pela visão. Mas será que estamos prontos para essa nova camada sensorial da tecnologia?

Provar o digital: como funciona o e-Taste?

Diferente de tentativas anteriores, como a bizarra “TV lambível” do Japão em 2021, o e-Taste adota uma abordagem mais sofisticada e compacta. Ele combina dois elementos principais:

  1. Um módulo vestível, que funciona como uma “língua eletrônica”.
  2. Um dispositivo portátil, que bombeia pequenas gotas de líquido diretamente na língua do usuário.

O truque está na química: sensores detectam componentes responsáveis pelos sabores e os recriam a partir de cinco elementos químicos. Esses elementos são os blocos fundamentais do nosso paladar:

  • Glutamato (umami)
  • Cloreto de sódio (salgado)
  • Ácido cítrico (azedo)
  • Glicose (doce)
  • Cloreto de magnésio (amargo)

Em um dos testes realizados, os resultados impressionaram: voluntários identificaram corretamente 87% dos alimentos simulados, incluindo bolo, café e sopa de peixe. No entanto, o sabor picante ainda é um desafio, mostrando que a tecnologia ainda tem espaço para evoluir.

e-taste vr funcionamento

O fim das barreiras sensoriais?

A introdução do paladar ao mundo digital abre um leque de possibilidades. Imagine degustações remotas, experiências gastronômicas interativas e até mesmo a fusão do e-Taste com plataformas como o Metaverso. Marcas como Meta e Sony, que ainda não exploraram esse campo, podem sentir a pressão de integrar essa inovação aos seus dispositivos.

Mas, como toda nova tecnologia, surgem questões éticas e regulatórias. Se gostos podem ser reproduzidos e analisados, quem terá acesso a esses dados? Nosso paladar se tornará um perfil de consumo? Estaríamos à beira de um novo tipo de privacidade sensorial?

Seja qual for o futuro, uma coisa é certa: o e-Taste é um passo decisivo para a imersão digital, e em breve, o sabor pode se tornar tão digital quanto a música ou os filmes que consumimos online. O paladar nunca esteve tão próximo de se tornar um novo clique.

Buscas por “bloquinhos pré-Carnaval” aumentam 120%: entenda a popularidade e importância desses eventos para a cultura

Estamos a apenas alguns dias do Carnaval, que em 2025 acontece do dia 1º a 4 de março, mas os brasileiros claramente estão entrando na folia desde já. De acordo com um levantamento realizado pela Agência Conversion, as buscas online por “bloquinhos pré-Carnaval” aumentaram 120% nas últimas semanas, indicando um interesse crescente da população pelos eventos que antecedem a celebração principal.

Todos os anos, o Carnaval é responsável por movimentar milhões na economia brasileira. O setor de turismo é amplamente beneficiado durante esse período, já que tanto brasileiros quanto estrangeiros visitam diferentes estados do país, a fim de aproveitar a folia.

Não menos importante, o Carnaval é uma festa tipicamente brasileira, sendo um dos 52 bens culturais classificados como Patrimônio Cultural do Brasil. Apesar de a sua origem ter raízes coloniais, foi o povo brasileiro que transformou a data em tudo que ela é hoje: uma grande celebração à diversidade cultural do país.

De onde veio o Carnaval?

O Carnaval foi trazido ao Brasil pelos colonizadores portugueses por volta do século XVII. A princípio, a festa se resumia a uma brincadeira chamada de entrudo, que era bem popular em Portugal. A prática podia ser resumida a uma espécie de zombaria pública, em que as pessoas molhavam ou sujavam pedestres com recipientes cheios de líquido.

Por motivos óbvios, o entrudo não era apreciado por todos – especialmente pela elite, que condenava a balbúrdia nas ruas. Em uma longa campanha de ressignificação do Carnaval, a alta sociedade conseguiu eliminar o entrudo gradativamente. No século XIX, a celebração passou a adotar um novo direcionamento, com muita música e dança, assim surgindo as primeiras marchinhas.

Foi só no século XX que aconteceram os primeiros desfiles, de início somente com carros de luxo da elite carioca. As primeiras escolas de samba começaram a surgir no fim dos anos 1920 e, a partir dali, o Carnaval que conhecemos passou a tomar forma. Foi só por volta de 1980 que a celebração se consolidou do jeito que estamos acostumados: desfiles das escolas, trios elétricos, bloquinhos de rua e mais.

Pluralidade brasileira

O que realmente torna o Carnaval especial no Brasil é sua pluralidade cultural. A celebração é famosa em todos os estados do país, mas cada um a pratica com suas próprias particularidades. Dependendo da região, é possível testemunhar danças típicas, trajes diferenciados e detalhes que não vemos em outros lugares.

Na cidade de Olinda, em Pernambuco, temos os famosos bonecos de Olinda, que enfeitam as ruas com sua alta estatura e simpatia. Já em Recife o direcionamento é outro: danças como o frevo e o maracatu tomam conta da folia. Esse é apenas um exemplo de como o Carnaval pode ser praticado de diferentes formas – mesmo se passando no mesmo estado.

Os bloquinhos são uma parte fundamental do todo, com uma importância equivalente aos tradicionais desfiles. São nesses espaços que as pessoas se reúnem para festejar, transformando as ruas das cidades com uma energia contagiante. Hoje em dia, os primeiros bloquinhos já começam algumas semanas antes do Carnaval, tamanha a popularidade da ocasião.

Movimentação econômica

Do ponto de vista econômico, os bloquinhos também são fundamentais. A estimativa é que o Carnaval de 2025 movimente cerca de R$ 12 bilhões na economia nacional, com um aumento de 2,1%, em relação ao ano passado. Esses números consideram tudo relacionado a uma viagem, incluindo hospedagem, consumo, etc.

O Carnaval também costuma ser o período em que o país recebe mais turistas de outros países. Em 2024, foram quase 834 mil estrangeiros visitando o Brasil no mês de fevereiro, e as expectativas para 2025 seguem altas, visando um aumento de aproximadamente 4,8%, o que superaria o recorde estabelecido em 2018.

Jogos que sobreviveram aos séculos e continuam atuais

Nos dias de hoje, é comum que os jogos percam a graça rapidamente. Com a constante busca por novidades e experiências cada vez mais emocionantes, muitos jogos são rapidamente esquecidos após um curto período de popularidade.

No entanto, nem sempre foi assim. Existem jogos que resistiram ao teste do tempo, continuando a ser jogados e apreciados por gerações.

Esses jogos, criados há décadas ou até séculos, mantêm sua relevância e atração. Entre eles, a roleta se destaca como um dos mais icônicos, mas não está sozinha. Vamos explorar mais dois jogos que também sobreviveram ao longo dos anos.

Roleta: A emoção da roda giratória

A roleta é um dos jogos de azar mais conhecidos e amados em todo o mundo. Originária da França no século XVIII, a roleta combina sorte e estratégia, atraindo jogadores de todas as idades.

A expectativa que envolve cada rodada, enquanto a bola gira na roda, cria uma atmosfera de emoção e adrenalina. A simplicidade das regras, aliada à possibilidade de diversas apostas, faz da roleta um jogo acessível e envolvente.

Mesmo com o surgimento de novas formas de entretenimento, a roleta continua a ser uma presença constante em cassinos físicos e online, provando que sua fórmula clássica ainda encanta os jogadores.

Pôquer: O jogo de habilidade e estratégia

Outro jogo que resistiu ao tempo é o pôquer. Com raízes que remontam ao século 10 na China, o pôquer evoluiu ao longo dos séculos, ganhando popularidade em diversas culturas.

O jogo combina sorte e habilidade, exigindo que os jogadores leiam seus oponentes e tomem decisões estratégicas. O pôquer se diversificou em várias modalidades, como Texas Hold’em e Omaha, cada uma oferecendo uma experiência única.

A ascensão dos torneios de pôquer, especialmente na era digital, solidificou sua posição como um dos jogos mais jogados e respeitados do mundo, atraindo milhões de jogadores e espectadores.

Blackjack: A batalha contra a casa

O blackjack, também conhecido como 21, é outro jogo que sobreviveu ao longo dos séculos. Com origens que datam do século 17, o blackjack se tornou um dos jogos de cartas mais populares em cassinos.

A combinação de sorte e estratégia, onde os jogadores competem contra o dealer, torna o jogo emocionante e desafiador. As regras simples e a possibilidade de várias estratégias de apostas atraem tanto novatos quanto jogadores experientes. O blackjack também se adaptou ao mundo digital, com versões online que permitem que os jogadores desfrutem do jogo a qualquer hora e em qualquer lugar.

Jogos bons são aqueles que sobrevivem

Os jogos que sobreviveram aos séculos, como a roleta, o pôquer e o blackjack, demonstram que a essência do entretenimento pode transcender o tempo perduram na história. Enquanto muitos jogos modernos podem rapidamente perder seu apelo, esses clássicos continuam a oferecer diversão e emoção a jogadores de todas as idades.

A combinação de sorte, estratégia e a experiência social que esses jogos proporcionam garante que eles permaneçam relevantes, mesmo em um mundo em constante mudança. Assim, ao invés de buscar incessantemente por novidades, talvez seja hora de redescobrir a magia dos jogos que resistiram ao teste do tempo.

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